Eu te amo

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 -Culpa sua que deixou ele ir. - lembrei e ele deu um beijo em minha nuca.

-Eu sei, mas é que eu estava com saudades de você também. - ele sussurrou em meu ouvido e mordeu o lóbulo da minha orelha. Me arrepiei todo.

-O gato sai e os ratos fazem a festa? - questionei me virando nos braços dele e vi seu sorriso arteiro. Era um sorriso sexy que abalava minhas estruturas.

Jongin passou seu nariz no meu pescoço e eu me arrepiei todo. Era um carinho sincero e também um toque íntimo que mostrava o quanto nos gostávamos. Ele foi subindo a carícia e roçou nossos lábios antes de tomá-los.

Começamos a nos beijar com amor e desejo. Fazia uma semana que não ficávamos nesse tipo de carícia e agora nos víamos desesperados por cada toque. Jongin tirou minha blusa e eu logo tratei de tirar a dele. Me ergueu pelas coxas e logo me vi em seu colo, com nossos peitos se tocando e causando uma sensação maravilhosa. Eu amava a sensação da minha pele tocando na dele.

Jongin caminhou comigo até nosso quarto e nos deitou na cama. Eu fiquei por cima. Não me fiz de rogado e comecei a rebolar em cima de seu membro. Nossos membros estavam despertando juntos com a fricção que eu causava.

-Soo... - Jongin gemeu meu nome e eu gemi de volta.

Levantei para que pudéssemos nos livrar dos panos que nos impediam de um prazer maior. Logo voltei a posição de antes, mas agora com nossos membros se tocando enquanto nos beijávamos. Jongin apertava minhas nádegas para poder me ajudar na fricção e eu gemia em seus lábios.

Ele apartou nosso ósculo e ficou por cima de mim em um piscar de olhos. Jongin passou os beijos para meu pescoço e começou a marcá-lo. Eu adora quando ele fazia isso. Foi descendo os beijos de acordo com as minhas pintinhas. Ele gostava de contar cada uma que eu tinha e isso só me fazia amá-lo mais.

Inverti nossas posições de novo e dessa vez eu que comecei a marcá-lo. Fui descendo os beijos para seus mamilos e logo Jongin gemia mais alto. Deixei seus mamilos rijos e comecei a direcionar meus beijos mais para baixo. A barriga dele começava a se contrarir.

Não quis torturá-lo e logo abocanhei seu membro, arrancando um urro de prazer do meu moreno. Eu não me fazia de tímido, porque já tinha superado essa etapa com Jongin. Somente com ele e para sempre com ele.

-Soo... - ele gemeu e eu levei três dedos até sua boca. Ele entendeu meu pedido e começou a sugá-los.

Jongin chupava meus dedos no ritmo que eu chupava seu membro. Quando percebi que já estava bom o bastante, tirei meus dedos de sua boa e levantei um pouco seu quadril, enquanto ele abria as pernas para que eu começasse a prepará-lo.

Enfiei o primeiro dedo na sua entrada apertada e continuei com seu falo em minha boca. Isso ajudava a Jongin, porque assim ele não sentia a dor da preparação. Enfiei os outros dois dedos de uma vez e ele agarrou meus fios de cabelo. Aumentei a intensidade da sucção, para aliviar os movimentos que eu fazia com meu dedo em seu interior.

-Soo... Eu vou... - ele não conseguiu completar a frase e logo seu líquido viscoso estava preenchendo minha cavidade bocal. Ele tinha gozado e eu engoli tudo.

-Espero que você não sinta tanta dor. - murmurei tirando a boca de seu membro e meus dedos de seu interior.

Saí da cama para buscar o lubrificante e o passei em meu membro naquele mesmo lugar, enquanto admirava o peito de Jongin subir e descer por conta do seu orgasmo. Quando percebi que meu falo já estava escorregadio demais, voltei para cama e fiz Jongin abrir as pernas.

-Me aperte pra aliviar a dor e qualquer coisa eu paro. - avisei e ele concordou.

Coloquei meu membro em sua entrada e comecei a penetrá-lo. Jongin arquejou e apertou meus braços, uma vez que eu estava por cima dele. Levei minha boca até seus lábios e começamos a nos beijar. Senti o aperto dos dedos do Jongin aliviarem e a pressão esmagadora em meu membro também. Sendo assim, comecei a estocá-lo.

Em um ritmo lento eu o estocava e via seu membro voltar a endurecer. Eu queria isso. Fui aumentando as estocadas até alcançar a próstata e quando a encontrei, me concentrei nela.

Jongin era uma bagunça sexy abaixo de mim e eu sorria travesso enquanto esperava que ele fechasse os olhos. Estoquei com mais força sua próstata e ele arqueeou as costas, gemendo mais alto e fechando finalmente suas órbes. Sorri e saí de dentro dele. Jongin estava entregue e provavelmente pensando que eu o faria ficar de quatro ou sentar em meu colo. Aproveitei enquanto ele ainda fechava os olhos e me posicionei em cima dele.

Com uma perna de cada lado do corpo moreno, segurei seu falo e sentei. Jongin na mesma hora abriu os olhos e me olhou preocupado. Eu sorri com muito esforço, porque não tinha sido preparado. Ele se sentou e começou a me beijar para fazer a dor inicial passar. Me agarrei a ele e enquanto dávamos nosso ósculo, rebolei em seu colo.

-Você é louco. - ele sussurrou rouco em meu ouvido enquanto segurava minhas nádegas e me ajudava a rebolar mais. - Mas eu estou amando. Ter tido você dentro de mim e agora estar dentro de você... -Nini... - gemi ao senti-lo beijar meu pescoço.

Ele então começou a me estocar. De primera já achou minha próstata, porque nossa posição ajudava. Ele me estocou cinco vezes no mesmo lugar e eu senti o orgasmo chegando. Contraí minha entrada para dar prazer a ele e Jongin segurou meu membro o masturbando. Me estocou mais duas vezes e então me contraí por culpa do orgasmo. Ao mesmo tempo que eu melava os dedos de Jongin e nossos abdômens, ele gozou dentro de mim. Tínhamos atingido nosso orgasmo juntos.

Jongin caiu na cama exausto e eu caí por cima dele. Estavamos ofegantes e esperando nossa respiração normalizar. Sorrimos um para o outro e ficamos nos encarando.

-Eu te amo. - segredei e ele apertou seus braços ao meu redor.

-Eu te amo, Soo. - ele declarou e eu me estiquei um pouco para que ele pudesse me beijar. Demos um beijinho acanhado e então ele saiu de mim. Gemi ao me ver vazio.

-Consegue levantar pra ir tomar banho? - perguntei.

-Aham... - ele concordou e levantamos com muito custo.

Fomos tomar banho e quando nos vimos limpos, nos enrolamos em nossas toalhas e antes de deitar na cama, trocamos os lençóis. Estávamos prestes a deitar e nos entregar ao sono, quando o celular do Jongin tocou.

-Alô? - Jongin atendeu sem olhar quem era. Ouviu um pouco e riu. - Fala pra esse chorão que estamos indo buscá-lo. Obrigado Jongdae-hyung. - e com isso ele desligou a ligação e olhou para mim rindo. - TaeOh acordou chorando. Teve um pesadelo e está chamando pela gente.

-Ahhh nosso bebê vai voltar pra casa? - perguntei animado e Jongin sorriu confirmando.

Como dois pais babões de primeira viagem, nos vestimos as pressas e saímos correndo do nosso apartamento até o estacionamento. Entramos no carro e Jongin dirigiu na maior velocidade permitida. Não demoramos a chegar até a casa de Minseok e Jongdae. Eles nos entregaram TaeOh choroso e pediram desculpas. Nós nos desculpamos por nosso filho dar trabalho, mas eles apenas alegaram que não foi nada. TaeOh era só uma criança de 3 anos agindo como uma. Nos despedimos e antes que entrassemos no carro, Jongin me passou um TaeOh adormecido.

-Quando ele dormiu? - questionei curioso.

-Quando eu o peguei no colo. - respondeu rindo. Abriu a porta do carro para mim e assim que se certificou de colocar o cinto de segurança em mim e em TaeOh, deu a volta no carro e assumiu o volante.

Não demoramos a chegar a nossa casa. TaeOh dormia como um macaquinho em meu colo. Com uma troca de olhares, Jongin e eu decidimos deixá-lo dormir junto com a gente na cama. Eu deitei do lado direito, Jongin no esquerdo e TaeOh no meio. Não nos preocupados em trocar de roupa, porque vestíamos nossos moletons de dormir.

-Fico tão feliz que ele tenha voltado pra casa. - confessei e Jongin nos puxou mais para si. - Obrigado por me dar essa família maravilhosa.

-Eu que agradeço por ter duas preciosidades pra mim. Sou o homem mais rico de alegria do mundo. Eu te amo Soo. Appa te ama, TaeOh.

-Eu amo você, Nini. - falei dando um beijo em sua mão e entrelaçamos nossos dedos. - Appa te ama, pequeno. - dei um beijo nos cabelos do meu filho.

-TaeOh ama appas. - nosso campeão murmurou e mais uma vez, Jongin e eu sorrimos como dois papais bobões.

O aplicativo Caronaê, que eu tanto temia, trouxe uma carona repleta de felicidades para mim. Perdi minhas anotações e meu celular, mas ganhei o homem que amo e o filho que sempre quis. No final não fui um azarado, mas sim um sortudo. 

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