Prefácio: por Hebert Santos

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A primeira vez que li suas palavras me pegaram de surpresa. Não que eu imaginasse que ela não poderia me dizer em seus versos tudo que disse, foi exatamente o contrário. Suas palavras me arrebataram, como eu mesmo disse a ela após ler um de seus poemas: Este me arrebatou logo na primeira frase!

Suas palavras falam alto, são pesadas na essência e mansas ao coração. Te traz conforto, te leva a se imaginar em cada frase.

Ela escreveu, mas podia ter sido eu ou você que agora lê este prefácio, pois ela escreve com o coração e a experiência de quem vive a vida e seus dilemas e dramas reais. Ela fala sobre dificuldades e agonias; felicidade e mesmo que as vezes sem alegria. Quem é que nunca se viu sorrindo em meio à dor? Ou em meio a uma tormenta tentando manter o ânimo para o futuro que imagina ser melhor?

Ela escreve com a alma. Ela escreve como quem sabe que, mesmo não estiver sendo a pessoa mais positiva em seus versos, ela quer sim nos fazer pensar em como podemos ser melhores se pensarmos em como podemos usar o infortúnio e as intempéries da vida para fazer-nos crescer como indivíduos.

Ana é alguém que me diz que eu preciso ser forte em suas palavras sutis.

Carol me sugere pensar em formas incrivelmente simples de se enfrentar os dilemas que, por vezes, me induzem a desacreditar na generosidade das coisas simples.

Seus versos são capazes de marcar. Sua marca registrada é a capacidade de transformar meras palavras às vezes sem significado específico se olharmos de uma forma distante, em significações para o nosso cotidiano corrido e implacável por nossas repetições diárias.

Aqui a Ana propõe versos consoladores para um dia a dia corrido, na intenção de nos fazer acreditar que para tudo existe um modo diferente de ver as mesmas situações cotidianas.

Carol está presente em cada uma dessas páginas, em cada palavra e em cada verso, querendo nos mostrar que se faz poesia à partir da vida vivida com espontaneidade e esperança; amor e fé.

Se ela achou que eu não iria deixar um poema para ela aqui, estava enganada:

Eu leio suas páginas como quem respira o ar pela primeira vez.

A cada puxada de ar me sinto mais dependente de suas palavras.

Escritas talvez para liberar algo preso, eu não sei.

Sei que serve para mim

Fala comigo a cada frase

Cada frase é uma lufada de ar

Uma arfada que enche meus pulmões de frases perfeitas para meus dias carregados e cansativos.

Seus versos me enche

Transbordam

Completam

Fascinam.

Ela é poeta; poetisa. É Ana, Carol, Ana Caroline.

heberthas17

Versos Consoladores para o Dia-a-dia CorridoOnde histórias criam vida. Descubra agora