A atuação e a realidade

18 2 0
                                    

Por uma busca infinita
Pela cruel nunca satisfação
Os homens estão acostumados
A serem inundados pela frustração

Hoje se tem
Amanhã já não satisfaz
A busca não é por melhor vida
É por quem tem mais

Bolsos cheios, glamour
Mas são os filhos da depressão
Porque estão em ruínas
Esculpindo a sina da dissimulação

A vida de aparência
Engana o todo, menos o farsante
Pobre, definha no silenciar
A cena se encerra com um final chocante

A atuação funde-se
Em uma dolorosa realidade
Os fins justificam os meios
A história repete-se pela humanidade

Somos escravos de uma ambição
Que nunca tem finalidade
Porque, esquece-se da alma
Que come e bebe de simplicidade
Corpos não tem quase nada
Se não a carga da vitalidade.



Rabiscos PoéticosOnde histórias criam vida. Descubra agora