Lake House

Mais de você - 03

"Se isso realmente não for um sonho, fale algo que eu possa crer, diga algo que vai acontecer recentemente."

Envio para ela.

Em menos de dois segundos a caixa de correio muda seu indicador.

"Cada vez isso me surpreende mais!" - Falo para Jack, enquanto abro a caixa.

"Se hoje for o dia dos namorados para você, leve um agasalho, começará a nevar. Lembro-me pois meu pai não pode sair com minha mãe para sua caminhada matinal neste dia."

"Ok, agora ela está agindo como a Betty, seria Cheryl uma Betty do futuro?" - Dou uma leve gargalhada enquanto ansiosa escrevo a última carta.

"Ok, irei levar! Se isso realmente for real, espero que neve. Nenhum jornal está prevendo, pelo que vi de manhã... Agora preciso almoçar, trabalho à tarde! Prazer em conhecer mulher do futuro."

Sorrio feito boba. Bem no fundo eu não consigo acreditar que seja uma brincadeira, mas uma parte de mim não quer acreditar que isso seja verdade, talvez porque seria maluco de minha parte, ceder a tal pensamento. Mas mais maluco é, se realmente nevar de tarde.

Recebo uma carta. E foi o início de uma longa rotina.

"Pode tomar como certo! Sabe, se for realmente você, alguém do passado, eu gostaria de te conhecer melhor, conhecer mais de você. Podemos nos encontrar aqui no lago novamente? Trarei papéis ecológicos, me preocupo com tantas folhas que iremos usar. 18:30 é um horário bom aí em 2004? Hehe."

Cheryl Blossom, é óbvio que eu aceito conversar com você Cheryl Blossom, você parece uma mulher extremamente divertida. Mas agora está na hora. Mando apenas um "ok" ao verso da carta. Certo, vou almoçar agora e depois do trabalho, tenho um encontro à cartas.

Antes que eu atravesse a pequena ponte, corro até meu carro e pego o osso que havia prometido à Jack.

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"Então, querida, você está me dizendo que conversa com alguém do passado?" - Minha mãe me questiona enquanto come um pedaço de seu sanduíche.

Eu havia contado à ela, estávamos nós duas sentadas em frente a uma fonte perto do hospital.

Eu apenas confirmo com a cabeça.

"Você não acha que seria mais fácil ela ter errado a data? Isso é mais comum do que alguém do passado... Bem, falar com você." - Ela sorri gentilmente enquanto põe uma de suas mãos sobre a minha.

"Eu não estou louca mamãe, quando eu colocava a carta, outra vinha!" - Tento explicar para ela.

"Ok, só tome cuidado! Mas... Hum... Esse sanduíches, iguaizinhos aos de Clifford... Ótimos!" - Ela come mais alguns pedaços.

Estávamos olhando para o nada, enormes prédios em nossa frente. Mamãe estava com seu cabelo preso, não pode sentir um vento forte passando sobre seus cabelos, como eu senti.

Ela estava com mais vaidade do que antes, com um batom calmo e um vestido vermelho ou marrom, as cores se confundiam com a leveza que possuía.