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Victoria Ferrara

Dois meses depois...

Tenho feito meus tratamentos, e a cada dia venho melhorando umas das coisas que o médico não esperava pois o meu câncer era de uma etapa gravíssima. Sérgio tem sido excelente me acompanhando em cada consulta, e se importando em cada vez que sinto alguma coisa. Claro que se eu respirar bem fundo é capaz dele chamar uma ambulância o que estar me irritando bastante. Meus irmãos sempre me visitam com medo também de que eu me quebre e sempre falo que não sou feita de porcelana. Eles me ouvem? Não, nunca.

-Homens são assim Victoria. - Chloe diz olhando uma bolsa da Gucci na vitrine.

-Erik é tão protetor. Tem que ver quando Alessa diz que vai fazer dever com algum amigo. Ele só falta dizer que vai colocá-la em algum internato. - Gracie diz apontando para uma loja da Louis Vuitton.

-Esses dias tive uma tonteira, se eu não pegasse o celular a tempo ele ligava pro hospital. - digo ao entramos na loja e as duras me param me analisando. - O que foi?

-Estar grávida Victoria! - Chloe exclama tão alto que as vendedoras nos olha.

-Eu pensei só não tive coragem de gritar. - Gracie diz sorrindo e olho para as duas balançando a cabeça em negação.

-Vocês não tomaram remédio só pode. O médico disse que minhas chances eram mínimas por causa dos remédios, dos tratamentos...

-Mas não impossível Vic! - mais uma vez ela grita me dando uma vontade imensa de batê-la.

-Quer parar de gritar. Estamos chamando atenção.

-Não! Nem parece aquela mulher louca que levou eu e minha irmã para uma boate e dançamos loucamente sobre o palco. Jamais esquecerei esse dia.

-Aquela Victoria existe só que a domino se não farei muita besteira. Naquela época eu não me importava com minha vida. Eu só queria me afundar, e afundar.

-Vamos parar com esse papo triste. Chloe para de gritar.

-Podemos parar com o papo triste agora parar de gritar impossível... somos ricas. - Chloe diz animada e passa nossa frente indo olhar os sapatos e inúmeras bolsas que tem a nossa frente.

Meu celular toca com o nome de Sérgio na tela e me afasto indo atender.

-Estou em uma loja com as meninas. - aviso e me surpreendo que eu esteja fazendo isso. Sempre odiei seguranças a minha volta, e todo momento Danilo me ligava perguntando aonde estava mesmo ele sabendo. Agora com Sérgio é natural. Não me sinto pressionada a dizer aonde estou.

-Estou com saudades. - sorrio com sua declaração me sentindo uma boba.

-Também estou. Já já volto e almoçamos juntos.

-Pode se divertir. Aproveite o dia. Sempre fica em casa.

-Deve ser porque a companhia é muito interessante. - sua risada preenche meus ouvidos me causando arrepio bom por todo meu corpo.

-Eu te amo.

-Eu mais ainda.

-Victoria deixa de melação e vem fazer compras com a gente! - Chloe grita e mais uma vez Sérgio rir.

-Vai lá. Sua cunhada é doida.

-Beijos. - finalizo a chamada indo até as duas que tomavam champanhe. -Chloe qual seu problema?

-Senhorita Ferrara? - uma pessoa me chama e me viro vendo um homem com um buquê de rosas vermelhas em mãos.

-Sou eu. - me pronuncio e ele me entrega o buquê pedido que eu assinasse. Assim que dou uma gorjeta ele se vai. Pego o pequeno cartão e abro já sorrindo.

Me descobrindo no amor Onde histórias criam vida. Descubra agora