Luna narrando: 6:21
Acordo com mais sono do que nunca, porque eu não dormi quase nada. Já devem saber o motivo. Levanto da cama, e vou directamente para o banheiro, faço a minha higiene diária. Depois vou para o meu closet, pego uma calça pret, rasgada, com uma camisola da Aprove preta, e uma vans toda preta. Não estou com inspiração para escolher uma roupa um pouco colorida. Visto ali mesmo no closet, mas antes coloco hidratante, e depois coloco a meia e o tênis. Pego o meu perfume da Chanel, e burrifo algumas vezes. Saio do closet e vou para a minha penteadeira, sento na cedeira que veio junto com a penteadeira, faço uma maquiagem leve, com rimel, corretivo, lip tint, e um pouco de base. Ageito a minha franja e pego a minha mochila. Vejo o Felipe saindo do seu closet já pronto, ele pega o seu celular e eu também pego o meu que estava carregando.
Luna: bom dia.- digo acabando com aquele silêncio que era desconfortável.
Felipe: bom dia.- diz e sai do quarto, eu saio em seguida e desço as escadas indo até a cozinha onde a gente toma o café da manhã.
Amanda: bom dia meus filhos queridos.- diz toda sorridente.
Luna: quem é você e onde está a minha mãe?- digo sentando a frente do Celso.
Amanda: só estou feliz.
Celso: estamos felizes.
Felipe: até já imagino o motivo.- diz colocando requeijão no pão.
Luna: nem quero pensar.- tomamos o café da manhã todos juntos, como uma verdadeira família.
Amanda: agora eu vou escovar os dentes e ir trabalhar.- diz subindo as escadas, o Celso vai em seguida. E só fica eu e o Felipe na mesa, eu levanto e começo começo tirar a loiça. Ele também tira o que sobrou. Depois disso escovados os dentes, despedimos os nossos pais, e fomos para a escola.
Chegando lá, encontro a Mariana com o Pedro, a Alexandra com o Lucas, o Bernardo com a Julia e o Nicolas com a Rafaela. As meninas vêm ter comigo e o Felipe fica com os meninos.
Rafaela: que cara é essa amiga?
Julia: é ta parecendo um zoombie.
Luna: é que eu não dormi direito.- digo sentando na bancada que tem no pátio da escola.
Alexandra: porquê?
Luna: é que o Felipe ontem falou umas coisas...
Mariana: para você?
Luna: não, ele estava conversando com o Pedro por chamada. E estava no viva voz. Então eu consegui ouvir tudo que eles conversaram.
Julia: e o quê que eles conversaram?
Luna: o Pedro estava dizendo que eu ainda amo o Felipe, e o Felipe estava dizendo que não. Que preferia viver na mentira do que aceitar a verdade e me perder. Um monte de coisas fofas que me tocaram sabe?
Rafaela: nossa, essa foi profunda.
Alexandra: ô se foi.
Luna: eu ainda amo ele, amo mesmo. Mas o medo e a insegurança falam mais alto.
Mariana: mais miga, se você ama mesmo ele, fica com ele. Eu sei que ele pecou em fazer aquilo com você. Mais ele te ama. E ele já falou comigo sobre o que ele está sentindo, porque ele é um dos meus melhores amigos, e eu senti o que ele estava sentindo. Arrependimento.
Luna: eu vou pensar melhor...- o sinal toca e nós vamos para a sala de Língua Portuguesa.
Prof. Breno: bom dia alunos.
Todos: bom dia.
Prof. Breno: então hoje a gente vai na página 359. Que fala sobre as descobertas e as mudanças de vivência. No nosso país...
A aula foi até que legal, o Ruan ficava me olhando o tempo todo. E isso já estava me irritando. Chegou a hora do recreio, eu deixei as meninas no refeitório/cantina. Estava indo para a sala de Língua Portuguesa pegar os meus 20 reais que eu esqueci. Eu estava quase entrando na sala quando eu sinto mãos no meu braço. Quando viro o rosto era o Ruan. Ele me encosta na parede e junta os nossos corpos. Eu tento me soltar mais ele é mais forte que eu.
Ruan: não foge Luna, eu sei que você me quer.- ele diz ficando mais perto de mim.
Luna: sai Ruan, você esta me machucando seu filho da puta.
Ruan: não chama a minha mãe de puta que ela não merece.
Luna: merece sim...- ele une os nossos lábios e eu fico com os olhos abertos.
Felipe: Luna eu...
Ele estava com a cabeça baixa e depois olha para mim e para o Ruan.
Felipe: vocês se merecem.- diz saindo da escola. Eu dou uma bico no pau do Ruan e ele grita de dor, assim eu consigo me soltar e vou até o Felipe.
Luna: FELIPE ESPERA.- digo correndo e depois seguro no seu braço.
Felipe: me solta Luna, vai lá beijar o Ruan.- diz sério eu olhos nos seus.
Luna: eu não estava beijando ele, ele é que me beijou a força.
Felipe: então eu sou cego, eu vi vocês os dois se beijando. Pensei que você não gostava mais dele.
Luna: e eu não gosto dele.
Felipe: duvido, você sempre diz que não quer mais voltar para mim. Eu não sei se posso acreditar.
Luna: Felipe eu falava aquilo de boca paa fora, eu não gosto do Ruan.
Felipe: então você gosta de quem?- diz e olha nos meus olhos.
Luna: eu gosto de...- não consigo dizer, eu não sei se estou preparada.
Felipe: tá vendo, eu gosto de você tá. Eu nunca parei de gostar de você e de amar. Mas você fica me evitando o tempo todo, me respondendo seca. Isso tudo me faz pensar que eu não sou mais ninguém na sua vida Luna.
Ele vira e vai andando até a estrada, ele não está atento. Um carro que está em alta velocidade vem e bate no Felipe, ele cai no chão e o carro continua a andando.
Luna: FELIPE.
Eu corro até ele que está largado no chão, com a cabeça sangrando. As lágrimas começam a cair sem parar, eu não sei o que fazer, o meu coração está apertado e o meu peito está doendo. Vendo ele nessa situação.
Luna: Felipe fala comigo.- digo dando leves tapas no seu rosto.- fala comigo Felipe, eu te amo. Eu te amo!- as lágrimas continuam saindo, ele ainda está respirando. Mais está inconsciente.
Luna: ALGUÉM ME AJUDA!- grito sabendo que eu não vou conseguir tirar ele da estrada. Vejo a Mariana vindo trás de mim, ela corre.
Mariana: eu estava a tua procura... o quê que aconteceu com ele.- diz se ajoelhando e comecando a chorar.- eu vou ligar na ambulância.- ela pega no seu celular, e digita o número da ambulância com as mãos tremendo.
Luna: ele foi atropelado, a gente brigou.
Mariana: vou chamar o direitor.- diz levantando e limpando as lágrimas.
Luna: diz para ele ligar nos meus pais.
Mariana: tá.- ela corre entrando na escola.
Luna: não vai... por mim.- dou um selinho nele.
Direito: o quê que está acontecendo?- diz se aproximando da gente.- meu Deus, eu já liguei para os seus pais Luna.
Luna: e cadê essa ambulância que não chega.- digo isso e depois de uns dois minutos a ambulância chega. Eles pegam o Felipe e colocam em espécie de uma cama de hospital. E depois colocam ele dentro da ambulância.
X: quem vai acompanhar o rapaz?
Luna: eu.- digo e entro na ambulância.
Mariana: amiga eu vou visitar ele hoje mesmo, vou pedir para os meninos me acompanharem.
Luna: está bem.- um senhor fecha a porta e depois só fica eu e ele no carro. A ambulância começa a se mover, e o barulho da sirene toca.
💭 Vai correr tudo bem, Deus vai nos ajudar.💭
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Meu querido meio irmão
Ficțiune adolescențiLuna é uma adolescente de 17 anos, muito sonhadora, maluca e divertida. Ela já sefreu muito pela a perda do pai... mas superou. Quando ela tinha 14 anos, o seu primeiro namorado foi preso, por conta de ser muito abusivo. Luna conhece um menino que m...