Uma paixão pode resistir a tudo e a todos? Hum esbarrão pode mudar todo o rumo de sua vida?
Uma historia adaptada nos personagens de Sonia e guilherme em beleza pura...
Essa foi a minha primeira historia escrita e aqui vou reeditar todos os capítul...
Eles dão um ultimo beijo e um abraço apertado e ele vai embora, ela fica observando ele sumir no corredor. e se perguntava o que o destino guarda pra eles? Será que eles conseguiriam por fim ficar juntos? Quanto tempo iria demorar ate a volta dele? Será que o amor deles resistiria ao tempo mais uma vez? Muitas perguntas e nenhuma resposta naquele momento em que o via ir embora.
Sonia ainda ficou ali por mais um tempo enquanto suas lágrimas rolavam por seu rosto, olhou o avião decolar e seu coração quase parou por não saber ao certo o que aconteceria dali em diante e muito menos quando ele voltaria. Ela foi para casa e quando chegou subiu direto para o quarto se pergunto o porquê de tudo aquilo e se questionava também porque ele não teve coragem de lutar ao lado dela e superar juntos aquele momento, o queria e tinha a certeza que o esperaria para sempre, mas o mundo caminha pra frente nunca se sabe o que se pode acontecer.
Ela chorou agarrada em seu travesseiro até pegar o sono, Eduarda que tinha visto ela chegar achou melhor deixá-la por um tempo sozinha e tratou de cuidar dos netos junto ao marido, mas as horas foram passando e ela se preocupou com sua menina que não aparecia e assim subiu para o quarto a encontrando dormindo, a cobriu e sentou ao seu lado beijando seus cabelos sabendo que ela sofria por aquele amor nunca dar certo.
— Vai dar tudo certo filha, você vai ver! — ficou mais um tempo ali com ela e logo a deixou deixando que aquele dia fosse embora.
Quando um novo dia nasce, Guilherme adentrava seu no apartamento e pega seu menino no colo mostrando a maravilhosa vista de sua janela, era realmente perfeito e ele o olha.
— Esse é nosso novo lar, até quando não sei, mas por enquanto vamos viver aqui! — ele olha novamente pela janela e se lembra dos momentos com Sonia, mas logo sua mente é povoada pelas lembranças de Beatriz e o sorriso que estava em seu rosto se apaga e ele deixa as lágrimas rolarem por seu rosto.
Seria difícil mais ele iria conseguir reconstruir seu coração para amar a mulher que era destinada a ele.
(...)
TRÊS ANOS DEPOIS...
O tempo passou voando e Sonia tocou sua vida em frente, estava um pouco cansada de esperar por Guilherme que sempre dizia que estava voltando e nunca chegava, ela passou a cuidar de seus filhos e seus pais. Guilherme se restabeleceu, vivia pra seu filho que era seu maior xodó e tudo pra ele, claro sentia falta dos filhos mais Sonia sempre mandava fotos e vídeos dos melhores momentos, mas somente deles.
Ele não sabia nada dela desde que foi embora, tentou algumas vezes fazer contato com ela mais ela não quis falar com ele, pois queria que ele se curasse dessa culpa e achava melhor não falar com ele e assim o tempo se foi deixando que feridas cicatrizassem e a vida seguisse seu curso. Num belo dia, Sonia levanta, toma um belo banho coloca seu melhor vestido de cor azul ate o joelho, um salto preto e cabelos soltos com cachinhos nas pontas, estava divina.
Ela sorri para a sua imagem e depois de pegar suas coisas ela sai do quarto e desce as escadas, no final dela seus pequenos correm pra abraçá—la assim que a avistam.
— Mamãe aonde você vai? — Lucas perguntou curioso.
— É mamãe aonde você vai? — Dominique também pergunta.
— O meu Deus tem dois policiais em casa? — gargalha. — Mamãe vai a uma reunião e mais tarde volta pra passar a tarde toda com vocês esta bom?
— Siiimm. — Eles dizem juntos e gritando.
— Agora vem da beijo na mamãe que eu tenho que ir! — eles a beijam e a abraçam forte. — O meu Deus quanto amor! — ela se levanta e vai saindo. — Tchau mamãe cuida bem deles!
— Tchau filha, boa sorte lá! — falou toda amorosa. — Eu cuido sim! — falou da cozinha.
Ela sai de casa e entra em seu carro, segue normalmente e quando olha a hora acelera mais um pouquinho pra passar no sinal ainda aberto, mas não da tempo e ela freia bruscamente. O carro que vinha atrás dela com o susto da freada, freia também mais não o suficiente e seu carro bate no dela.
—Era só o que me faltava! — rosnou brava. — Eu já estou atrasada!
Ela vê pelo retrovisor o cara saindo do carro e sai também, ela coloca uma perna fora e o cara já começa a olhar suas pernas sem conseguir evitar, quando ela sai de verdade ele fica encantado com tanta beleza, ela tira o óculos e diz:
— Você viu o que você fez?
Ele sai do transe.
— Eu nada! — falou logo. — A madame ai que não presta atenção no volante!
— Epa!! Pera lá, eu apenas parei no farol! — se defendeu.
— É, parou feito uma loca! — não mediu as palavras.
Sonia arregalou os olhos com a audácia dele, mas não tinha tempo a perder.
— Quer saber, eu vou chamar a seguradora melhor do que ficar perdendo tempo batendo boca com o senhor! — Ela se direciona ate o carro e ele não tirou os olhos dela, ela liga pra seguradora e volta a falar com ele.
— Você já chamou a sua seguradora?
— Não é preciso, a sua seguradora cobre tudo! — falou com certeza.
Ela gargalha.
— Mais o senhor esta muito enganado isso sim!
Ele respirou fundo sabendo que ela não daria o braço a perder e ele não tinha tempo a perder com ela e disse com raiva.
— Eu vou ligar pra minha seguradora e cada um paga o seu carro! — pegou o celular.
— Melhor assim, pois dinheiro não me falta! — ela olha no relógio e bate na perna. — O meu Deus e ainda por cima vou chegar atrasada na minha reunião! — respirou fundo.
— É e eu também vou me atrasar pra minha senhora!
Eles se olham um debochando do outro.
Um carro chega pra Sonia e outro para o homem e os homens da seguradora levam os deles e cada um segue seu caminho mais antes de entrar nos respectivos carros eles se olham, ele sorri de lado e ela coloca o óculos e entra no carro e sai. Uns minutos depois ela chega no restaurante e diz ao metre:
— Olá boa tarde eu vim pra uma reunião com o senhor Gabriel Cardoso, ele já chegou?
Ele olha na lista para ela.
— Hum, não ele ainda não chegou, mas eu vou te levar ate a mesa de vocês!
— Ótimo ainda bem que ele não chegou! — respira aliviada e o segue.
Ela se senta de costas pra porta e uns minutos depois ele chega, fala com o metre e ele mostra onde ela o aguarda e ele agradece indo até a mesa.
— Desculpe o atraso, mas eu bati no carro de uma doida e ainda me perdi! — chegou próximo já se justificando.
Ela sabia que já tinha ouvido aquela voz em algum lugar e quando o vê não acredita.
— Você?
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