POV Emma
Assustei com o barulho da buzina do lado de fora de casa. Terminei de passar minha maquiagem, coloquei as coisas na bolsa e desci as escadas correndo. Passei pelo portão e saí sem ser vista.
- Emma!!! E aí gata? - Dylan estava no banco do motorista e me cumprimentou antes de pisar fundo no acelerador e sair cantando pneu.
- Fala aí Dy!! A gente vai buscar o povo?? - abri a janela e fiquei observando a cidade. Los Angeles sempre me encantou muito.
- Se você quiser, gata, a gente pode sair só eu e você mesmo. - deu uma piscadinha e voltou a atenção para o trânsito.
- Não, obrigada. - revirei os olhos. Dylan é um cara muito gato e definitivamente não é de se jogar fora, mas ele é um galinha e tudo o que renderia entre nós dois seria uns beijos, nada mais.
- Tem certeza. Eu posso ser muito convincente. - ele colocou a mão na minha coxa.
- Mais certeza impossível. - dei um sorrizinho e tirei sua mão de mim.
Pegamos a Sam e o Cody, que eram um casal, na casa dele e depois passamos na casa da avó do Brad.
- Não "veia", eu não vou levar o casaco. - ele saiu gritando e fechou a porta.
Entrou no carro e nos cumprimentou, em seguida Dylan partiu para a boate.
Ele nos deixou na porta enquanto o esperávamos estacionar sua Range Rover de estimação.
Ele voltou e passamos direto pela fila com convites VIPs.
Sam e Cody foram para alguns sofás no canto da festa. Brad, me puxou para o bar e eu levei Dylan comigo.
- O que vai ser Dylan? - Brad perguntou arqueando as sobrancelhas.
- Hoje eu não posso, cara. Volto dirigindo. - fez uma careta de que não estava feliz em passar a noite sóbrio.
- Pode beber Dy, eu levo o carro. - mesmo eu sendo menor de idade eu sabia como dirigir e não era barbeira, mas não tinha carteira.
- Tem certeza, gata? - não muita. Mas não vai ser a primeira vez.
- Tenho sim. Se diverte aí que eu vou lá fora fumar um beck e já volto. - dei um tapinha nas suas costas e fui abrindo caminho para a área de fumantes.
Sentei em um banquinho do lado de fora da boate e acendi. Não que eu seja uma viciada ou coisa assim, mas eu fumo maconha as vezes, socialmente.
Já tinha acabado e estava apenas sentada observando as pessoas e pensando na vida. Passei boa parte do tempo ali, não estava muito afim de beber ou me divertir no momento.
Até que um casal meloso resolveu sentar do meu lado. Eles começaram a se pegar e ficaram falando coisas fofinhas e chatas.
- Ai amor, vc é um chuchuzinho, te amo. - a menina que estava no colo do cara falou mexendo com a ponta do dedo indicador em seu nariz.
- Eu te amo mais - ele respondeu.
- Não, eu te amo mais - quando ela falou isso eu já estava ficando cansada daquela melação.
- Não, eu que te amo mais! - gritei. Eu não tenho paciência pra essas coisas. Levantei bruscamente assustando os dois e voltei pra dentro da boate.
Com um pouco de dificuldade de achar os meninos lá dentro, já que estava lotado. Encontrei-os virando uma tequila.
Dylan parecia estar bem, mas Brad já estava mais do que bêbado. Me aproximei chamando a atenção deles.
- Oooooi gatinha. - Brad passou os braços por cima dos meus ombros falando enrolado.
- Para de irritar a gata, seu retardado. - Dylan tirando Brad de perto de mim.
- Vamos embora porque vocês já estão bêbados demais e nem pegaram ninguém. - ri da cara deles. - Vamos achar o casalzinho e vamos pro carro. Ok?
- Tudo bem, gata. Mas saiba que você é uma estraga prazeres. - quando Brad foi levantar ele cambaleou e quase caiu, se não fosse por Dylan que o segurou, Brad estaria estirado no chão de tão bêbado.
Achamos Sam e Cody e fomos para fora com Dylan carregando o amigo chapado.
Peguei a chave e sentei no banco do motorista esperando todos embarcarem. Logo todos já estavam acomodados e eu dei partida no automóvel.
Passamos primeira na casa de Cody, deixamos ele e Sam e continuamos o caminho.
- Eu acho que vou vomitar. - Brad disse do banco de trás fazendo barulhos como se fosse colocar tudo pra fora. Dylan virou rapidamente para ele arregalando os olhos com uma expressão de raiva.
- NO MEU CARRO NÃO!!! PARA O CARRO AGORA EMMA!!! ESSE IDIOTA NÃO PODE VOMITAR AQUI. - Vi um posto de longe, onde tinha uma lanchonete conveniência e resolvi parar para que Brad pudesse vomitar á vontade. Ele desceu do carro e entrou direto junto com Dy para que o ajudasse.
Fiquei um tempo no carro mas estava com sede então desci e entrei na lanchonete para comprar uma água.
Abri a porta e o sininho que tilintava a cada cliente que entrava fez um barulho, que serviu para chamar a atenção do atendente que estava limpando o balcão.
- Bru
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Eat you alive
Teen FictionÉ matar ou ser morto. A grana já está em jogo. No mundo do crime ninguém está a salvo. A inocência da lugar a perversão, a delicadeza da espaço sexualidade. Nem o inferno pode os deter. O dinheiro os deu asas mas tirou deles o céu.