Capítulo 2

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Dante

Esconder os meus sentimentos por clarisse está sendo uma tarefa muito difícil pra mim, eu sei que ela ainda está traumatizada sobre o acontecido de anos atrás, por causa do cretino do Jackson e por isso não quero perder a sua amizade me declarando para ela.

Sempre que posso vou para casa dela com a desculpa de falar com Alberto, mas na verdade eu vou vê-la, quero saber se ela está bem? Se dormiu bem ou se precisa de alguma coisa, e hoje não foi diferente, em uma conversa que eu tive com o Alberto acabei descobrindo que o bolo preferido de Clarisse é de chocolate com recheio de chocolate branco e pedaços de morango, e como ia tomar café lá com eles eu fiz um para ela com todo meu amor e carinho, me deixando muito feliz por ela ter gostado, chego em frente a delegacia e vejo Eurico.

- Bom dia meu amigo.- Ele me saúda com um aperto de mão enquanto segurava um copo de capuccino com a outra mão quando eu paro ao seu lado.

- Bom dia Eurico! Cadê a Natália?

- Está de folga hoje.

- Vocês já se resolveram?

- Quem tem que se resolver é você e ela, pois eu não sei o que você precisa fazer para ela entender que você não a ama.- ele amassa o copo descartável que estava na mão e joga no lixo

- Eu já conversei com ela uma vez sobre isso, e deixei bem claro que o amor que posso da para ela é um amor de irmãos, eu a considero como uma irmã mais nova, nunca dei esperanças para ela de algo a mais.

- E por que ela não desencana de você?

- Eu realmente não sei.- suspiro.- você também já pensou em contar para ela que você gosta dela mais que amigos?

- Eu só não pensei como também já falei para que, mais infelizmente ela achou que eu estava brincando e não deu a mínima - ele fala frustrado

- Então mostre para ela que você gosta dela de verdade, faça algo que ela entenda que você não está brincando, algo que a deixe surpresa, quem sabe ela também não me esquece!

- Assim espero, eu vou fazer isso mais se ela não quiser irei deixar de lado e partir pra outra, mesmo amando ela.

- Tudo bem meu amigo, vai dá tudo certo no final - falo dando um aperto de mão em seu braço e fomos andando para a sala do delegado onde ele nos informa que vamos cumprir alguns mandatos, minha equipe sai da delegacia e vamos para o local informado e chegando lá fizemos como somos ordenados e não teve resistência da parte do indivíduo, depois de deixarmos na delegacia já era hora do almoço, paramos e fomos para o restaurante de sempre e depois que terminamos, recebemos uma denúncia de violência doméstica a quatro quarteirões de onde agente estava e depois de muito trabalho e perseguição conseguimos pegar o assassino que antes da briga com a esposa, já tinha matado uma jovem em um latrocínio que é roubo em seguida de morte, e quando estávamos todos reunidos em frente a delegacia quando nosso turno acabou, já trocados, sem nossos uniformes Paulo é o primeiro a se manifestar.

- Pessoal, o que acham de irmos até um barzinho e fechar a noite já que hoje é o nosso último dia de trabalho da semana?

- Claro, estamos precisando mesmo de algumas bebidas fortes e relaxar, o dia hoje foi bem tenso.- Hugo fala e o resto do pessoal acaba concordando também.

- E você Dante? Também vai?

- Não! Eu já tenho planos pra hoje

- Ah qual é Dante, vamos cara, vamos fazer como nos velhos tempos.

- Estou com o coração partido por sua culpa, então acho justo você ir me consolar Dante.

- Caramba, como vocês são chatos meu, tudo bem, tudo bem eu vou mas não vou demorar.- aviso fazendo eles comemorarem

- Beleza.

Saímos divididos em três carros diferentes e fomos para o barzinho mais badalado da cidade, eu não sei porque mais estava sentindo uma sensação estranha de que algo iria acontecer e não gosto de sentir isso.

- O que aconteceu Dante? Você está com uma cara estranha e todo tenso.- pergunta Eurico que estava sentado ao meu lado na cadeira do passageiro.

- Não é nada, só foi uns pensamentos que passaram na minha cabeça.- Dou um sorriso para ele sem mostrar os dentes.

- Tudo bem então. - fomos o resto do caminho em silêncio, estacionei meu carro em frente ao barzinho e descemos onde os outros fazem o mesmo, entramos no local e seguimos para duas mesas que estava no fundo, juntamos para formar uma só e sentamos e logo um rapaz veio até agente e deixou o prato da casa que era três garrafas de bebidas fortes e uma travessa de espetinho com uma salada de mortadela crua com limão e cachaça para a felicidade dos meus amigos, começamos a degustar dos aperitivos enquanto conversamos conversas banais e depois de uns três copos de bebidas, eu acabei esquecendo aquela sensação que estava sentindo mais cedo e comecei a entrar na onda dos meu amigos.




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