Aquele homem, sem hesitar, começou a degustar cada detalhe dos meus lábios. Senti suas mãos acariciar meus cabelos, minhas costas e, logo em seguida, pousou a mesma em minha cintura. Eu estava o desejando, quando ele se afastou um pouco. Fiquei com medo de ser recusada, o que, de fato, nunca aconteceu comigo.
- Acho melhor a gente parar por aqui, não quero ser obrigado a te comer em frente dessas pessoas. -, disse com um sorriso malicioso no rosto.
- Me desculpe por isso. Você é casado, eu já vou indo. Foi um prazer conversar com você. -, disse dando um sorriso simpático. Quando estava me virando para voltar à sentar com David, o tal homem me puxou, pela cintura.
- Você não está entendo onde eu quero chegar, não é mesmo? -, eu assenti em reprovação, não estava entendendo nada. - Eu quero passar essa noite com você, mas não aqui. Vamos para algum lugar, comigo. -, meu estômago gelou, quando ouvi o homem dizer aquilo. Logo, eu tratei de abrir um enorme sorriso à ele.
- Eu aceito. Mas, antes, preciso saber de algo. -, ele assentiu, esperando a pergunta. - Qual o seu nome?
- Meu nome é Finn. Finn Wolfhard. E o seu nome, qual é, linda moça?
- Angel. -, minha vontade era falar o meu nome real à ele, mas não podia. Era apenas por uma noite.
- Tudo bem. Vamos? -, ele perguntou estendendo a mão para mim. Eu assenti e abri um sorriso tímido.
<···>
Finn e eu fomos para um motel. Quando estávamos à caminho do mesmo, não parávamos de trocar olhares um para o outro, dar alguns selinhos demorados, não parávamos de sorrir. Isso literalmente nunca acontecera comigo, nunca senti essa sensação, de, borboletas no estômago, isso é algo novo para mim.
Não sei qual é o meu sentimento, quando olho nos lindos olhos negros de Finn, mas eu sei de uma coisa, eu não quero que esse sentimento acabe tão rápido. Agora eu estou aqui, deitada em uma cama extremamente confortante, esperando Finn acabar de tirar suas roupas.
<···>
Os dedos de Finn começam a subir pelo meu vestido, e, minha respiração começa se acelerar. Suas mãos grandes, estão me ajudando a retirar o vestido delicadamente, seus olhos, agora, estão à procura dos meus. Nos entreolhamos e ficamos um tempo em silêncio.
- Está pronta, linda? -, ele pergunta com o tom de voz sedutor, juro que já estou gozando, apenas ouvindo sua voz.
- Bom, se eu não estivesse quase gozando, diria que não. -, digo sem pensar muito bem no que eu acabara de dizer. Meu Deus, olha o que esse homem está fazendo comigo.
Finn deu uma risada e começou a beijar meu pescoço, em seguida, começou a dar beliscos delicados em meus mamilos - o que me fez dar um gemido muito alto-. Logo depois de alguns beijos, ele pegou a camisinha.
- Ei. Você não vai precisar disso. -, digo a ele, com um sorriso no rosto. - Eu uso a pílula. Você sabe, por conta do trabalho.
- Entendi, linda...isso é bom, muito bom! Mas, posso te fazer um pergunta antes? -, assenti passando as mãos pelos cachos de Finn, enquanto ele se aproximava de mim. -, Você gosta desse trabalho? Gosta de transar com caras, sem ter nenhum sentimento por eles, não se sente abusada?
- Finn, eu não gosto. Mas, eu preciso fazer isso, é minha obrigação. Podemos falar disso, uma outra hora, por favor? - ele concordou. Eu realmente odeio esse trabalho, se eu pudesse saía dele o quanto antes. Mas, não posso.
Finn jogou a camisinha no chão e deitou sobre mim, beijando meu lábios. Com as suas grandes mãos ele começou a acariciar lá dentro, e eu, não pude conter, dei um leve gritinho. Ele era impossível. Nunca ninguém levou às mãos em minha vagina, eu não deixava, porque acho algo meio privado. Agora, ele colocou dois dedos sobre a minha vagina e eu não consegui conter o orgasmo.
- Linda, ninguém nunca te tocou?
- Não é porque eu sou uma prostituta, que vou deixar de ser um pouco santa. -, disse aos risos. - espera. Você não gostou?
- Pelo contrário, eu gostei. Eu fui o único. Agora, podemos começar? -, ele estava com um olhar malicioso. Aquele homem era um deus, isso eu tenho certeza.
- Sim, senhor.
<···>
Finn colocou seu pinto dentro de mim, e, logo em seguida, começou a cavalgar devagar. Seus dedos faziam massagens em meus seios, meus lábios se entreabrem a cada detalhe que ele faz com as mãos. Finn está descendo, dando selinhos em todo o meu corpo, então, ele para e fica em frente, tentando descobrir se vou deixar ele fazer isso ou não. Eu assenti em concordância, passando as mãos pelos seus cachos e ele dá um leve sorriso malicioso.
- Quero sentir seu gosto, linda. -, ele disse olhando para mim.
- Com prazer, Wolfhard.
Ele começou a passar sua língua na minha vagina, até chegar ao meu clitóris e descer pela minha uretra. O grau mais alto da minha satisfação sexual, se atingiu.
-Quase lá, linda. - Finn disse, tirando os lábios de dentro de mim, e, em seguida, colocou-o novamente.
- Finn, aí meu Deus! Estou chegando...quas..- não consegui terminar a frase, pois gemi alto demais quando Finn deu mais uma lambida. Nunca tive um orgasmo igual à esse.
- Eu adorei sentir seu gosto linda, e acredite, quero sentir mais vezes-, ele disse deitando do meu lado.
Estávamos respirando em sincronização. Meus cabelos estavam estendidos pela cama e Finn estava com sua mão pousada em minha cintura. Finn era incrível. Sentir o seu toque, sua pele levemente áspera e macia ao mesmo tempo roçarem sobre meu corpo, sentir ele era incrível. Mas, eu sabia que isso só iria durar por uma noite, por esta noite. Ele é casado, tem uma vida, uma família e eu sou apenas uma mísera prostituta, sem família, sem um homem, sem ninguém.
O que a vida lhe dá quando você perde tudo? Quando perde sua dignidade, seus entes queridos, sua casa, tudo. Finn apareceu na minha vida de uma hora, para outra, não seria possível isso ser apenas uma coincidência. Talvez seria o destino. Eu não posso perdê-lo agora, quero descobrir quem ele é. Finn pode ser um mistério, e eu, vou desvendá-lo.
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Love destroyed. - Fillie
RomancePara uma prostituta como eu, nunca pensei em ter um amor, em ter alguém para me fazer feliz, alguém para simplesmente estar ali do meu quando, enquanto eu chorava. Mas, de uma hora, para outra, minha cabeça virou de cabeça para baixo e eu tive a cer...