Capitulo 5

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Elizabeth

Acordo e sinto como se um caminhão tivesse passado por cima de mim. Meu corpo estava todo dolorido, minha memória estava péssima, apenas alguns acontecimentos da noite anterior voltavam a minha mente como pequenos flashes e uma dor insuportável no meu pé, me fazia lembrar de algumas coisas... Levanto e sinto tudo girar.
Droga! Porque bebi tanto?
Volto a deitar na cama e olho pro lado, lembro do irmão da Alice falar que ficaria comigo até que eu pegasse no sono e, creio que cumpriu sua promessa, porque, nossa senhora! Que homem é esse!
Deito de lado para admirar sua beleza, minha nossa senhora das beldades, esse homem é um atentado à sanidade de qualquer mulher! Se é toda essa tentação vestido, sem roupa... Deve ser melhor ainda!

-Gostando do que vê, linda? -Pergunta abrindo um sorriso com dentes branquíssimos.

Coro

-Mais do que possa imaginar... -As palavras saem antes que eu consiga freá-las. Afundo minha cabeça no travesseiro com vergonha, escuto sua risada e "que risada"!

-Não precisa ficar com vergonha, meu bem! -Ele diz, puxando meu rosto com cuidado em sua direção.

-Eu juro que não sou assim! -Respondo me recompondo.

Ele solta outra risada.

-Eu acredito em você. -Ele levanta e vai até o banheiro

Afundo a cabeça no travesseiro e alguns eventos dos dias anteriores voltam na minha memoria, como eu pude ser tão burra em cair na conversa de Vinicius e Lua por tanto tempo? Estou tão absorta em meus pensamentos masoquistas que mal percebo quando Eduardo sai do banheiro

-À propósito, como está seu pé? -Eduardo pergunta com o cabelo molhado.

Olho para o meu pé e vejo que está enfaixado, flashes da noite anterior passam em minha mente e realmente não lembro direito como aquilo foi parar ali, mesmo assim, minto.

-Melhor... -Digo sentando na cama. -Mas, pra ser sincera...

Eduardo vem pra perto de onde estou e se ajoelha na minha frente.

-Eu não lembro bulhufas nenhuma do que aconteceu na noite anterior! -Digo e ele me olha confuso.

-Como assim... Nada? -Pergunta confuso

Dou de ombros

-Só lembro de estar bebendo com Eli e logo depois uma confusão. -Bufo. -Eu nem mesmo me lembro de como vim parar nessa cama e ainda mais contigo.

Eduardo solta uma risada.

-Eu posso te contar um pouco do que aconteceu... -Ele diz com um sorriso malicioso.

-Porque será que eu acho que não vem coisa boa por aí?! -Pergunto com vergonha. -Mas, pode soltar a bomba! Eu aguento! -Faço drama.

Eduardo joga a cabeça pra trás e solta uma gargalhada

-Não foi tão ruim assim. -Ele se levanta e senta ao meu lado na cama. -Depois que aquele filho da puta fez todo seu show, consegui faze-lo sair a força daqui, você chorou, Eli ficou puta e chorou de ódio com você e eu fiquei sem saber o que fazer, até que consegui trazer você pra cama e coloquei Eli para dormir no quarto de hospedes.

O olho espantada, ele diz tudo como se não fosse nem um pouco trabalhoso tudo que fez, como se não tivesse custado nem um pouco de paciência, eu conheço Eli e eu quando estamos bêbadas e não somos nem um pouco fácil.

-O que foi? -Ele pergunta confuso

-Você fez tudo isso e não está reclamando... -Fico espantada e ele dá de ombros.

Descobrindo o amorOnde histórias criam vida. Descubra agora