Vamos dar um jeito!

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    – Finn? -, eu perguntei assustada. Ou era o ele ou eu estava bêbada demais.

    – O próprio, linda. Podemos conversar? Pessoalmente?

     – O que? Olha Finn, eu não quero mais satisfazer o seu desejo, você é casado. Foi bom passar aquela noite com você, mas não posso fazer isso.

     – Mas não é isso que você faz no seu servicinho, Angel? Satisfazer o desejo de homens casados, ou eu estou enganado? -, como ele disse  isso para mim, tudo bem que era verdade. Mas, com ele era, diferente.

     – Sério isso? Finn, com você é, é diferente. Eu gostei de você. -, eu estava gostando dele mesmo?

      – Gostou mesmo? Então me conte, qual o seu medo, linda? Te vejo na casa noturna, quinta feira, às 22:00H. Até breve, Angel. -, ele só disse isso e desligou? Qual é o problema daquele homem?  

    Essa noite foi muito louca, tudo começou com um copinho de tequila e acabou, com uma, ligação do homem que mudou minha vida de cabeça pra baixo. Não sabia o que pensar ou como agir, por isso, peguei minhas coisas e fui para casa. Estava cansada daquela festa, percebi, que, nada mais me satisfazia, a não ser Finn Wolfhard. Ele se tornou minha droga preferida, uma da qual, eu nunca tinha provado antes, mas que, acabara de me viciar e queria usá-la todos os dias. - e ficar  muito chapada, devo acrescentar. - Eu queria Finn, mas sabia que não podia tê-lo, jamais teria, mas, de fato, não conseguia mais me afastar daquele homem perfeito com os cabelos bagunçados de um modo perfeito e com aqueles olhos negros brilhantes.

    Chegando em casa, caminhei até o quarto, acendi a luz e tirei minha sandália de salto, e, me joguei na cama. Não estava nada animada para retirar a minha roupa e a maquiagem. À quem eu queria enganar, eu não estou animada desde que o dia começou, não consigo parar de pensar nele, tudo nele  me chamava atenção, eu estava definitivamente perdida.

    

                      <···>

   O domingo passou num piscar de olhos, eu dormi a tarde inteira e assisti filmes de comédia romântica de noite. Comi feito uma louca, chorei, dei risada. Na segunda-feira, fui almoçar com David, conversamos sobre coisas importantes, entre elas ‘um jantar de negócios’ na casa de um homem muito rico, que pode ajudar David na casa noturna. Quando chegou a noite, eu fui para mais uma daquelas minhas noites agitadas, transei com uma homem que suspeito ter uns quarenta anos. Logo depois, fui para minha casa e tive uma boa noite de sono. Na quarta fui ao shopping com um cliente, ele queria me dar uma joia, - eu queria recusar, mas não podia, ele era meu cliente. - então eu fui. Comemos em um restaurante perfeitamente lindo que havia no tal shopping. Assim que acabei o passeio com meu cliente, fui para casa. Chegando lá, me joguei no enorme sofá branco, que ocupava a minha sala, peguei meu celular e me deparei olhando para o número de Finn. Queria ligar para o mesmo, mas não podia, não devia. Passei maior parte do tempo, pensando em Finn, pensando se ele amava sua esposa e tentando decifrar o porquê dele querer me encontrar na casa noturna, na quinta. David me ligou, avisando que essa noite eu poderia ficar em casa, porque a clientela estava baixa, por conta da tempestade, que estava dando, aquela noite. Aproveitei e fui dormir cedo, querendo ou não, eu estava extremamente ansiosa para ver Finn na quinta-feira.

    O dia esperado chegou, e, eu estou animada, ansiosa, feliz...nervosa. Sim, nervosa. Acho que ver Finn hoje, não vai ser algo bom, ele tem aquele jeito que sabe controlar tudo apenas com um olhar, com um sorriso malicioso e como eu sou fraca, perderia para ele.  

    Coloquei um shorts curtinho preto, uma regata rosinha, prendi meu cabelo em um coque frouxo e fui preparar o almoço, porque Sadie vai vir passar o dia comigo. Preparei um macarrão de forno, fritei algumas batatinhas e fiz um suco de maracujá - direto da fruta.

Love destroyed. - FillieOnde histórias criam vida. Descubra agora