My Hot Prisioner

3°

Do nada eu sinto a carrinha a parar. Um dos homens que estava na parte de traz comigo abre as portas da mala, enquanto o outro me puxa com ele. Estávamos numa garagem, enorme, não tão grande para ser de  um shopping ou algo do género, mas de uma casa de alguém muito rico. O bruta-montes tirou-me as cordas e o pano e começou a falar.

Então é assim, o nosso patrão fez um acordo com a tua mãe. O nosso patrão conhece o teu pai. O teu pai andava atrás de ti, para te conhecer, ele queria aproximar-se de ti para ficar com a tua guarda. Mas a tua mãe apercebeu-se e veio ter connosco para resolver esse problema. O nosso patrão fez de tudo para que o teu pai não se aproxima-se de ti. Mas em troca a tua mãe teria que pagar 30.000€, e caso a tua mãe não o fizesse, ela tinha que te dar em troca. Ou seja nós ficamos sem o dinheiro, mas ficamos contigo e a tua guarda. E a este ponto já deves ter percebido que a tua mãe não pagou não é. - Explicou sendo sarcástico.

Eu não sei o que fazer. Não sei como assimilar isto tudo. Sempre tive a ideia de que o meu pai não queria saber de mim e afinal ele andava atrás de mim? Eu não sei como reagir. E a minha mãe... A minha mãe arriscou perder-me para uns desconhecidos porque não queria que o meu pai se aproximasse!? Eu não acredito...

Bem boneca, agora vamos levar-te a conhecer o patrão. - Disse também o bruta-montes. Agarrou no meu braço e levou-me em direção a uma porta, subimos umas escadas e fomos dar a um hall de entrada, continuamos o nosso caminho e fomos dar a uma sala, onde estavam reunidas umas pessoas, mas eles não parecem ter-se preocupado com isso. Subimos umas escadas que estavam mesmo ao centro da sala e fomos em direção à uma porta ao fundo corredor. Paramos mesmo aí á frente e o Bruta-montes bateu á porta.

Entre. - Ouvi um voz que parecia já ser de um senhor de idade. O bruta-montes abriu a porta e entramos.

Ora ora, quem é ela! - Diz o senhor levantando-se com um sorriso na cara é indo para a frente da sua secretária. - A esta hora já deves saber o porquê de estares aqui. Só não sabes o que vais fazer aqui não é?

Eu apenas acenei que sim. Sera que me vão fazer mal?

Então, o meu nome é Carl Graham. Tu não és a única rapariga aqui. Eu faço tráfico de mulheres, algumas que estão aqui são vendidas para serem putas particulares, outras para bares de alterne e outras para escravas particulares, bem, não escravas, vamos por uma palavra mais suave, empregadas, normalmente elas não passam por muito para serem escravas. Vieste para aqui por culpa da tua mãe e agora só os meus clientes irão decidir o teu destino. - Disse tudo com um sorriso nos lábios, como se tivesse muito orgulho no que faz. É nojento.

A este momento eu já não sabia onde me meter, as lágrimas começaram a escorrer-me pelos olhos sem que eu me apercebesse. Eu não acredito que uma daquelas coisas será o meu destino. Eu só queria ir embora.

A Danielle irá levar-te ao teu quarto. - Disse apontando para uma rapariga que estava no canto da sala, com uma roupa bastante sexy.

A tal Danielle veio ter comigo e tirou-nos daquela sala, e logo percorremos aquele corredor enorme.

Eu ouvi a tua história. Deve ter sido mau saber isto assim. - Disse a Danielle com um olhar pena para mim.

Sim. - Disse apenas. Estou muito chocada para conseguir dizer algo a mais.

Eu já estou aqui á 2 anos, o Sr.Graham não me pôs a venda, preferiu que eu fosse a sua empregada particular. Estar aqui não é assim tão mau, o Sr.Graham não nos trata mal, só que depois de seres vendida o teu futuro pode não ser o melhor. Espero que o teu comprador seja alguém não tão mau. - Disse suspirando e assim que acabou abriu a porta de um quarto.

Como é que ela pode dizer que estar aqui não é assim tao mau? Como é que um traficante de mulheres não pode ser mau!?

Este vai ser o teu quarto. Vais dividi-lo com a Carolina. Ela está cá á 1 mês e meio. Ainda á espera de ser vendida. - Disse.