Um dia, meu pai, me contou uma história. De uma menina, de nove anos, que foi acusada de bruxaria e condenada a forca. Diz ele, que essa história é verdadeira, e que somos todos — da minha família — descendentes dela.
Acho isso uma bobagem. Sim, eu acho. Me diz, como seremos descendentes de uma família que existiu à mais de 100 anos.
Meu pai deve ser louco com tudo isso. Acreditando nessas histórias que contam para assustar crianças.
— Já estamos chegando. Quero que vocês prolonguem assuntos. Não queremos ser o centro das atenções.
— meu pai nos alertou, antes que pudéssemos passar da placa "Welcome to Schenectady".— Pode deixar pai. — foi a conta de passar pela placa. Eu vi.
Vi no passar pelos meus olhos. Meu pai, segurando meu irmão nos braços ele estava sangrando, algo rasgou o peito dele, pareciam unhas, e das grandes. E eu, não me vi em lugar algum. Vi mais alguém, um homem, ele protegia meu pai, e Jimmy. Um povo enorme veio na direção deles.
— Judy? Judy? Você está tendo aquelas visões novamente? — Jasper me tirou da visão.
— O que viu?
— Jimmy ferido, e meu pai cuidando dele.
— Ferido?
— Sim. Não sei o que causou isso, mais parece ser unhas. — eles começaram a ficar com expressões de preocupação, eles não disseram nada.
— O que mais você viu?
— Um homem. Ele estava progendo vocês dois. E vi um lobo enorme. Bem maior do que o normal.
Eles se entre olharam e respirar qm fundo.
— Essas visões só estão piorando. E isso não é bom. — Jimmy disse pegando a bombinha de asma.
— Quando chegarmos em casa, iremos conversar sobre suas visões querida. — meu pai comentou com um sorriso no rosto.
Isso está tão estranho, as únicas vezes que vi ele nessa situação, foi quando, nossa casa foi atacada — não me esqueço nunca desse dia, aqueles cretinos levaram minha mãe, e não sei se ela ainda respira — e o dia, que Jasper perdeu o dedo, dois dias depois que levaram minha mãe.
Desde que isso aconteceu, meu pai sempre nos leva para casas mais afastadas. No meio da floresta.
Quase trinta minutos depois de passar pela placa de bem vindos. Paramos em frente à uma casa, bastante afastada de qualquer estrada.
Fiquei de boca aberta quando vi qual vai ser nossa casa dessa vez.
— Sério que vamos morar nessa casa? — falei olhando pra cima.
Uma casa feita de madeira maciça, no topo de uma enorme árvore velha.
Aquelas casa típicas de filmes, uma casa na árvore. Linda casa na árvore.
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AVISO: Os capítulos não serão grandes. Vou focar no conteúdo, e não no tamanho. ❤️
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Uma B. Entre Nós
FantasyEra uma vez, uma cidade em Nova York, chamada Schenectady. Em 1780- dois anos depois da fundação -, uma família de camponeses, se mudaram para a cidade, que ainda estava sendo habitada. A filha mais nova do casal, April Hickey, com apenas nove anos...