Café com açúcar?

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06 de junho de 2019.


  Suas mãos deslizam de minha cintura para meus peitos, ainda por baixo da minha camisa fina. Estou sem sutiã então ele tem um fácil acesso a eles. Uma das minhas mãos está em seu pescoço enquanto eu o beijo e a outra está em seus quadris.

  Ele beija meu pescoço e eu arquejo de prazer, meu corpo se arrepia a cada toque seu. Eu o puxo com mais força, querendo seu corpo totalmente em mim. Arranho suas costas e o vejo suspirar de prazer. Enrolo minhas pernas em sua cintura enquanto o beijo com mais intensidade. Ele abaixa suas mãos e tira minha blusa, descendo seu corpo ele beija minha barriga, meus ossos da lateral e sobe aos meus seios. Sua boca chupa o bico e minhas mãos agarram as cobertas da cama para eu não gema alto. Enquanto ele chupa um dos meus seios ele massageia o outro com sua mão.

  Pondero sobre fazer um oral nele, mas nem sei seu nome. Subo em cima dele e beijo seu pescoço enquanto tiro sua camisa, beijo seu corpo esculpido e dou pequenas mordidas. No estante seguinte já me vejo cavalgando nele, primeiro bem devagar enquanto rebolo em seu pau ereto em mim. E vou acelerando, ele arqueja e me guia pela cintura. Ele vai gemendo cada vez mais alto e percebo que vai gozar, acelero ainda mais. Tiro ele de dentro de mim antes que goze, deixando mais louco de desejo e um pouco de frustração. 

  Enquanto ele vai recobrando as força começo a me vestir. Falo que vou buscar um pouco de água e saio do quarto. Ele provavelmente vai dormir a qualquer momento então volto para festa. Agora somente resta poucas pessoas e som está tão baixo que quase não se escuta. Arrumo meu cabelo no espelho que fica no corredor e sigo para cozinha. Pego uma caipirinha que está batida em um liquidificador e sirvo em um copo para mim. 

  Sam ainda estava acordando, suas mãos gesticulam e vejo que deve estar contando alguma das suas histórias de viagem. Me aproximo sentando no sofá onde mais duas garotas estão, ela riem e acompanham a história.

-... Então eu acordei eu acordei nessa casa de praia. E pensei: como diabos eu vim parar aqui? - Enquanto ele fala vou lembrando daquele dia - E tinha um cara deitado totalmente pelado comigo e eu usava somente uma cueca. Você lembra desse dia, Barb?

- Lembro, eu acordei no jardim com um vestido florido.

- Ela não usa vestida floridos. - E eu concordo e todos começam a rir. - Eu não tenho ideia do que colocaram naquela bebida, mas nunca fiquei tão louco.

- Acho que o problema nem foi ficar louco, foi não lembrar de nada. - Digo rindo e todos acenam em concordância. 

  Levanto do sofá e deixo que continuem com assuntos sobre estar loucos e sinto uma figura me seguindo, viro e sou surpreendida. Era Mel.

- Desapontava em me ver? - Pergunta ela com um olhar intrigado e com uma das suas sobrancelhas erguidas. Mas apesar de tudo a garota ria, parecia estar se divertindo com a situação. 

- Eu pensei ser outra pessoa. - Digo sinceramente.

- O garoto desacordado na sua cama?

- Ele mesmo. - Ambas rimos.

   Enquanto coloco uma água no fogo para passar um café olho a garoto de canto de olho. Seus longos cabelos está preso em um coque acima da sua cabeça, porém algumas mexas se soltam e incrivelmente só favorece sua aparência. Seus olhos tem uma mistura que faz você passar os olhos rápidos, mas voltar para olhar melhor. São um castanho escuro com uma coloração marcante de amarelo. 

- Você está me encarando - Diz ela rindo. percebo que me encostei no batente da bancada da cozinha e que olhava diretamente para ela.

- Quer café ? - Pergunto virando as costas para ela. Faz bastante tempo desde que fiquei com uma mulher, e me via desejando ela. Queria passar meus dedos em seus lábios carnudos e rosados, e morde-los. Queria morder ela toda, duvidava que ela fosse tão inocente como tentava parecer. Suspirei alto e comecei a passar o café.

  Quando me viro para entregar uma das xícaras de café para ela, Mel passa sua mão pelo espaço entre minha cintura e meu braço. Seus olhos colados aos meus, mas ela não tinha nenhum olhar de malícia. Meu corpo ficou imobilizado e eu perdi a capacidade de falar quando seu braço roçou na minha cintura.

- Você esqueceu o açúcar - Diz ela pegando o pote que estava atrás de mim e começa a se servir, sem me olhar nos olhos. 

  Eu estava sendo totalmente uma criança, como poderia me sentir afetada tão intensamente por alguém que acabei de conhecer?

- Eu tomo sem açúcar - Minto, mas ela ri e percebo que ela não acredita então rio também.



Uma dose de amorWhere stories live. Discover now