Capitulo 2

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  Dean me envolveu em seus braços e deitou-se por cima de mim. Seus beijos começaram a ficar intensos. Eu segurava seu corpo junto ao meu. Os beijos tinham gosto de cerveja com licor  de morango, o que deixava tudo mais provocante.

  -Dean, estamos no meio do estacionamento.

  -Qual o problema?- ele perguntou tirando minha jaqueta e passando a mão pelos meus braços.

  -Isso aqui não é um reality show pornô- falei enquanto eu passava minhas mãos por suas costas e nuca.- Alguem pode passar por aqui e ver o que estamos fazendo.

  -Dane-se- Dean falou olhando nos meus olhos e abrindo o ziper da minha calça.

  -Dean...- falei dando umas risadinhas.

  -Não terminamos direito  o que começamos noite passada, e não quero que isso aconteça de novo- ele falou com um olhar muito malicioso.

  Eu tentava me sentar no banco, mas Dean segurava meu corpo nao deixando eu sair de baixo dele. Suas mãos passeavam sobre mim. Ele tirou minha camisa e passava seus dedos na alça do meu sutiã, deslizando até o meio dos meus peitos. Ele conseguia ser delicado e rude ao mesmo tempo. Eu comecei a tirar sua camisa e traze-lo para mais  perto de mim. Ele começou a me apertar com mais intensidade. Ele colocou sua mao no meu quadril, me deixando um pouco mais livre. Minha mao percorreu seu corpo ate chegar na sua calça. Sentia seus batimentos aumentarem quando resolvi segurar seu membro firmemente, mas fomos interrompidos por batidas no vidro. O mais rapida que pude eu tirei minha mao e a coloquei no banco. Paramos de nos beijar e olhamos para a janela do carro, onde vimos Sam nos olhando e logo virando de costas, com uma cara de vergonha, e se encostando no carro, em uma tentativa ruim de nos cobrir.

  -Qual é?!- disse Dean com uma cara de desgosto.

  -Desculpa.. atrapalhar vocês, mas Dean, recebi um telefonema dizendo que temos coisas pra fazer.

  -Essa hora da noite?- Dean conversava com Sam enquanto ele estava em cima de mim. Peguei a roupa mais próxima que estava perto e me cobri.

  -Eu acho melhor você me dar minha roupa- falei me sentando no banco e fechando o ziper da minha calça.

  -Sam, vai dar uma volta com a baixinha- Dean falou apontando para Deb que estava esperando encostada no meu carro.-Vao assistir um pouco daquelas coisas de nerd.

  -Dean!- Sam falou com uma voz firme e se virou novamente indo até o carro com Deb.

  Dean fez uma careta para Sam, que fez com que eu desse risadas, e então logo olhou para mim e me deu um beijo. Ele se sentou no banco de trás e colocou sua roupa enquanto eu me arrumava também. Saí do carro e arrumei meu cabelo no reflexo do vidro. Fui caminhando até Sam e Deb, que estavam com uma cara não muito agradável para mim. Acho que era porque eu estava demorando. 

  -Que foi, Deb?- perguntei sabendo que ela estava brava por eu sumir assim.

  -Odeio quando você faz isso e me deixa perdida- ela falou franzindo a testa e dando leves bufadas.

  -Acredite, esse cretino do meu irmão faz a mesma coisa. Noite passada ele me deixou sozinho e saiu com você- Sam falou olhando para mim.

  -Nao tenho culpa que isso faz parte da natureza humana- confirmei sorrindo.

  Dean veio caminhando até nossa direção. Todos olhavam para ele e começaram a rir.

  -O que vocês estão falando de mim?- ele perguntou confuso.

  -Nada...- Sam falou aguentando um risinho.

  Eu então olhei para Deb e Sam que olhavam desfarçadamente para as calças de Dean. Eu olhei para onde eles olhavam e logo vi o que tinha de errado.

  -Do que vocês estão rindo?- ele continuou entrigado.

  -As vezes, depois de uma quase transa no banco de trás, é bom fechar o ziper da calça- falou Deb caindo na gargalhada.

  Cheguei perto dele e puxei seu ziper, fazendo com que ele ficasse excitado com aquilo. Eu o olhei nos olhos e recuei. Seus lábios se contraiam e eu soltei um leve risinho de canto. Ele chegou mais perto e então pigarreou quebrando os risinhos que ainda estavam presentes.

  -Então... quem que ligou?- Dean perguntou olhando para Sam, que fez uma cara de quem não queria falar.

  -Se for o caso, a gente sai pra vocês conversarem- disse Deb vendo Sam.

  -Não meninas, não se preocupem. Eu e meu irmão só temos um assunto para tratar, mas acho que pode esperar- Dean falou passando o braço por cima dos meus ombros.

  -Dean, Bobby ligou- Sam falou um pouco nervoso.

  -Bobby? Bobby ligou mesmo Sam?- Dean perguntou rapidamente.

  -Não, foi a fada do dente- Sam respondeu com uma cara irônica, que fez com que Deb ficasse com uma risada intalada.

  -Ow, o papel das piadinhas ironicas daqui é meu- Dean disse apontando seu dedo indicador para Sam.

  -Podemos conversar direito, Dean?- falou Sam olhando com uma expressão muito séria para Dean.

  -Juh, espera aqui- Dean falou dando uma piscadinha maliciosa.

  Quando eles iam andando quando eu parei para pensar um pouco. Seria possivel? Eles seriam o que eu estava pensando?

  -Caçadores...- falei alto.

  -O que?- disse Deb.

  Dean e Sam que estavam caminhando ate o Impala, se viraram para nós novamente.

  -Como você sabe disso?- Dean perguntou dando leves passos, que praticamente nao saiam do lugar.

  -Me explica direito isso de caçadores? Julia?- disse Deb enquanto eu estava pensando.

  -Meu pai nao tinha um emprego digno. Nao foi a toa que morreu e nao se sabe como- falei olhando para Deb.

  -Caçadores... claro! Eu ouvi falar de caçadores, mas nao sabia que eram reais- Disse Deb tendo um estalo mental.

  -Nós caçamos tudo quanto é tipo de coisa. Desde demonios ate anjos- Sam falou olhando fixamente para Deb.

  Eles se aproximaram novamente.

  -Quem tem sangue de caçador sempre se encontra- disse Dean.

  Deb olhou seu relogio de pulso e fez uma cara de espanto.

  -Ok, sao 23 horas e ainda nao comecei a escrever as papeladas. Juh, voce pode me levar logo pra casa? Voce tambem tem mais o que fazer- ela disse me olhando com aquela cara de "precisamos conversar''.

  -Ok, ok. Dean, tenho que ir. Depois te ligo- falei enquanto eu chegava mais perto de Dean.

  Ele segurou forte minha cintura e me deu um beijo lento e intenso. Ficamos uns minutos ali, ate que ouvi Deb me chamando. Eu o larguei e segui andando ate meu carro...

50 tons de SupernaturalOnde histórias criam vida. Descubra agora