Reincarnated as Marinette?!

0.7

XxX: Bridgette!! Bridgette!!-uma voz me chamava me acordando
Bridgette: Huh....?

Ao meu lado, estava Sophie com seu usual pijama branco. Seus cabelos castanhos estavam soltos e seus olhos mel me olhavam curiosos.

Sophie: Já está na hora do café da manhã! Vamos! *sorri*

O que....? Sophie.....?
Por que.....por que eu me sinto confusa?
Por que eu sinto como se eu já tivesse visto isso....?

Sophie me puxa pela mão, fazendo-me levantar á força. E me levava correndo em direção á porta do quarto, o qual tinha dúzias de camas com lençóis brancos e desarrumados. Esse cômodo me trazia um sentimento de nostalgia, mesmo que eu não entendesse exatamente o porque.
Ao abrir a porta, nós estávamos num quarto de criança, onde uma garotinha estava deitada em sua cama, e sua mãe, ao seu lado, lia para a mesma uma história de dormir.
E por alguma razão, e de alguma forma, aquela garota era eu, quando pequena.

Bridgette pequena: Mamãe! Mamãe!
Mãe: O que foi, querida?

Sophie estava ao meu lado sorrindo, ainda segurando minha mãe de forma gentil, olhando para a minha versão pequena, e minha falecida mãe.

Bridgette pequena: Chloe e Adrien vão ficar juntos, não é? *animada*
Mãe: *ri* Que tal terminarmos de ler e descobrirmos?

Nisso, uma luz branca atinge meus olhos e sinto a mão de Sophie soltar a minha. Quando a luz cessa, eu me encontro em um lugar totalmente diferente. Era uma rua escura, eu estava com meu uniforme do ensino fundamental. A rua estava vazia, e minhas pernas se moviam sozinhas, como se eu não pudesse controlar meu próprio corpo.
Eu sinto ser agarrada por trás e uma mão tapar minha boca, enquanto outra mão segurava meus braços e corpo. A pessoa atrás de mim, era forte, e eu não conseguia me soltar. Um medo avassalador percorreu meu corpo e tudo o que eu pensava era: "O que essa pessoa vai fazer comigo?".

"Eu sinto muito" a pessoa repetia diversas vezes em forma de sussurro. Eu sinto uma dor tremenda em minha barriga, e ao direcionar meus olhos nesta direção, eu vejo sangue, muito sangue. "Eu sinto muito, eu sinto muito." ele repetia. Minhas pernas perdem a força e ele me larga no chão, em seguida, sai correndo para uma outra direção.

Sangue.....há muito sangue....

Sinto lágrimas escorrerem pela minha bochecha e tento levantar minha mão tremendo, mas falho. Eu não tinha força alguma, nem sequer para pedir ajuda.

"Eu vou morrer?"
"Eu não quero morrer!"
"Por favor! Por favor, alguém me salve!"
"Eu não posso morrer ainda!"

"Eu não quero morrer aqui", se repetia pela minha cabeça, enquanto meu corpo tremia com medo. Eu sinto meus olhos pesarem e minha consciência acabar, fazendo com que tudo fique preto.

XxX: Entendo...certo, pode se retirar.

Eu acordo assustada e me levanto da cama. Onde eu estou?? Era um quarto completamente diferente de qualquer um que eu havia visto.

XxX: Ah, você acordou. *sorri*

Vejo um garoto loiro com olhos esverdeados andando em minha direção.

Adrien: Eu me chamo Adrien Agreste, eu encontrei você desmaiada na rua.
Marinette: Oh.....

É verdade.....eu não sou mais Bridgette.....agora eu sou Marinete....
Eu não estou mais lá....está tudo bem.....

Ao alívio, eu sinto minhas pernas fraquejarem e me sento no chão. Meu corpo tremia e eu coloquei minhas mãos ao redor, tentando me convencer de que está tudo bem.

Adrien: Ei, você está bem?!-corre até mim
Marinette: Ah....sim....eu sinto muito....

Eu não posso ficar aqui, deixando minhas emoções mostrarem. Aqui eu sou Marinette Dupain-Cheng, filha de um conde, eu não posso simplesmente me sentar no chão.
O garoto ao meu lado estende sua mão e me ajuda a levantar.

Adrien: Bem, eu adoraria perguntar o que aconteceu, mas você poderia primeiro me falar seu nome?
Marinette: ...!!.....Oh, sim!.....
Marinette: Prazer Duque, eu me chamo Marinette Dupain-Cheng.-digo dando uma reverência
Adrien: Dupain-Cheng....Você é filha do Conde Tom Dupain-Cheng?
Marinette: S-sim!
Adrien: Entendo. Pena que isso apenas me faz mais curioso.
Marinette: Huh..?
Adrien: Afinal, o que a filha de um grande nobre, da família Dupain-Cheng, estava fazendo num beco, sem nenhum servo. *sorriso provocador*