capítulo 14

682 90 88
                                    

Alicia

Quando a Sol chegou da escola ela falou com todos os empregados da casa menos comigo, e subiu correndo para o quarto e eu fui logo atrás dela, quando entrei no quarto ela tinha feito uma zona estava tudo bagunçado, eu não acredito que em tão pouco tempo ela deixou esse quarto assim, e se ela está achando que eu vou arrumar essa bagunça ela está enganada, eu sei que ela é uma criança mais eu não posso ficar passando a mão na cabeça dela.

_ Não acredito que você fez isso.

Ela olhou para mim com uma cara de debochada e voltou a levantar a sobrancelha.

_ Pode acreditar e é você que vai arrumar se não, eu vou falar para o meu papai que foi você que bagunçou.

Eu olhei para ela inclinado a minha sombrancelha igual a dela.

_ Eu não vou arrumar e se você quiser pode contar para ele, mais tenho certeza que ele não vai acreditar em você.

_ Claro que vai ele é o meu papai e os papais sempre acreditam nas suas filhas.

_ Então eu vou te contar um segredo , sabe que quem mente o nariz cresce?

_ Você está falando sério?

_ Seríssimo e o seu já está crescendo vai olhar lá no espelho.

Ela saiu correndo para o banheiro , subi em um banquinho que servia para ela alcançar a pia e se olhou no espelho , e então ela olhou para mim.

_ Mais o meu nariz continua do mesmo tamanho.

_ É porque ele vai crescendo sem você perceber , se você ficar mentindo muito o seu nariz vai ficar igual ao do Pinóquio.

_ Eu não quero que o meu nariz fique igual ao dele.

_ Então você já sabe o que tem que fazer para não ficar que nem ele?

Ela saiu do banheiro e fui correndo para o quarto dela , eu sai correndo atrás dela e quando cheguei no quarto ela já estava arrumando a bagunça que ela fez.

_ Babá eu vou arrumar tudo não quero ficar que nem o Pinóquio, mais você pode me ajudar a arrumar por favorzinho?

_ Dessa vez eu ajudo mais da próxima eu não vou ajudar.

Ela veio até mim e me abraçou , quando ela me abraçou eu senti uma coisa que eu nunca havia sentido antes, foi uma coisa tão forte que eu nem sei explicar o que era.

_ Obrigada babá.

_ Então mãos a obra esse quarto tem que ficar arrumado antes da hora do almoço.

Começamos arrumar o quarto todo , assim que terminamos eu tirei o uniforme de escola dela e coloquei uma roupa fresca de ficar em casa. Quando eu estava descendo com ela para a sala de jantar a Solange me parou no meio do caminho.

_ Querida aqui está o seu uniforme com a correria acabei me esquecendo.

_  Não tem problema , eu vou colocar ele agora mesmo.

_ Vai lá que eu cuido da Sol para você.

_ Obrigada!

Fui rápidamente no banheiro colocar o uniforme e em seguida desci para a sala de jantar, como eu não vi a Sol fui até a cozinha, a Sol estava sentada no balcão da cozinha enquanto a Sol junto com outra cozinheira estavam preparando o almoço.

_ Solange onde eu posso guarda essas coisas?

_ Pode colocar lá no meu quarto na hora que você for embora você passa lá e pega.

_ Tá bom vou colocar lá

Depois de colocar as minhas coisas no quarto eu voltei para a cozinha, depois de alguns minutos o almoço ficou pronto e eu fui ficar com a Sol para ela almoçar, aí quando ela terminasse a Solange iria ficar com ela enquanto eu fosse almoçar.

_ O papai vai almoçar em casa hoje?

_ Eu não sei Sol.

_ Depois que a mamãe foi morar no céu ele quase não almoça em casa.

_ O seu papai deve está tendo muito trabalho para fazer, por isso que ele não consegui vir almoçar.

_ Talvez seja isso mesmo, mais eu queria que a minha mamãe estivesse aqui.

_ Mais ela sempre vai está cuidando de você de onde ela estiver.

_ Foi por minha culpa que ela morreu o papai foi olhar para mim e depois tudo aconteceu.

Ela começou a chorar e eu não sabia o que fazer e muito menos o que falar, então eu me aproximei dela e então eu abracei ela. Ficamos abraçadas por algum tempo até que ela se desgrudou e voltou a comer sem trocar nenhuma palavra comigo, depois que ela terminou de comer eu fui comer a minha comida enquanto a Solange ficava com ela, assim que eu terminei voltei para a sala onde ela estava sentada no sofá, com a carinha meio triste ainda, me dava pena de vê ela desse jeito, eu tenho que pensar em alguma coisa para ela ficar um pouco feliz.

_  Sol

Chamei ela e então ela olhou na minha direção.

_ Vamos subi para fazer as suas tarefas de casa e depois que estiver tudo pronto vamos fazer alguma coisa divertida.

_ O que vamos fazer de divertido ?

Ela olhou para mim fazendo uma carinha de curiosa, ela é muito fofa isso não tem como negar até quando ela me irrita ela não deixa de ser fofa.

_ Isso você vai descobrir depois.

_ Babá me fala por favorzinho.

Ela olhou para mim com aqueles olhinhos que só ela sabia fazer.

_ Não adianta fazer essa carinha que eu não vou te contar.

_ Você não pode falar nem um pouquinho?

_ Não

Ela insistiu por um tempo como ela viu que eu não iria falar nada, ela parou de insitir e fomos fazer a tarefa de casa dela, ela tinha que escrever o nome dela e depois colorir alguns desenhos. Depois que ela terminou eu arrumei a mochila dela para amanhã e também organizei o uniforme dela.

_ Agora você pode me falar do que vamos brincar?

_ Sim, vamos fazer uma guerra de balões você gosta?

_ Eu nunca brinquei disso.

_ Então agora você vai brincar vai ser muito divertido.

_ E como que é essa brincadeira?

Enquanto estávamos indo preparar tudo para a brincadeira eu ia contando para ela como funcionava, depois que os balões já estavam cheios, separamos eles em dois baldes, e também espalhamos uns pelo jardim. Que bom que já estamos nos dando bem, tomara que amanhã continuemos assim. Ficamos brincando por um tempo paramos um pouco para ela ir toma o café da tarde , mais como ela gostou tanto vamos brincar mais um pouquinho quando ela terminar de toma o café. Comemos ali fora mesmo para não entramos molhadas dentro de casa, assim que ela terminou voltamos com a guerra de balões, ela estava tão feliz nem parecia a mesma menina de hoje cedo.

_  Babá qual é o seu nome mesmo?

Ela perguntou para mim no meio da brincadeira.

_ Alicia mais se quiser pode me chamar de  Ali.

_ Tá bom Ali.

Voltamos a brincadeira até que reparamos que os balões já estavam acabando , mais não iríamos encher mais.

_ Alí dúvido você me acerta um balão, mais você não pode sair daí.

_ Se eu fosse você não duvidaria de mim .

Eu peguei um balão e então joguei , como eu botei muita força ela foi muito alto , nessa hora ouvimos vozes vindo logo atrás da Sol, e em questões de segundos o balão acertou uma pessoa em cheio e não foi a Sol.

Uma Nova Chance Para O Amor Onde histórias criam vida. Descubra agora