BÔNUS

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Manxs, vocês pediram muito por um bônus de candy shop, então cá estou eu tentando fornecer um smut de qualidade à vocês.

Enfim, boa leitura. Saranghae!

Park Jimin.

Encaro o néon vermelho piscando á minha frente por tempo demais.

Finalmente tomo coragem e ajeito o óculos e os cabelos antes de entrar novamente na loja de persianas escuras e duvidosas.

O tilintar do sino soa acima de minha cabeça e vejo de canto de olho uma sombra vindo ao meu encontro andando por entre as prateleiras.

Começo a entrar em pânico.

O que porra eu estou fazendo aqui?

Volto dois passos e espalmo a mão direita na porta pesada, tentando desesperadamente puxá-la. Estou quase dando o fora dali, quando uma voz me para.

-Boa noite! Precisa de ajuda? - me viro lentamente na direção da pessoa e não sei se fico frustrado ou aliviado por não ser ele ali.

- Ah! Não, obrigado... Eu estava procurando uma pessoa, apenas. - resmungo voltando para a porta e novamente me preparando para abri-la.

- Algum dos funcionários? - o homem avança alguns passos e tenho a chance de ver seu rosto. Bem bonito, por sinal.

- Bem, sim... Mas já que ele não está aqui, tudo bem. Eu já vou indo. - sorrio sem mostrar os dentes.

- Espera aí, só tem mais um funcionário na loja, e ele está no escritório. Vou chamá-lo pra você. - antes que eu pudesse falar qualquer coisa, o homem já caminhava para o fundo da loja. -Jeon! Tem um cliente querendo falar com você!

Começo a ficar ainda mais nervoso do que já estava antes. Checo o relógio. 22:37h. Merda, eu deveria estar em casa.

Quando desperto de meus devaneios, quase grito ao perceber que ele está ali, encostado a uma prateleira, com uma pose relaxada e me encarando enquanto sorri de lado.

- Achei que você não viria mais... - ele murmura enquanto anda até mim. - Não depois do show que você deu da última vez. - ele ri e eu abaixo a cabeça, um pouco envergonhado.

Depois de perguntar sobre as bolinhas tailandesas e ele me explicar para oquê elas serviam, eu saí da loja quase correndo, sem me importar com a chuva que fizera eu chegar ensopado no campus onde eu moro.

Diante de meu silêncio e perceptível "desconforto" com o assunto, ele sorri com a língua entre os dentes da frente.

- Agora é a hora em que eu peço seu número, antes que você vá embora correndo de novo? - ele murmura se aproximando, colando seus lábios no ponto logo abaixo do lóbulo da minha orelha esquerda. - E amanhã á noite te chamo pra foder na minha casa? - a provocação era óbvia em seu tom de voz.

Eu nunca pensei que um completo estranho poderia me causar esse tipo de sensações. Mas vendo meu estado nesse momento, necessitado como um cão no cio, percebo que essa situação é, na verdade, bem plausível.

Resolvo jogar tudo para o ar. Eu já não tenho dignidade nenhuma mesmo.

- Ou você pode esquecer esse lance do número, de eu ir embora e da sua casa, e fazermos tudo isso... - faço uma pequena pausa apenas para passar a ponta de minha língua por seu maxilar, por ser o que está em meu alcance. Ele é tão alto. - Bem aqui. - seu ofego surpreso revela que ele não esperava por essa proposta tão... Ousada.

- Pra quem tem medo das bolinhas tailandesas... Você me parece bem animado para transar num sex shop, não? - ele sussurra enquanto desce suas mãos -gigantes- por minha cintura.

CANDY SHOP - jikookOnde histórias criam vida. Descubra agora