Continuação de "A nova morada do morro".
O destino quando traçado pode até fazer curvas, mais no final quando duas pessoas estão destinadas a ficaram juntas por amor nem mesmo um exército consegue separar. Flor agora com seus 20 anos tromba por acas...
Ela é muito doidinha. E linda! Estou concentrado no trânsito enquanto ela está cantando todos as músicas que passam na rádio. São 08:25 da manhã, minha mãe provavelmente já foi trabalhar e meu pai já subiu pra boca, então vou leva-la até minha casa onde fica mais tranquilo. Na verdade acho que nem tenho as caras de levar Flor a um motel, essa cara de anjinha puritana, não tem como.
- Onde você mora? - Ela questiona fuçando seu celular
- Na Rocinha - Digo simples e de canto de olho vejo ela me olhar preocupada - Você nunca foi lá? - Questiono
- Não, é que, meu pai tem um pouco de medo - Ela assume parecendo preocupada
- Quer ir pra outro lugar? - Pergunto sorrindo mostrando que tudo bem mudar o trajeto, a favela realmente é perigosa as vezes
- Não, eu quero ir pra sua casa. E quem sabe depois você não me leva em um baile - Fala animada me fazendo sorrir enquanto paro no sinal
- Me da essa boca aqui - Peço com meu jeito mandão e ela sorrir se inclinando em minha direção
Eu dou um selinho em sua boca e sigo a caminho da minha casa. Eu entro na favela e vejo ela observando tudo como se aqui fosse um mundo paralelo.
- Esse morro não acaba não? - Ela questiona divertida
- Eu moro lá em cima - A informo
- Pedro, nós mal nos conhecemos, estou confiando em você - Ela diz do nada parecendo meio apreensiva
- Relaxa Flor - Falo e comprimento com a cabeça um morador
Eu estaciono em frente minha casa e descemos juntos. Eu pego em sua mão e destranco a porta da frente.
- Uau - Ela diz quando entra na minha casa - Que casão - Fala me fazendo rir
- Vamos pro meu quarto? - Questiono a abraçando por trás e ela assente me fazendo pegar no colo
Eu empurro a porta com pé e a coloco no chão. Ela mais uma vez observa tudo e me olha surpresa.
- Eu aposto minha bunda que você é filho único, quem tem um frigobar no quarto ? - Ela questiona rindo e eu me jogo na cama
- Super normal ué, e eu sou filho único - Falo ligando a televisão e ela vem se deitar do meu lado - O que foi? - Questiono quando ela fica me encarando
- Parece que nos conhecemos a séculos - Ela diz e eu sorrio
- Algum problema com nosso nível de intimidade? - Pergunto e ela nega - Sabe o que eu acho? - Digo e ela sorrir negando - Você tá com muita roupa - Ela gargalha
- É mesmo? E por que você não me ajuda a me livrar delas? - Ela atrevida se levanta quando vou pega-la
- Você quer mesmo brincar com fogo? - Questiono me levantando e tirando minha camisa a jogando num canto
Ela sorrir divertida quando caminho em sua direção.Ela até tenta correr mais eu pego pela cintura enfiando a mão direto na sua calcinha.
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