Merci

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Algumas horas antes.

Loki

Quase todos estavam mortos, todos os Asgardianos, como isso aconteceu? Eu não sei, uma hora estávamos bem, na outra tínhamos sido atacados.

- Vocês tiverem o privilégio de serem salvos pelo grande titã - um cara com a cara toda enrugada fala - podem achar que isso é sofrimento... Não, é salvação, a balança do universo pende para o equilíbrio por causa do seu sacrifício, sorria, pois se tornaram até na morte, filhos de Thanos. - ele fala e eu só observo

- Eu sei como é perder, ter a certeza de que está certo e falhar mesmo assim - Thanos fala e pega Thor que estava jogado no meio do povo. - é aterrorizante, deixa as pernas trêmulas, mas eu pergunto pra que? Tema, tente fugir, todos têm o seu destino, o de vocês está aqui, porque vocês... vem a mim.

- Você fala de mais - Thor fala com dificuldade.

- O Teceract, ou... a cabeça do seu irmão, imagino que tenha uma preferência... - Thanos fala

- Ah, eu tenho, e não é ele. - Thanos entendi e encosta a joia do poder na cabeça do Thor.

Analiso a cena do Thor gritando de dor, no começo eu gosto de ver ele assim, mas aí eu lembro de uma fala "Me promete que vai fazer o possível pra mudar".

- JÁ CHEGA, TÁ BEM - Thanos solta Thor e eu suspiro aliviado

- Não estamos com o Teceract, ele foi destruído em Asgard - Thor fala e eu o olho

Estendo minhas mãos pra frente e nada mais, nada menos o Teceract surge em minhas mãos.

- Você... você não toma jeito meu irmão. - Thor fala

Me aproximo do Thanos e olho pro meu irmão.

- Eu lhe asseguro irmão, o sol brilhará em nós outro dia., - falo ainda com o Teceract em minhas mãos

- Seu otimismo é descabido Asgardiano. - Thanos fala

Entrego o Teceract a Thanos que tira uma única pedra dele, a joia do espaço.

- Se vão pra terra, vão precisar de um guia, eu tenho um pouco de experiência nessa área. - falo e olho pra Thanos depois pro meu irmão que está amarrado.

- Eu Loki, príncipe de Asgard, o Rei legítimo de Otunhay, deus da mentira, filho de Odin. - tento acertar Thanos com uma faca mas ele me impede

- Devia escolher as palavras com mais cuidado - Thanos tira de mim a faca

Thanos segura meu pescoço e eu começo a não ter mais ar

- Você... nunca... vai ser um... deus - essas foram minhas últimas palavras.

Pera, pera, pera, vocês acharam mesmo que eu Loki Laufeyson, deus da trapaça tentaria matar Thanos apenas com uma faquinha de pão? Ou acharam que dessa vez não iria ter ressurreições? Vou responder todas as suas perguntas ao decorrer da história, agora vamos voltar no dia que eu caí na casa de uma estranha.

Carina Leclerc

Estou no fundo de casa, segurando a frigideira em frente ao corpo como uma arma e tremendo até os dentes, quando de repente vejo um homem caido no meu quintal. Me aproximo mais e vejo que o Homem, sim um homem estava jogado no chão do meu quintal.

- Moço - tento acordar ele mas não funciona - MOÇO! Droga, como você veio parar aqui cara?

Volto pra dentro e chamo um dos seguranças que estavam de guarda, ele chega e me ajuda a botar o tal cara no quarto de hóspedes.

Analiso o cara, era um mico muito bonito, cabelos pretos até o ombro, rosto fino e vestes nada haver com nosso mundo...

- Droga! - saio em disparada pro meu quarto e pego uma foto antiga de 2012 que mostra um cara com a mesma aparência. - Essa não, Loki? - Loki era um deus sei lá de onde que foi o causador de inúmeras mortes em 2012.

Impossível.

Aí meus Deus, ele tá acordando, o que eu faço?

- O...oi - me aproximo da cama e ele toma um susto

- Quem é você? Onda eu tô? - ele parece não entender nada

- Você tá em Nova York, na minha casa, e eu já sei quem você é, você é Loki, irmão do maravilhoso do Thor, e
... - ele me interrompe

- Você fala de mais Terraquea. - ele se senta na cama e eu me afasto

- Meu nome é Carina, Carina Leclerc - estendo a mão

- Você deve ser muito louca mesmo pra estender a mão à mim. - ele fala fitando minha mão

- Eu sou educada, se não quiser tudo bem - Eu ia retirar minha mão mas ele a segurou e olhou diretamente nos meus olhos - O que foi isso?

- Vi sua vida inteira, lendo sua mente Terraquea - ele me olha

- Carina, e eu não deixei você ler minha mente - falo brava

- Desde quando eu preciso de permissão pra fazer alguma coisa? - ele pergunta e me encara. Que olhos, até me perco nos tons de azul que tem ali.

- Desde quando você caiu na minha casa Bouffon (palhaço) - digo olhando pra ele

- Merci (obrigado) - ele da um sorrisinho e tenta se levantar mas não consegue.

- Não, fica aí! - obrigo ele a se deitar

Ah, que lindo, já vi que vai ser mais complicado que parece, que Odin me dá paciência.

Notas finais

"Me promete que vai fazer o possível pra mudar". se você quer entender quem falou essa frase, você tem que ler "Família Stark" elas estão ligadas ❤❤

Laufeyson Forever Onde histórias criam vida. Descubra agora