Amor ou ódio?

Drogas, álcool e muito sexo

POV TONI

Sinto meu corpo esquentar, minha respiração falhar com a proximidade de cheryl, seus lábios me instigam e são realmente tentadores. Começo alternar o olhar entre os lábios e olhos de cheryl, ela roça seus lábios nos meus mas não os beija, o que me deixa frustada, leva uma das mãos para os meus cabelos e os puxa para trás sem delicadeza alguma me fazendo erguer a cabeça e forçando-me a encarar a imensidão que é aqueles olhos castanhos que estavam mais escuros que o normal. desliza seus lábios pela extensão do meu rosto como se trilhasse um caminho até o meu ouvido direito onde deixa um sussurro ali.

- Sua mãe não te ensinou que não se pode brincar com fogo? - cheryl falou em um tom rouco e arrastado.

eu sinto meu corpo estremecer por completo e sinto que à qualquer momento minhas pernas podem vacilar, me agarro com certa força ao balcão a trás de mim, prendo minha respiração tentando transparecer calmaria, mas por dentro me sinto em ebulição.
Eu fico imóvel e sem reação pela atitude repentina de cheryl me provocar tanto e de meu corpo ficar totalmente a mercê dela, isso nunca acontecera antes, eu sempre tenho o controle da situação e de certa forma me irrita um pouco.

- Cheryl vem aqui! - uma voz no fundo tira nossa atenção, eu não sei dizer exatamente quem é e nem me importa saber nesse momento.

Ela volta sua atenção para mim, segura com firmeza meu queixo e antes de sair me fita mais uma vez.

- Depois continuamos, Toppaz. - cheryl me fala com uma voz sensual, arrastada e extremamente sexy.

e simplesmente sai me deixando ali literalmente perdida no que acabara de acontecer.

- Oi Toni. - Vero se aproxima puxando papo - você ta pálida, aconteceu alguma coisa?

- Pálida? Eu? - respondo voltando minha tenção tentando disfarçar minha excitação - estou normal.

- Tentando mentir pra mim, tonizinha? - ela senta em um dos bancos próximo ao balcão com um copo de whisky em mãos e eu logo acompanho sentando também - Você ainda não entendeu que eu te conheço melhor que sua própria mãe? vai, desembucha garota.

- Tô com um problema.

- Que tipo de problema?

- Do tipo... - hesito - dos grandes...

- Isso ta me cheirando a mulher, tampinha.

e apenas dou um sorriso amarelo em resposta

- Ah eu sabia, sua safada! - e me da um leve empurrão - Me conta quem é a girl.

- Você não conhece - tento desconversar

- Para de graça, garota. - ela me fita séria.

- ai ta, ta, ta bom. - respiro fundo antes de continuar - Cheryl Blossom

- O que? - ela se assusta - a ruivinha que você sempre implica?

- Ah, não é assim, vai... - dou uma risada pra mim mesma - eu não implico com ela, é apenas brincadeiras.

- Você tá dizendo que pegar as roupas dela no vestiário enquanto ela toma banho e sair correndo deixando-a sem roupas e apenas com a toalha para cobrir o corpo, são brincadeiras? - beberica sua bebida - me lembre de nunca brincar com você.

descanso minha cabeça sobre o balcão com os braços ao redor.

- O que eu faço? - minha voz sai abafada.

- Isso é uma festa, não é? que lugar melhor que uma festa pra pegar uma pessoa.

- Eu não tinha pensado nisso.