Você precisa acreditar em mim!

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Pois ele me beija, puxa meu cabelo e aperta tanto minha bunda que tenho certeza que seus dedos ficam marcados.

Eu o rejeito, empurro ele.

-Meu Deus! Tô surtando só pode. - digo colocando minha mão sobre o rosto.

Andrew puxa o botão para o elevador parar.

-Porra Addison, eu gosto de você. -Ele disse e eu o olhei com a boca aberta.

-Você tá maluco? -perguntei. -Não pode me beijar. Assim! - digo nervosa.

-Ué porque não? - ele altera o tom de voz. -Não posso me apaixonar por você? - ele me olha.

Eu estou louca, isso não pode estar acontecendo. Meus deus!

-Não! - eu digo quase gritando. -Você não pode e não tem o direito de me beijar. - digo firme. -Você sabe que Meredith e eu estamos juntas..

-Ah não! Eu não estou nem aí pra ela e pra aquele bebê. - ele diz com desdém e passa as mãos pelos próprios cabelos em um ato de nervosismo.

-O que? - pergunto indagada. -Aquele bebê é meu filho, estamos juntas Andrew e você não tem o direito de estragar tudo. - eu falo alto.

-Eu amo você Addie, não percebe? - ele diz e ri.

-O que é tão engraçado? - pergunto sem entender.

-Você! - ele aponta pra mim e me olha. -É engraçado saber que você fode a vagabunda da Meredith. - ele diz com arrogância. -Você não tem que estar com ela e nem precisa ser mãe daquele pirralho. - ele diz e toca no meu ombro.

Meu estômago revira e eu estalo um tapa em seu rosto.

-Primeiro seu merdinha que você não tem o direito de me chamar de "Addie", segundo que eu não vou largar Meredith e o MEU filho pra ficar com um pivete tão prepotente quanto você e terceiro que eu mando em mim mesma. Se toca!!! - digo e bato no botão fazendo o elevador voltar a funcionar.

-Addison? - ele me chama e a porta se abre, eu saio e o deixo sozinho lá.

Caminho até o quarto e vejo Henry nos braços de Meredith sugando seu seio.
Cumprimento os seguranças e entro no quarto.

-Ei. -Meredith sorri e me diz oi. -Olha quem chegou amor. A mamãe! - ela diz e Henry se fica agitado.

-Oi amores. - digo baixinho, dou um selinho em Meredith e beijo a testa de Henry.

Me sento na ponta da cama.

-O que houve? - Meredith percebe que algo aconteceu e eu estremeço.

-Naa-da. - digo e balanço a cabeça. Mudo de assunto. -Dormiu muito?

-Um pouquinho. Acordei e vi nosso pedacinho se mexendo aqui no carrinho, não tive como dormir mais. - ela me lançou um sorriso.

Henry ficou agitado quando ouvia minha voz.

-Quer ir com a mamãe, não é? - ela perguntou rindo e ele ficou chutando o ar, todo agitado.

Eu o peguei no colo e o ninei.

-Eu senti tanto a sua falta e da mamãe. - digo e ele agarrou em meus cabelos e a outra mão apertou meu dedo mindinho. -Consegui aguentar tudo, porque sabia que veria vocês no fim do dia. - beijei sua testa.

Ele fechou os olhos e soltou meu cabelo. Eu o balancei de um lado pro outro ainda em meu colo, até que pegasse no sono.
Não demorou muito e ele dormiu, coloquei ele no carrinho e olhei para Meredith, eu não poderia esconder dela o que houve. Eu tenho que dizer.

-Pode ir dizendo. - ela disse seria.

-O interno idiota que troca seus soros, me beijou. - digo de forma rápida.

-O que? -ela arqueou a sobrancelha e me olhou desconfiada.

-Não foi exatamente desse jeito, me deixa te explicar. - digo de forma desajeitada.

Eu estava com tanto medo de perdê-la.

-Derek me traiu, agora você. - ela disse deixando uma lágrima cair.

-Me deixa te explicar. Por favor! - eu imploro e sinto minhas bochechas queimarem.

Eu começo a andar de um lado para o outro e começo a explicar sobre eu estar assinando e vendo as coisas dos prontuário, e ouvir os murmúrios sobre o nosso relacionamento. Explico também que o confrontei em frente todos os colegas. Eu fiquei muito irritada e me enfiei uma cirurgia de horas e por fim quando eu estava vindo pro quarto, ele me chamou e eu apontei o dedo em seu rosto dizendo se ele tinha algum problema comigo e pra parar, digo que ele me beijou e eu o rejeitei e vim direto pra cá.

Eu expliquei tudo de maneira detalhada.

Ela secou as lágrimas que caiam por seu rosto.

-Me perdoa! Eu nunca te trairia. Nunca!!! - digo chorando. -Precisa acreditar em mim. - eu imploro.

-Eu acredito em você! - ela diz e estica sua mão. -Vem aqui.

Eu caminho até ela é pego em sua mão. Me sento ao seu lado. Ela puxa meu rosto e me beija. Oh Deus! Como eu estava precisando sentir o gosto da sua boca na minha. Eu amo tanto essa mulher.

Ela enfia a língua em minha boca e eu aperto delicadamente sua nuca. Gememos durante o beijo.
Sem que percebemos Andrew trocava o soro de Mer, quando paramos de nos beijar, vimos ele ali.

-Não quero mais você cuidando de meus medicamentos. - Mer diz ríspida.

-Oh! Doutora Grey, eu só.. - ele diz sem graça e Meredith o interrompe.

-Você só queria beijar a minha noiva e depois foder ela até ela gritar, não é? -Mer diz gritando e perdendo a paciência.

-Já chega!! - eu puxo o rosto dela de forma delicada a fazendo me olhar.

-Vá embora DeLucca. -Digo e ele sai correndo do quarto.

-Calma! - digo e coloco as mechas loiras atrás de sua orelha.

-Eu quero matá-lo. Addison eu fico pra morrer em pensar alguém te beijando, te tocando ou transando com você. - ela disse e me encarou. -Eu não quero ninguém te querendo de outras maneiras, porque você é só minha. Só minha! - ela diz e aperta minha mão.

-Apenas serei sua, só sua. Ok? - digo e ela me beija.

-Eu vi seu prontuário e tenho uma notícia. - digo sorrindo e acariciando o rostinho dela.

-O que é? - ela me pergunta sorrindo.

-Amanhã de manhã, já podemos ir pra casa. - sorrio, e ela se empolga. Fica toda feliz. -Você já está bem, só precisa de repouso por conta dos pontos na barriga, o nosso menino tá gordinho , saudável e pronto pra conhecer o quarto dele e a casa. - digo apertando a mão de Mer.

-Ellis não veio aqui. Tem dois dias que Henry nasceu e ela não veio. - Mer disse triste. -Acho que esse tempo em que ela decidiu ficar com Derek, esqueceu de nós. - ela abaixa a cabeça.

Meu coração se parte em ver a minha noiva assim.

-Ei.. -levanto o rosto dela e beijo sua bochecha. -Amanhã eu posso ir buscá-la se quiser, assim ela fica com a gente e conhece o pequeno Grey. -digo animando ela.

-Pode ser. -ela diz e abre um sorrisinho frouxo. -Quero uma mini Montgomery, também. -ela abre um sorriso. -Será que um dia teremos? - ela aperta minha mão.

-Teremos. Teremos quantas mini's Montgomery's você quiser meu bem! - beijo seus lábios e deixo uma mordidinha no inferior dela.

-Andrew tocou em você? -ela me pergunta e enfia os dedos no meu cabelo.

-Oh céus! Esquece Andrew. Vamos no concentrar em quanto sexo teremos que fazer até termos uma mini Addison. - eu brinco e ela me dá um tapinha leve nas coxas.

-Abusada! - ela sorri maliciosa.

-Anda, vamos dormir. Já esta tarde. - digo e ela se ajeita na cama.

Sensações peculiares - MeddisonOnde histórias criam vida. Descubra agora