~Miami, uma avenida. 02 de Fevereiro, sexta-feira. 11:55 pm~
Uma garota de corpo escultural, aparentando seus 18 anos andava tranquilamente pelas ruas de Miami, passava em frente a um beco, em um lugar deserto, sentia arrepios só de chegar perto, então acelerou o passo, até que viu um movimento. Alguém. Uma sobra no fundo de um beco sem saída. Duas sombras, uma discussão, um órgão genital a mostra, era um estupro. Medo, agonia, remorso, culpa. Venceu seus medos, não podia viver com aquela agonia, invadiu o lugar com uma garrafa que acabará de encontrar no mesmo local. Um golpe por trás, espanto, medo, um rosto assustado...
Uma menina um pouco mais nova se encontrava encolhida no chão, uma expressão confusa em seu rosto. Medo? Tensão? Confusão? Não. Apenas curiosidade.
- O-oque? Você.. hum.. o matou? –a menina mais nova perguntava em um tom, quase que indecifrável..
- N-Não sei... Meu Deus oque eu fiz?! –Choque habitava sua voz
- Bom, me livrou de um estupro. Acho. – Ok, indiferença-
~pov menina desconhecida~
Estava caminhando para meu apartamento, perdi o dinheiro do taxi, iria demorar parar chegar. Havia uma rua assustadora, mas era necessário passar por ali, estava na frente de um beco escuro, morria de medo dessas coisas... Então vi a sombra de uma garota meio que se contorcendo, logo depois algo que parecia um cara a segurando, ele a prendeu, tirou seu pênis de dentro da calça o passando pela garota, que acho eu, tentava livrar-se dele. Não sei oque deu em mim, eu apenas peguei uma garrafa de vidro que vi ali e cautelosamente adentrei o local, o surpreendendo e atacando por trás, caiu no chão -provavelmente frio- com a cabeça sangrando. Eu me encontrava em pânico, até que a menina jogada ao chão decidiu falar..
- O-oque? Você.. hum.. o matou? Ela dizia parecendo meio confusa
- N-Não sei... Meus deus oque eu fiz?! Não havia outra coisa, eu estava em completo choque, e a realidade do que acabara de fazer me atingia.
- Bom, me livrou de um estupro. Acho. O rosto dela estava com um semblante... Indiferente. Espantei-me. Ela não se importava? Minha cabeça girou, tentei correr, mas cai.
- kkkkkkkkkkkk acho que não sou a única bêbada por aqui! ham? Oque ela esta falando? Não bebi. Aah, a queda.
No momento em que olhei para frente novamente, a garota vinha em minha direção engatinhando, horripilante, mas sexy. Meu Deus oque esta acontecendo?
-Ou, n-não, fica ai! Droga, minha voz falhou, não quero mostrar medo.
-Hum, ok. Crlh, oque há de errado com essa garota?
-Você esta bem? Ele não ia te.. ham...
-Me foder contra minha vontade? Ah acho que sim, é ele ia. Você estragou os planos dele.
-Você não se importa? Não parece assustada..
-Isso não me assusta.
-Devia..
-Por quê? Você esta assustada? Ela estava me provocando?
-N-não.. Acho que vou em-embora. Tchau. De novo? Mas que droga!
Me levantei.
-Não vai nem me dizer teu nome?
No momento em que ela disse isso, olhei para o lado, o homem com aparência assustadora estava se mexendo. Merda!
-Menina, levanta!! Ele acordou!!
-Oh! Ainda está vivo kkkkkkkk
A puxei pelo braço, fazendo com que ela levantasse. Ela resistiu, murmurou algo que não entendi, se soltou de mim, foi até um canto e pegou uma garrafa, cujo liquido que estava dentro, não pude reconhecer. Voltou, estendeu a mão. Segurei e a puxei em direção a avenida. O homem se levantou!
-AAAAAAAAH! Griou de raiva ou dor?
Arrepiei-me, ela não. Bebeu o resto do liquido que estava em sua garrafa e a arremessou contra o homem que murmurava coisas inaudíveis, acertando exatamente em sua cabeça. Ele caiu, dessa vez tive certeza que ele não tinha mais vida.
-STRIKE!! Essa daí só pode ter fugido de uma clinica psiquiátrica.
Puxei-a para mais longe, ainda não me sentia confortável.
-Qual é o teu problema??
-Não fiz nada de errado, você atacou primeiro. Ela estava certa. E outra, ele não vai fazer a menor diferença, nenhum ser humano faz.
Estava pronta para ir embora, não aguentava toda essa insanidade, até que...
-Onde paramos mesmo? Ah, você iria me dizer seu nome, certo? Não respondi. Ok. Eu começo. Alêx, feliz em te conhecer! Ela esticou a mão.
-Bella. Minha mão não tocou a sua. Não acreditava no que estava acontecendo.
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Distance
Teen FictionEra quase meia noite, andava sozinha pelas ruas da cidade. Alex Williams, 16 anos, bêbada, drogada, sobe efeitos de entorpecentes, caindo pelos becos como uma qualquer, sem um pingo de respeito a própria vida ou as pessoas que se importavam, afinal...