My Hot Prisioner

2°

Acordei, desta vez com o meu despertador e fui até á casa de banho. Depois de fazer as minhas necessidades, começei a tirar a roupa para tomar um banho, abro a torneira e espero que a água quente chegue e enquanto isso começo a pensar no que a minha mãe me disse ontem, "Desculpa, eu tentei protejer-te".

Tomo um banho e seco-me. Abro o meu armário e decido vestir uma camisola igual à de ontem, mas desta vez branca, umas calças de ganga e calço as minhas Vans brancas com quadriculado. Separo também um sobretudo peludo castanho para usar. Pelo que consegui reparar pela janela, New York estava gelada hoje.
As árvores abanavam por todos os lados e conseguia-se ouvir o vento.

Assim que estou pronta desço para a cozinha, encontrando já a minha mãe a beber o seu café e pronta para ir trabalhar.

Bom dia mãe. - Digo sentando-me numa cadeira á sua frente.

Bom dia Isa. - Diz assim que pousa a sua caneca de café na mesa.

Vais trabalhar hoje? - Pergunto olhando diretamente para ela.

Sim, que remédio. - Diz suspirando.

Não achas que devias ficar e descansar? Tu sabes, por causa do que aconteceu ontem? - Disse um bocado reticente. Não quero magoa-la ao tocar neste assunto.

Não, eu preciso de ir trabalhar. O dinheiro não cai sozinho no final do mês. - Diz com um sorriso, por mais que eu tenha percebido que não era sincero.

Não sei se devo falar sobre o que ela me disse ontem á noite, quando eu já estava na minha cama. Ela fez questão de dizê-lo quando pensava que eu já estava a dormir, acho que não era suposto eu ouvir...

Bem mãe, eu vou indo. Se precisares de alguma coisa liga-me logo. - Digo levantando-me da cadeira e caminhando até ao seu lado, onde parei para lhe dar um beijo na bochecha.

Está bem, até logo. - Disse virando-se para a frente, pensativa.

Subi as escadas e peguei no meu casaco e na minha mala e voltei a descer. Saí de casa e entrei no meu carro arrancando em direção á faculdade.

Chego lá, estaciono o carro e entro para a escola. Logo vejo a Betty no mesmo sitio do custome, á minha espera. Assim que ela me vê a aproximar da um sorriso largo, como quem diz "Tenho muito para te contar".

Bom dia Betty. Que sorriso é esse? - Digo rindo-me da cara dela.

O que é que achas que é? - Disse ainda sem tirar o seu enorme sorriso da cara.

Brad? - Pergunto levantando as sobrancelhas, do tipo "Não é obvio?"

Siiim. - Diz quase ginchando.

Então conta-me lá como foi o encontro ontem. - Digo enquanto caminho com ela em direção a um banco qualquer.

Então, nós estávamos a ver um filme em casa dele, e ele foi buscar um cobertor para ficarmos mais confortáveis no sofá dele. Mas sinceramente eu só olhava para ele, não estava a achar o filme nada interessante, e sei que ele também não. Ele viu que eu olhava muito para ele e disse para eu ir para a beira dele e sentei-me coladinha a ele. Até que ele começou a passar a sua mão na minha perna, cada vez mais perto daquilo que tu sabes. E as coisas começaram a aquecer e então aconteceu. Foi muito bom, não posso mentir. - Disse com um sorriso na cara e uma cara pensativa, como que se estivesse a lembrar-se de tudo. E por fim deu um sorriso malicioso.