Me descobrindo no amor

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Amanda Gentile

Dois dias depois...

Foi difícil deixar o hospital e saber que meu marido ainda não tinha acordado. Mesmo com a médica dizendo que ele logo acordaria, é realmente complicado ficar em paz pois ele é o amor da minha vida. Com tudo que estar acontecendo, tive que deixar uns cinco seguranças russos na porta, e disse que qualquer ameaça que aparecesse eles podiam matar. Eu não posso da bobeira, não mesmo.

-Mamãe descansa um pouco. A senhora estar cheia de olheiras.

-Eu já disse que irei tomar banho, comer algo e voltarei. Pronto.

-Mãe concordo com Millie. Papai estar bem. Acho que deveria descansar.

-Se fosse Gael? E se fosse Frantesca lá no hospital? - pergunto seriamente para os dois. -Estão calados porque se colocaram no meu lugar. Antes de falarem algo se coloque no lugar da outra pessoa, e pensem antes de dizer alguma asneira. Estamos entendidos filhotes?

-A senhora é bem grossa. - Millie resmunga e me viro partindo para meu quarto. Tomo um banho rápido quando recebo uma mensagem de Fernanda, dizendo que Dylan tinha acordado. Coloco a roupa às pressas, e desço pegando apenas uma maçã na cozinha ou cairei dura. Entro no carro com Enzo ao meu lado pois minha filha teve que ir buscar os filhos na escola.

Aperto o pé no acelerador, e quando ultrapasso o sinal verde com adrenalina correndo em minhas vezes Enzo aperta meu braço.

-Mãe assim a senhora irá nos matar. - Enzo me repreende. Esse menino não puxou a mim mesmo.

-Parece que nem me conhece querido. Mamãe sempre toma cuidado.

-Conhecer eu conheço mas nunca me esqueço que a senhora já bateu o carro me levando pra escola.

-Minha intenção era atropelar aquela maluca da sua professora que estava dando em cima de seu pai.

-Mãe!

-Sua vó que me ensinou ser sincera. - sorrio quando estaciono o carro e saio correndo para o quarto de Dylan, contudo vou diminuindo os passos ao ver um homem com uns trajes meio militar entregando um papel para meu marido.

-Dylan? - pergunto na mesma hora que o vejo, esconder o papel embaixo dele. - Quem você é? - pergunto olhando diretamente para o homem que me encara sem saber o que responder.

-Stella deixe...

-Quem você é?

-Tenho que ir senhora. Senhor Gentile esperarei sua resposta.

Ele se vira indo embora, e olho para meu marido que estar com um olhar que estar me escondendo alguma coisa.

-Que papel foi esse Dylan? Nem adianta dizer que é nada, eu sei que estar me escondendo alguma coisa.

-Não posso falar nada ainda stella. Não posso mesmo.

-Pessoas vão morrer?

-Segredos virão a tona. - ele diz e de um jeito aquilo me deixa tensa. Me aproximo dele e beijo sua testa feliz por estar bem.

-Fiquei preocupada. Foi o único que demorou a acordar.

-Já disse que sempre sou o último, pois sou triunfal. -brinca e rio pela sua palhaçada.

-Nem no leito toma jeito.

-Na verdade queria um jeito seu lá em casa, na nossa cama, bancada da cozinha, sofá... - diz de forma maliciosa com sua mão apertando minha bunda.

-Posso ser sua enfermeira o que acha?

-Vocês não dão um tempo mesmo em. - Fernanda resmunga porém assim que ver o irmão seus olhos marejam com um sorriso nos lábios. Ela o abraça e ele implica dizendo que estar dolorido. -Pra me abraçar estar doendo agora para falar de safadezas com Amanda estar tudo bem.