Nunca param de voar

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Tu tinhas a opção de ser o meu remédio
A cura para o meu mal, a desesperança
Fostes a bússola para a minha perdição
Enquanto iludia-me com a tua bela dança

Deixaste-me aos pedaços, nas puras ruínas
Eu era um desiludido poeta a vagar pelo bar
A poesia fez posse da minha amarga dor
E me ofereceu, sem pestanejar, um lar

Querida, eu dançaria uma última vez contigo
Mesmo sabendo o dano que ia causar
Mas, poeta vive de dor e amor, calor e frio
As mentes literárias nunca param de voar

Rabiscos PoéticosOnde histórias criam vida. Descubra agora