Paixão Irresistível - capitulo 25

437 20 2
                                    

Boa leitura amores!!!

Ela o segue pelo corredor e em sua mente muitas coisas se passam, por mais que ela quisesse que Sonia estivesse longe, não era com a morte. Eles chegam até onde Sonia estava e Beatriz paralisa a olhando.

"E não é que ela conseguiu sobreviver mais se depender de mim o Guilherme não vai te encontrar nunca". — sentenciou naquele momento em que a via naquela cama.

— Então, senhora essa é sua amiga? — e ela o olhou...

Beatriz sentiu o coração disparar, mas não iria deixar que ela fosse achada, não iria permitir que Guilherme voltasse para ela e que perdesse a sua chance.

— Na... Não, mas essa moça esta dormindo tão calmamente por quê?

— Ela esta em coma e pode ficar assim por anos e ainda esta grávida! — falou com pesar.

— Meu deus, que tragédia, espero que ela acorde logo. — falou fingida.

— Assim esperamos também, mas vamos embora, já que ela não é nada sua não posso mais permitir que fique aqui!

— Sim vamos. — o respondeu rapidamente mais de ir Beatriz olha Sonia por uma ultima vez com os olhos marejados e num sussurro disse: — Me perdoa.

— Oi a senhora disse algo? — o medico parou a olhando.

— Não! Vamos embora logo.

Eles saem da enfermaria e do lado de fora ela estende a mão para cumprimentá-lo.

— Muito obrigada pela atenção doutor!

— De nada senhora e espero que tenha sorte na sua busca!

— Obrigada, adeus.

Ela sai dali com um pouco de remorso, mas seu capricho por Guilherme era muito maior e ela o queria para ela então o melhor a se fazer era deixar Sonia ali e contar com a sorte para que ela nunca mais acordasse. Ela olhou mais uma vez para aquele hospital e depois de respirar profundamente seguiu novamente para a delegacia e ao chegar encontrou Guilherme.

—Então Beatriz a encontrou? — Ele diz aflito.

Beatriz se lembra do que tinha feito e por um momento se arrepende, mas decidiu seguir com seu plano.

— Não, Guilherme nada dela e você pelo jeito também não teve sorte né?

— Não. — Ele diz abaixando a cabeça deixando uma lagrima cair.

Beatriz se aproxima dele o abraça.

— A gente não pode perder a fé Guilherme!

— Eu sei, só que ta difícil! — respirou pesado.

— Eu sei que está difícil, mas vamos continuar as buscas! — falou com cinismo.

— Isso que me conforta. — a soltou.

— Então vamos para o hotel comer alguma coisa, trocar de roupa, descansar nem que seja um pouco!

— É melhor vocês irem mesmo, por aqui não a nada que vocês possam fazer por agora. — Diz o delegado.

— Sendo assim vamos, Beatriz!

Eles seguem para o hotel se instalam nos seus devidos quartos, tomam um banho, comeram algo juntos e depois cada um foi dormi, Beatriz demorou um pouco a dormi pensando em como conquistaria Guilherme, ela sabia que não seria fácil, mas não desistiria de tê-lo para si. Já Guilherme virou e revirou na cama pensando em sua amada e onde ela poderia estar e se estava bem, mas não conseguia achar um caminho e os pensamentos ruins começavam a somar em sua cabeça, foi difícil mais o cansaço o venceu.

(...)

Um mês havia se passado, Sonia já tinha ido para o abrigo e nada dela acordar, Joaquim sempre que podia aparecia no abrigo e ficava com ela. Ele se sentia responsável por ela sem ao menos a ter conhecido, já Guilherme ainda tinha esperanças que pudesse encontrar Sonia viva, mas já era quase impossível acreditar naquela possibilidade já que ela tinha sumido do mapa. Naquele momento ele recebia a noticia que as buscas tinham sido encerradas, ele não queria aceitar que sua amada estava morta, não era possível que agora que tinha encontrado o amor e vivido os melhores momentos de sua vida, ela era tirada de seus braços.

Ele sai da delegacia arrasado, se ajoelha no meio da rua e da um grito de dor. Beatriz que estava atrás dele, de imediato vai até ele e o tira do meio da rua e o abraça.

— Guilherme, não fica assim, eu sei que é duro, mas você vai ter que aprender a viver sem ela! — falou como se sofresse.

— Não da! — se afastou dela. — Você tem noção que eu nem pude me despedir da minha mulher? — desaba em lagrimas mais uma vez.

— Eu sei disso, eu também não pude me despedir da minha amiga, mas agora a gente tem que voltar pra casa. Nos não temos mais nada para fazer por aqui.

— Você tem razão eu preciso voltar, vou comprar nossas passagens para hoje ainda. — ele limpa as lagrimas. — Vamos para o hotel arrumar nossas coisas!

— Sim vamos. — falou mais aliviada por irem embora sem que ele tivesse mais uma chance de encontrá-la.

Eles seguem para o hotel, arrumam suas coisas e logo da a hora deles irem para o aeroporto, algum tempo depois eles embarcam, Guilherme não queria ficar naquele país por mais nenhum minuto e o voo foi silencioso, Beatriz o respeitou mesmo querendo conversar e dar o seu apoio. Quando chegaram Guilherme pediu para ficar sozinho e Beatriz foi para sua casa mesmo querendo ficar ali com ele, sabia que ele estava quebrado e precisaria de tempo para conquistá-lo.

Quando Guilherme entrou em casa começou a olhar a casa de um lado a outro, não conseguia acreditar que não veria mais a mulher da sua vida ali feliz do seu lado, tinham tantos planos juntos que foram interrompidos pela "morte! dela. Ele respirou fundo e subiu as escadas, entra no quarto e suas lagrimas começam a cair e em sua mente vem as ultimas palavras de Sonia "nunca se esqueça que o meu amor por você sim foi verdadeiro". Ele deita na cama agarra um porta retrato com a foto de Sonia e fica ali chorando ate que adormece.

(...)

E O TEMPO SE FOI...

Meses se passaram Beatriz e Guilherme estavam cada vez mais próximos, faziam tudo juntos e ela era seu apoio incondicional. Guilherme saiu da casa de Sonia, porém não quis vende-la simplesmente a deixou fechada e do mesmo jeito que estava antes da morte de Sonia, volta e meia ia lá recordar, já não doía tanto como antes, Beatriz tinha o ajudado bem a superar tudo o que tinha acontecido. Ele começava a olhar para ela com olhos diferentes não era mais como antes já tinham ate ficado algumas vezes e tudo que ela tinha planejado estava dando certo.

Naquela noite ele a convidou para jantar e ao chegarem no restaurante ela ficou deslumbrada com o lugar e sorriu animada o olhando.

— Nossa, Guilherme mais esse restaurante é lindo!

— Sim, é novo acabou de ser inaugurado e eu quis trazer você especialmente aqui! — falou com um sorriso no rosto.

— Hum que lindo! — sorriu acariciando seu rosto.

Ele a ajuda a se sentar em sua cadeira e senta frente a ela, queria dizer logo o motivo para estarem ali e sem pensar duas vezes disse:

— Beatriz, eu te trouxe aqui para te fazer um pedido, mais como eu não sou bom com palavras vou dizer logo, você quer casar comigo? — tira uma caixinha do bolso e mostra o anel.

Beatriz sentiu o corpo todo tremer e um sorriso enorme se formou em seu rosto com ela emocionada por finalmente tê-lo para ela.

— Sim! Claro que sim meu amor! — ela o abraça forte e o beija na boca.

Ele coloca a aliança no dedo dela e os dois se beijam mais uma vez, Guilherme queria acreditar que agora poderia ser feliz, tentando deixar todo o sofrimento para trás, mas será que ele conseguiria ser feliz com a Beatriz?

PAIXÃO IRRESISTÍVEL - NOVA EDIÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora