Capitulo 15

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O ruivo bem que tentou acompanhar a loira mas a garota fora totalmente diplomática ao enfatizar que precisava de tempo. Sozinha e, principalmente, longe dele.

Tempo este que Gaara não sabia esperar. Afinal ele sempre teve tudo que queria na hora que queria. Mas Ino sempre fazia as coisas a contra gosto do ruivo e ele, ironicamente, cedia sem ao menos pensar. Só que ele não relutara em lhe fazer um único pedido.

– Dê me seu número de celular.– A voz estava carregada de magoa.

Ino nada respondeu apenas pegou o aparelho estonteante do ruivo e adicionou a sua lista de contatos seu número como "Yamanaka", fria como o gelo.

Ela não deu tempo para o ruivo ou qualquer outra pessoa impedi-lá. Saindo desembestada em meio as pessoas ela estendeu a mão tomando o primeiro taxi que viu pela frente. E dali sumiu da vista de todos.

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No terceiro andar da The Pink era onde Itachi "morava" quando passava a noite inteira na boate.

O moreno estava com boa parte da camisa de linho branca aberta dando a visão do torso bem definido. Sentado em sua imensa poltrona de couro ele estava largado enquanto assistia televisão. As pernas totalmente abertas davam o ar de que era ele quem mandava em tudo aquilo. E realmente mandava.

Pegando um pouco de whisky envelhecido ele ia se servir quando escutou batidas na porta. Sem vontade de se levantar o moreno apenas murmurou um "entre". Mas assim que a porta se abriu ele se ajeitou imediatamente surpreso pela figura feminina que adentrava a sala.

Céus o coração do moreno só faltou sair pela boca ao vê-la tão linda, porém na face da loira a tristeza se estampava.

Mas do que depressa Itachi se levantou aproximando-se de Ino.

– Ino? Bem o que faz aqui? Desculpe quero dizer e bom ter você de volta.–Ele estava embaralhado com as palavras apesar da voz rouca soar confiante.

– Eu preciso de você, da sua ajuda Itachi.– A voz manhosa dela era deveras excitante. Ouvi-lá dizendo que ela precisava dele.

 

– Diga o que precisa, farei tudo por você.- Ele não demonstrou um nota de interesse na frase, apesar de por trás de tudo aquilo haver a maior luxúria.

– Minha mãe morreu e..– Ela não conteve as lagrimas. Em um pedido silenioso de amparo ela o abraçou com força.

Ele sendo bem mais alto que a loira a aninhou em seu colo enquanto tentava digerir os fatos, afinal havia visitado a mãe da loira a poucas semanas e a mesma aparentava estar bem.

– Céus eu não sabia, meus pezames, Ino. Eu estou aqui, saiba disso.– Ele disse calmo enquanto a encarava no olhos, já sentado no sofá, com ela em seu colo. E no mesmo instante Ino pareceu se acalmar

Porém Itachi não a soltou continuou ali abraçado a ela sentindo o doce perfume de rosas.

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