Cap. 22 Por: Maria

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   12/05/2019

  Arrumo as caixas da Eliza por algum tempo, quando chegamos no meio da tarde decido ir a casa do Kauã. TOMARA QUE ELE ESTEJA EM CASA. Fazer surpresa é o maior b.o da vida.

   Aviso a tia Elora que me olha com um olhar malicioso e assente mandando eu não demorar, reviro os olhos e dou uma gargalhada. Vou até a Eliza, que está encostada na cama dos pais lendo um caderno, aviso e ela assente... Ela é tão forte! Eu tenho muito orgulho dela!

  Vou até o carro e pego uma escova de cabelo, e solto o meu cabelo que estava preso e o penteio, tremendo de nervoso...

   Sério, eu odeio preparar surpresas sou péssima com surpresas, eu não sei fazer surpresas, e tenho medo da reação das pessoas a minha surpresa  surto quando sou eu a pessoa a fazer uma surpresa, eu já disse que odeio surpresas?

   Peço um táxi, e enquanto ele chega, passo um pouco de maquiagem, nada muito forte, só um batom e um blush. O táxi chega e vamos pra cada do Kauã  em menos de 10 minutos chegamos, a casa é bem perto mesmo.

   Chego na casa, e bato na Porta, não consigo descrever o nervoso que estou sentindo, meu coração está a mil, minhas pernas bambas, só de pensar nele, fico arrepiada, fico pensando em todos os sintomas, da minha crise de nervoso e dando mais atenção pra eles quando uma senhora atende a porta.

_Oi, querida. (Uma senhora com um sorriso de orelha a orelha, e um olhar simpático, aparenta ter seus 60 anos, me cumprimenta.)

_Olá, senhora Kavanni. (Sorrio e estendo a não até ela, que sorri, e puxa a minha mão para um abraço.)

_Ah querida, eu sou apenas a empregada da família. Governanta como a Dyana diz. (Sorri, para mim, indo até o sofá comigo) Ah, e não chame ela de senhora Kavanni não. Depois que ela se separou do pai do Kauã, ela voltou a usar o nome de solteira. Caller. -Assinto- E então senhorita? -Pausa como se me esperasse dizer o meu nome.

_Maria. -Digo sorrindo, simpática.

_Ah, Maria. Um lindo nome, combina com você. - Sorrio, pela doçura- Veio visitar o Kauã?

_Na verdade sim... Desculpe, não perguntei o nome da senhora...

_Vivian. Vivian Montgomery. Mas não me chame de senhora. Vivian está ótimo.

_Ok. Vivian. -Sorrio- E ele está em casa?

_Sim. Está no quarto com a Ana. Eu a levo até lá. -A olho confusa-

_Senhora Mont... -Hesito- Vivian. Quem é Ana? -Ela me olha confusa-

_A namorada do Kauã. - Ela bate na porta do quarto dele, e sinto meu estômago embrulhar, meus olhos encherem de lágrimas, meu corpo inteiro arrepiar... ISSO NÃO TA ACONTECENDO! ELE NÃO FEZ ISSO COMIGO!

_Querida, está tudo bem? -Vivian pergunta, me vendo sem reação segurando as lágrimas. Kauã, abre a porta. O olho e uma lágrima desce sem permissão.-

_Maria? -Ele me olha chocado e ao mesmo tempo desesperado. Saio andando até a porta da casa, e ele vem correndo atrás mim.-

_Kauã? Quem é ela? -Escuto gritos que aparentemente são da Ana, a tal namorada, que é muito linda por sinal. Ela é morena, tem um cabelo na altura dos seios, é bem magra, e tem olhos cor de mel. Sim. Nesse meio tempo eu consegui reparar tudo isso, sou muito observadora. Que garota linda!

_Maria, por favor, vamos conversar... Maria, não faz isso por favor! -Kauã, corre atrás de mim, e puxa o meu braço-

_Me solta, Kauã! Não tem nada pra conversar. -Digo secando as lágrimas. O QUE PARECE IMPOSSÍVEL POIS QUANDO FICO NERVOSA E TTISTE AO MESMO TEMPO, A MINHA MÃO TREME, E AS LAGRIMAS NAO PARAM DE ROLAR, CARA EU NÃO TO ACREDITANDO, QUE RAIVA DESSE GAROTO!

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