A força com a qual meu corpo colide com a porta da cabine tira um gemido involuntário da minha boca. O prazer que sinto ao sentir as mãos dele ao me tocar é inebriante.
Sim, já fazia muito tempo que meu corpo não sentia esse tipo de toque, e isso me deixa tonta e febril.
— Machuquei você? — Pergunta Rare quando retira sua boca da minha interrompendo nosso beijo.
Estamos na cabine dele, Rare se recusou a ir para a minha, disse que assim mantinha as coisas menos pessoais. Isso dito por um cara passando a mão pelo meu corpo, subindo o meu vestido e beijando minha boca até me deixar tonta, eu não imaginava como isso poderia se tornar mais pessoal.
— Estou bem. — Afirmo, porque é verdade, eu estava bem, mais do que bem.
— Você está me deixando maluco. — Diz ao beijar meu pescoço e pressionar mais meu corpo contra a porta. — Eu não sei por onde começar com você.
— Do que você está falando? — Gemo quando ele mordisca a pele do meu pescoço.
— Que eu não sei se fodo você agora, em pé, com essa maldita porta apoiando. — Ele tira meu vestido. — Ou se levo você para a cama e faço você gozar na minha boca. — Rare ajoelha e eu ofego surpresa.
Ele começa a passar a ponta da língua pelo meu corpo, iniciando pelo meu tornozelo. Suas mãos tocando a minha pele com a mesma malícia da sua língua.
Fecho os olhos e aproveito seu toque, minha pele arrepia cada vez que a boca dele vai subindo. Ainda estou de lingerie, e ele não parece se importar, porque apenas sinto seu dedo empurrar minha calcinha para o lado para abrir passagem para sua língua.
Puta merda! Tento me equilibrar, mas Rare não demora, é apenas uma parada breve. Ele continua explorando meu corpo com a língua. Literalmente me lambendo inteira, como um animal faminto.
Minha boceta lateja.
Meu ventre se contrai.
Meus seios estão inchados aguardando o contato.
— Vire-se. — Pede, e eu obedeço. Espalmo as mãos na porta enquanto a mão dele vai para a minha boceta, um pequeno toque, apenas para que incline meu quadril. — Relaxa Lucille, eu não vou comer você por trás, ainda, mas eu preciso que deixe seu corpo relaxado para o que pretendo fazer com você. Tudo bem?
— Tudo bem. — Tento relaxar, não é o sexo anal que me preocupa, não sou uma mulher limitada sexualmente, mas essa entrega, deixar um desconhecido comandar meu corpo, isso me incomoda. Mas Rare tem a estranha habilidade de me deixar querendo mais.
Rare retira a minha calcinha, e eu não faço ideia para onde minhas roupas estão indo, ele apenas as retira e as lança para longe. A mão dele toca a pele da minha bunda e em seguida uma leve mordida me faz estremecer. Os dentes dele arranham minha pele deixando um rastro de puro fogo, enquanto as mãos dele abrem caminho.
Quando sinto a língua dele tocar meu ânus, um dedo é inserido na minha boceta, e Deus, eu grito surpresa. Rare é implacável e eu nunca senti tanto tesão antes. Minha mente nubla a cada estocada do seu dedo, e a cada investida da sua língua.
É diferente, intenso. Levo minha mão até meu seio e me toco, aumentando a pressão. Acho que ele percebe o que estou fazendo, porque a mão que ele usa para segurar a carne da minha bunda começa a me apertar com força, sua língua lambendo meu ânus, ele acrescenta um dedo na minha boceta e eu gozo. Forte.
Tento controlar a minha respiração quando eu sinto o corpo dele junto ao meu. Rare ainda está vestido e respirando com dificuldade, assim como eu.
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JOGOS PERVERSOS
Mystery / ThrillerSINOPSE Quando decidi ser advogada, desliguei algo em mim que nunca acreditei que fosse precisar novamente. Não havia regras que eu não soubesse driblar, não houve um caso que eu não tenha saído vitoriosa. Mesmo que para isso, eu tivesse que fazer u...