capítulo 4

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Henri narrando:

Que espécie de cara chama a garota pra sair quando ela está agradecendo por ele ter sido um cavalheiro com ela?
Só Henri mesmo.
Deixem eu me explicar. Foi mais forte que eu, quando vi as palavras já estavam saído da minha boca.
Bom o fora provavelmente vem por aí.

- claro!!!
Oii ??? Ela aceitou... sério? Ganhei minha noite. Assim espero.
- ok. Quer que eu te busque em algum lugar?
- melhor nos encontrarmos em algum restaurante ou coisa do tipo.
- tudo bem. Te mando o endereço de um por mensagem, as 20:00 pode ser?
- pode sim!
- até lá então.
- até.

Preciso avisar isso ao John!
Eu comentei sobre a garota linda que acompanhei até o hospital. Ta é tudo bem adimito que eu fiquei pensando demais nela. Mas é que sou homem e a Cassi é maravilhosa.
Vou até o escritório do meu amigo e Já chego soltando.
- sabe a Cassi?
- a garota que você salvou e blá blá blá.
- pois é! Não eu não salvei ela. Mas enfim... ela me ligou para agradecer, e agora temos um jantar marcado.
- Ela que te chamou?
- Não... não eu que fui oferecido mesmo.
- ah... novidade Henri o pegador.

Chego ao restaurante do qual mandei o endereço para Cassi as 19:40, não que eu seja pontual claro que não. Na verdade eu não sei por que que eu cheguei tão cedo. Quando dá por volta de 20:05 vejo ela entrando pela porta do restaurante. Observa as mesas até encontrar a que estou e dar um grande sorriso. Um garçom chega perto dela provavelmente querendo atender ela. Ela diz algumas palavras e ele sai. Então ela vem na minha direção.

- Boa noite!
- Boa noite!
Ela sentasse na cadeira a minha frente! Ela esta simplesmente linda! Usando um vestidinho preto colado a seu corpo, os cabelos castanhos encaracolados soltos. Dando um ar de mulher independente, coisa que eu não sei se ela é ainda.

- Mais uma vez obrigada por ter me ajudado no dia do acidente.
- claro. E como você está?
- estou bem melhor! Obrigada.
Conversamos mais um pouco sobre nossos gostos, musica, livros favoritos de cada um. Pedimos o jantar. Enquanto esperamos ela diz...
- Então Henri costuma sempre salvar as moças por ai?
- só quando "as moças" me chamam muito a atenção.
- mesmo estando deitadas quase sem vida nos asfalto?
- principalmente essas Cassi.
- ah...
-então Cassi? Você é daqui mesmo de Nova York?
- de uma pequena cidade. Aqui perto.
- hum...
- e você?
- sou daqui, nasci e me criei aqui.
- o que você faz da vida?
- sou advogado, trabalho em um escritório. E você?
- comecei um estágio como bibliotecária na biblioteca nacional recentemente. Na verdade no dia do acidente eu estava indo para meu primeiro dia de trabalho.
- que barra em.
- pois é. Mas eles entenderam e ficou tudo bem.
- que bom.
- ah e eu estou cursando letras. Último ano.
- interessante, comprometida?
- sim! Com a minha vida!
A conversa com Cassi foi bem boa e interessante. Descobri que ela gosta de ler romances. Gosta de filmes de romance, quer ser escritora de romances. E adivinhem uma coisa. Ela não quer um romance na vida dela. Pois é, contraditório né? Segundo ela. "Os livros nos mostram claramente como o amor é, e na vida real nunca funcionaria perfeitamente como nos livros".

Durante toda a noite os olhos dela me fitavam, o sorriso, a jogada de cabelo no ar, os movimentos suaves, a conversa que sai fácil de ambas as partes, isso me deixava excitado. Tudo bem, é! Isso me torna um pervertido, mas e dai? Ela ta demonstrando interesse. Ao menos quando as mulheres mostram interesse em mim elas fazem isso.  

- Então Cassi, aceita uma carona?

- Não tem necessidade, pego um táxi.

-De maneira alguma, te deixo em casa.

                   

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