***DESESPERO***

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(Boa leitura)

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***ROSE-POV***

Escuto vozes baixas não sei de quem são
minhas pálpebras estão pesadas demais para abrir, meu corpo todo doi estou deitada em um lugar macio e confortável,
de repente lembranças do que aconteceu me fez abrir os olhos com rapidez e me sentar ignorando os aparelhos ligados em mim e assim chamar a atenção das pessoas que estão por perto, olho ao redor aparentemente estou em um hospital, fecho os olhos e respiro fundo mais flex  vem na  minha cabeça e eu pergunto pras pessoas que estão na sala.
- Me fala que minha bebe esta bem?
Pergunto com um aperto no coração eu so queria que fosse um pesadelo, olho para o rosto de todos na sala, Olena esta com olheiras e os olhos vermelhos, Abe esta acabado e as irmãs de Dimitri estão em um sofá na sala uma encostada na outra dormindo, ninguém respondeu apenas ficaram me olhando até Yeva entrar no quarto e sentar na cama pegar as minha mãos e dizer.
  - Eu sinto muito querida, ela se foi.
Yeva falou com a voz arrastada de quem ja havia  chorado muito.
Depois de suas palavras eu so queria saber duas coisas.
  - Como foi que aconteceu?
  - Strigois fizeram uma armadilha para humanos e colocaram na estrada o carro capotou o motorista foi jogado pra fora e não sofreu muitos ferimentos, o carro capotou por varias vezes e so parou quando atingiu uma arvore o motorista ja havia comentado pelo radio que estava chegando os guardas perceberam a demora e foram de encontro com vocês que chegando la encontraram o carro capotado e Zoya ja estava morta aconteceu tudo tão rápido, eu sinto muito mesmo querida.
Era muita informação e eu estou meio confusa e a dor no peito não ajuda muito.
  - E o meu camarada me diz que como ele ta não posso perde-lo tambem, eu não suportaria.
  - Querida você vai ter que ser forte.
  - Me diz como ele ta...
Eu implorei pra ela dizer de uma vez.
  - Dimitri sofreu uma pancada forte na cabeça e esta em coma não sabemos quando ele vai acordar e qual vai ser as sequelas.
De repente o ar faltou em meus pulmões,  não vou conseguir ver a minha princesa em um caixão não é essa a lembrança que  quero guardar dela eu quero lembrar do seu sorriso meigo enquanto dança no meio da sala, e tambem aos domingos que íamos brincar no parte do seu cheirinho único.
  - Vocês deveriam ir, eu não quero vela naquele estado.
Todos me olharam espantados e Olena prontamente falou.
  - Você deveria ir, não é justo...
  - Não é essa a lembrança que eu quero guardar dela, me desculpem mas agora eu presciso ficar sozinha.
Não respondi mais perguntas apenas olhava minha mãos em meu colo até todos sair do quarto e eu não ouvir mais passos ou vozes.
Puxei aqueles fios irritantes do meu corpo me sentindo focada.
Eu não posso acreditar que ela se foi. Eu não vou ver ela mais. Isso é tão estranho, é como se... se ela só tivesse ido para escola ou estivesse na casa do Abe. Ela adora o vovô e a vovó Olena, principalmente quando ela fazia biscoitos para o papai com a vovó, Ela ama o papai dela.
  - Eu tabem amo voche mamai.
Eu quase posso ouvir ela dizer isso.
Todas as vezes que eu a vi abraçadinha com papai, falando o quanto o amava, ela virava para mim e dizer o quanto me amava tambem. E agora tudo isso se foi. Levanto-me atordoada, sentindo a falta de ar voltar. Respiro fundo e me levanto, começando a andar de um lado para o outro. Esta abafado aqui, sufocante. Caio de joelhos no chão, sentindo as paredes brancas se fecharem ao meu redor e o teto desabar em cima de mim. Meus pulmões ardem e eu busco o ar desesperada, os gritos se sufocam por dentro, esmagando ainda mais meu peito.
Puxo o ar com força, uma, duas, três vezes.
As batidas descompassadas  do meu coração começam a se ajeitar, busco o ar e o tenho com mais facilidade asfasto Zoya da minha cabeça, isso é doloroso demais pra mim. Levanto-me do chão e saio do desesperada e saio do quarto batendo a porta atrás de mim. Encosto na parede e escorrego para o chão do corredor, apavorada pelo aperto e a falta de ar.
Não da, eu não posso continuar assim. Ela se foi e eu não posso mudar isso, eu não pude proteger ela e tambem não posso mudar esse fato. Se eu me entregar a isso, eu não vou ser a mamãe da Zoya, vou ser apenas uma mulher fraca e eu não consigo ser essa pessoa, não consigo.
Levanto do chão e vou até a recepção do hospital, para no balcão e vejo uma senhora aparenta ter 70 anos, olho seu crachá esta escrito que ela é a recepcionista e seu nome  Stella Smith, ela percebe que eu estou chegando perto.
  - Você não pode  sair do quarto querida.
Ela  fala de forma gentil se levantando vindo até mim pra me levar de volta pro quarto.
  - Por favor eu presciso ver Dimitri Belikov ele chegou em um acidente de carro e esta em coma.
  - Você tem que se recuperar primeiro e depois damos um jeito de velo.
Meu desespero volta.
  - Por favor eu preciso vê-lo.
  - Ok, mas eu vou te levar pra ver ele mas depois você volta para o quarto e não foge mais, promete?
  - Prometo, muito obrigado mesmo.
Ela sorri e assim fomos para o quarto, chegando a porta ela me fala que tenho dez minutos e me espera na porta, assim que tomo coragem e entro meu coração vira pó.
Meu camarada esta com aparelhos ajudando a respirar e varios fios em seu corpo marcando os batimentos cardíacos, chego perto e me cento em uma cadeira que tem perto da cama, seguro sua mão.
  - Eu não consegui proteger nossa bebe e ela se foi, não vamos mais ver seu sorriso doce e eu não sei se vou suportar passar por isso sem você aqui.
Lagrimas vem aos meus olhos mas eu não vou chorar prometi pra mim mesma que iria ser forte pela Zoy e eu vou cumprir.
  - Eu não vou ir vela hoje, eu nao suportaria ver ela naquele caixão.
Fico um tempo vendo seu rosto que continha alguns hematomas da batida, ouço pequenas batidas na porta e a Stella aparece dizendo pra mim me despedir.
  - Bom eu tenho que ir, eu quero que você se comsentre em voltar pra mim. Eu te amo.
Sai do quarto e a Stella me acompanhou de volta pro quarto antes dela voltar ao trabalho eu pergunto.
  - Desculpa atrapalhar mas a senhora não conhece um lugar afastado onde eu possa descansar por um tempo.

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Até a próxima...

O DESTINOOnde histórias criam vida. Descubra agora