Uma B. Entre Nós

° QUATORZE

Meu pai decidiu, que ele mesmo iria procurar algo naquele livro. O mesmo disse, que aquele livro pode me incentivar à fazer coisas que nem eu, imaginava poder fazer.

— Pai. Tia Jaci mencionou uma coisa, e fiquei pensando sobre.

— Que coisa ela disse?

— Disse que, seu pai, fez um acordo com Satanás. — ele parou de ler o livro e olhou - me.

— E qual seria esse acordo?

—Que nenhuma pessoa, que fizesse parte do seu clã, iria se envolver com nenhum de seus filhos. Daí eles fizeram o acordo.

— E qual seria as consequências se isso acontecesse? — pelas perguntas dele, acho que nem ele mesmo sabia desse acordo.

— Um de seus filhos iria até o clã, e destruiria tudo e todos. — silêncio.

Ficamos em silêncio. Ele parecia pensar.

— Então foi por esse motivo que levaram sua mãe. E agora querem levar você. — o mesmo me abraçou, como se me protegesse do que estava pra vir.

Sei que meu destino não será algo fácil.

E se minhas visões realmente forem o futuro!?

Bom, espero que não.

Fui pra cozinha, o cheiro estava uma delícia.

Jasper ficou na cozinha hoje. Uma coisa rara de se ver.

— Qual é o cardápio do dia Jasper?

— Olhe na panela. E verá o que tem.
— desde que me contaram o que eu realmente sou, ele anda estranho.

— O que está acontecendo com você? De um dias pra cá, você ficou estranho, grosso demais. — o mesmo sorriu.

— Me desculpe. Acabei ficando um pouco distante de vocês. — o mesmo mudou seu humor de uma hora para outra.

Será que posso confiar nele?

— Tudo bem, eu entendo que todos estejamos passando por um momento bem difícil. — o abracei, e o mesmo retribuiu sem muita vontade.

Sai de lá, não quero brigar bem na hora do almoço. Como dizia minha mãe " a hora do almoço é sagrada", e acho que seja mesma. É um dos únicos momentos que ficamos todos juntos para falar sobre assuntos aleatórios. E no momento, o assunto, sou eu.