Problemas

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Flor On

Eu deixo o banheiro masculino e entro direto no feminino novamente entrando numa cabine aleatória. Eu me sento no vaso sanitário e respiro fundo.

Eu acabo de ter uma das melhores transas da minha vida, e sinceramente, não que eu tenha dado pra meio mundo, mais encontrar alguém bem dotado e que saiba fuder, Deus, é tipo achar água no deserto.

O toque, o beijo, até mesmo os movimentos dentro de mim. Perfeito. Tudo em uma alta qualidade de perfeição. Eu estou perplexa e sorrindo atoa.

Meu celular toca e vejo a foto da minha amada irmã aparecer já sabendo o que me espera.

- Oi Clarinha - Digo atendendo

- Eu te amuuuuu - Ela grita bêbada me fazendo rir - Onde você está? Preciso ir pra casa, já estou mal - Fala e eu reviro os olhos

Clara mesmo sendo mais velha sempre avacalha os rolês ficando bêbada, quando não é ela, sou eu.

- Me encontra na saída do camarote, já estou indo pra lá - Falo me levantando e caminhando até a saída do banheiro

Eu ando belo corredor e chego na enorme bagunça onde o funk tá tocando alto. Caminho até a saída e minha amiga Heloísa me puxa pelo braço.

- Tava procurando você sua louca - Ela diz e meus olhos se encontram com os dele novamente - Esse é Pedro um velho amigo meu que te falei - Diz e eu sorrio cruzando o braço

- Pedro Henrique - Ele me estende a mão dando um sorrisinho cafajeste. Queria que essa boca estivesse em outro lugar.

- Muito prazer lindo! - Estendo minha mão e ele a pega de forma delicada deixando um beijo singelo

- Sua mão está com cheiro de um perfume gostoso - diz me fitando enquanto Heloísa se distrai conversando com outro amigo nosso

- Os homens que eu pego costumam ter perfumes selecionados - Abro um sorrisinho enquanto ele morde os lábios

- Gostosa - Ele diz movendo os lábios sem emitir nenhum som

Sorrio safada e dou as costas andando rumo a saída. Eu encontro minha irmã agarrada a um homem e a puxo pelo short jeans.

- Ahh, sua loucaa - Ela grita e sorrio

- Cala a boca Clara, vamos pegar um táxi porque a bateria do meu celular já era - Falo e ela rir

Na saída ela sai abraçando todo mundo enquanto canta marchinhas de carnaval.

Gente, pessoa bêbada é foda viu.

Clara vai com a cabeça pra fora do táxi cantando todas as músicas que passam na rádio enquanto ainda sinto meu corpo quente. Aquele sorriso. Puta que me pariu.

Nós chegamos em casa e porteiro nos receber rindo já acostumado com esse tipo de teatro que eu e minha irmã fazemos todo final de semana. Nós pegamos o elevador e eu quase soco Clara quando ela aperta andares aleatórios do nosso prédio.

Chegamos no nosso andar destranco a porta o mais silenciosamente possível e quando consigo vejo a cena mais desagradável do mundo.

- Ahh, Gabriel - Minha mãe geme alto

- Alaaaaaa, nossos pais transam ainda Flor - Clara fala alto e só então nossos pais percebem nossa presença

- Caralho - Meu pai resmunga puxando uma almofada do sofá enquanto minha mãe rir se cobrindo com o forro da mesa

- Eu não acredito que vocês estavam transando em cima da nossa mesa de jantar - Falo horrorizada olhando pra baixo enquanto Clara retira seu vestido e vai pular na piscina de calcinha e sutiã

RocinhaOnde histórias criam vida. Descubra agora