Cap. 03

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A força com a qual meu corpo colide com a porta da cabine tira um gemido involuntário da minha boca. O prazer que sinto ao sentir as mãos dele ao me tocar é inebriante.

Sim, já fazia muito tempo que meu corpo não sentia esse tipo de toque, e isso me deixa tonta e febril.

— Machuquei você? — Pergunta Rare quando retira sua boca da minha interrompendo nosso beijo.

Estamos na cabine dele, Rare se recusou a ir para a minha, disse que assim mantinha as coisas menos pessoais. Isso dito por um cara passando a mão pelo meu corpo, subindo o meu vestido e beijando minha boca até me deixar tonta, eu não imaginava como isso poderia se tornar mais pessoal.

— Estou bem. — Afirmo, porque é verdade, eu estava bem, mais do que bem.

— Você está me deixando maluco. — Diz ao beijar meu pescoço e pressionar mais meu corpo contra a porta. — Eu não sei por onde começar com você.

— Do que você está falando? — Gemo quando ele mordisca a pele do meu pescoço.

— Que eu não sei se fodo você agora, em pé, com essa maldita porta apoiando. — Ele tira meu vestido. — Ou se levo você para a cama e faço você gozar na minha boca. — Rare ajoelha e eu ofego surpresa.

Ele começa a passar a ponta da língua pelo meu corpo, iniciando pelo meu tornozelo. Suas mãos tocando a minha pele com a mesma malícia da sua língua.

Fecho os olhos e aproveito seu toque, minha pele arrepia cada vez que a boca dele vai subindo. Ainda estou de lingerie, e ele não parece se importar, porque apenas sinto seu dedo empurrar minha calcinha para o lado para abrir passagem para sua língua.

Puta merda! Tento me equilibrar, mas Rare não demora, é apenas uma parada breve. Ele continua explorando meu corpo com a língua. Literalmente me lambendo inteira, como um animal faminto.

Minha boceta lateja.

Meu ventre se contrai.

Meus seios estão inchados aguardando o contato.

— Vire-se. — Pede, e eu obedeço. Espalmo as mãos na porta enquanto a mão dele vai para a minha boceta, um pequeno toque, apenas para que incline meu quadril. — Relaxa Lucille, eu não vou comer você por trás, ainda, mas eu preciso que deixe seu corpo relaxado para o que pretendo fazer com você. Tudo bem?

— Tudo bem. — Tento relaxar, não é o sexo anal que me preocupa, não sou uma mulher limitada sexualmente, mas essa entrega, deixar um desconhecido comandar meu corpo, isso me incomoda. Mas Rare tem a estranha habilidade de me deixar querendo mais.

Rare retira a minha calcinha, e eu não faço ideia para onde minhas roupas estão indo, ele apenas as retira e as lança para longe. A mão dele toca a pele da minha bunda e em seguida uma leve mordida me faz estremecer. Os dentes dele arranham minha pele deixando um rastro de puro fogo, enquanto as mãos dele abrem caminho.

Quando sinto a língua dele tocar meu ânus, um dedo é inserido na minha boceta, e Deus, eu grito surpresa. Rare é implacável e eu nunca senti tanto tesão antes. Minha mente nubla a cada estocada do seu dedo, e a cada investida da sua língua.

É diferente, intenso. Levo minha mão até meu seio e me toco, aumentando a pressão. Acho que ele percebe o que estou fazendo, porque a mão que ele usa para segurar a carne da minha bunda começa a me apertar com força, sua língua lambendo meu ânus, ele acrescenta um dedo na minha boceta e eu gozo. Forte.

Tento controlar a minha respiração quando eu sinto o corpo dele junto ao meu. Rare ainda está vestido e respirando com dificuldade, assim como eu.

JOGOS PERVERSOSWhere stories live. Discover now