Capítulo 28

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Felipe narrando:

Segunda feira: 6:53

Já estou acordado desde as duas da manhã, eu não consigo acreditar que eu trai a Luna, eu não queria fazer isso com ela. Eu sei que a justificação que eu estava bêbado não vai levar a nada mais, eu sei que se eu estivesse sóbrio... nada disso teria acontecido. Aquelas palavras dela me tocaram no fundo do coração, eu amo tanto ela, e eu sei que vai ser difícil reconquistar ela, por mais que ela seja sagitariana, ela parece ser escorpiana, eu amo do jeitinho que ela é. Desço as escadas do beliche, olho para ela e a vontade de tocar nela sem ela reclamar é tanta, só que eu sei que vou receber um tapa daqueles, vou para o banheiro, tiro a minha roupa, vou para baixo do chuveiro e giro aquele negócio, tomo um banho que me relaxa um pouco. Quando saio do banho vejo a Luna só de toalha a espera que eu saísse.

Felipe: bom dia.- por impulso eu encosto para dar um beijo nela mais ela vira o rosto me fazendo dar um beijo na sua bochecha.

Luna: bom dia.- diz seca e, entra no banheiro.

Visto uma calça jeans rasgada, um camisola branca, as minhas vans preta e branca, coloco o meu perfume, pego a minha mochila e saio do quarto. Encontro a Amanda e o meu pai tomando café.

Celso: bom dia Felipe.

Amanda: bom dia Felipe.

Felipe: bom dia.- digo sem ânimo e sento na cadeira deixando a mochila no sofá.

Celso: quê que foi?

Felipe: eu e a Luna terminamos.

Amanda: porquê?

Felipe: eu... traí ela.- digo e eles olham-se primeiro um ao outro e depois para mim.- eu sei que eu sou o culpado, que eu sou um babaca, um merda, que não valorizei a mulher que estava do meu lado, eu sei.

Celso: eu não vou dizer nada porque... todo mundo erra, mais merece uma chance.

Luna: não merece não.- diz descendo, ela está com uma jardineira jeans azul larga, uma camisola branca, com um coque no cabelo deixando a franja, e uma vans toda branca que o meu pai deu para ela. Ela está linda, e depois coloca a mochila no sofá e se junta a nós.

Amanda: eu sei filha, mais depois você vai entender o lado dele.

Luna: nem quero entender.- diz naturalmente, colocando um pedaço de torrada com requeijão na boca.

Felipe: eu acho que já vou para a escola.

Amanda: são 7:10, vocês entram as 7:45, ainda tem tempo.

Felipe: eu vou passear até chegar a hora de eu ir para a escola.- levanto, subo as escadas, entro no quarto escovo os dentes, desço pego a minha mochila.

Felipe: tchau.

Celso: tchau.

Amanda: tchau.

Saio, e começo a andar e a pensar na minha vida sem ela. Vou até a um lugar que não tem ninguém, esse é o meu lugar que me da paz, eu vinha aqui com a minha mãe quando ela tinha câncer. Ela vinha aqui comigo para eu lembrar dela, porque eu já sabia que ela iria morrer, mais ela sempre dizia que eu estaria com ela. Eu era uma criança de quatro anos, amava muito ela.

Relembrando on:

Sara: filho, você promete que nunca vai esquecer a mamãe?

Felipe: nunca, nunca, nunca. Te amo mamãe.- digo fazendo biquinho e ela me da um selinho, e depois sorri.

Sara: quando a mamãe for ter com o papai do céu, a mamãe vai ver o que você está fazendo, e eu espero que você seje um bom menino.

Felipe: eu quelo ficar com você pa sempre mamãe.

Sara: eu vou estar sempre com você, só que no seu coraçãozinho.- diz apontado no meu peito.

Felipe: eu nunca mais vou ver a mamãe?

Sara: vai ver sim, nas fotos, vai poder lembrar de mim, quando vir nesse lugar, então você não pode esquecer o caminho.

Felipe: eu pometo nunca esquecer o caminho desse lugar mamãe.

Relembrando off:

Deu hora de ir para a escola, ando devagar não me importando muito com o horário, já que eu não quero ir mesmo. Chego na escola e encontro uma multidão perto da porta. Chego mais perto e vejo um garoto que eu nunca vi na escola.

João: voltou o nosso Ruan.- diz fazendo um toque com o tal Ruan.

Ruan: voltei e foi para ficar...

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O Ruan voltou, e será que ele vai causar?

Gente se vocês poderem me dar uma força, lá na minha história, Odeio amar meu chef e 5 filhas e 1 mãe, eu agradeceria muito.

Continuo?

Meu querido meio irmão Onde histórias criam vida. Descubra agora