Capítulo 13 - Uma difícil decisão (Especial)

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Parado em frente ao trono de Ainz, estava Demiurge, aguardando os guardiões que até pouco tempo havia convocado para informa-los sobre a situação que ele e Ainz haviam descoberto recentemente.

Um grande portal se abre dentro da sala do trono enquanto pouco a pouco os guardiões saem. A primeira a aparecer foi Albedo, que subiu diretamente onde Demiurge estava, tomando assim sua posição como líder dos guardiões.
Seguido dela, Shalltear e Cocytus param frente aos dois enquanto Aura, Mare e Victim faziam o mesmo. As últimas a saírem do portal foram as Pleiades, que tomaram seu lugar em uma linha vertical ao lado dos guardiões.

Nem todos estavam ali, mas Demiurge não se incomodou em começar a discussão, pois de qualquer maneira, a mensagem seria passada para todos aqueles que estavam ausentes no momento.

- Bom. -Demiurge diz. – Trago hoje algumas palavras do grande Ainz-sama!

Albedo junto dos outros guardiões arregalaram seus olhos ao saberem que Demiurge repetiria palavras do ser supremo para eles.

- Onde Ainz-sama está? -Albedo pergunta. – Creio que seria melhor se ele mesmo...

- Entendo o que quer dizer Albedo. -Demiurge a interrompe. – É meio desconfortável para mim também repetir as palavras de nosso ser supremo, mas Ainz-sama teve que retornar para a capital dos humanos para continuar com seus assuntos pendentes.

Albedo se sente um pouco decepcionada por saber que Ainz já havia saído de Nazarick, mas se ele deixou uma mensagem que deveria ser compartilhada entre eles, a única coisa a se fazer era aceitar a situação. Logo ela deixa que Demiurge continue sem mais nenhum de seus protestos.

- Com a ajuda das magias de Ainz-sama, fomos capazes de descobrir algo muito importante e de extrema urgência que precisa ser passado para todos. -Demiurge diz. – Nós descobrimos que nesse novo mundo em que estamos, não é possível a ressurreição de seres vivos.

Os olhares dos guardiões se arregalaram novamente para Demiurge, não conseguiam crer no que estavam ouvindo.

- E-Está nos dizendo que é impossível trazer os mortos de volta a vida? -Cocytus pergunta.

- Isso mesmo! -Demiurge responde. – Parece que de algum jeito, magia de ressurreição é impedida de funcionar nas leis deste mundo, sendo desfeita antes mesmo de ser concluída.

Os guardiões se entre olham com expressões desconfortáveis, pois se algo como o que aconteceu com Shalltear no passado se repetisse, os afetados teriam que ser mortos para que a magia de controle se desfizesse, mas diferente do que aconteceu com ela, eles permaneceriam mortos. Não que para eles importaria morrer pelo bem de seu mestre, mas a perda de um guardião impactaria diretamente nas defesas de Nazarick.

- Sei que Ainz-sama já nos disse isso, mas temos que nos manter fora de situações que sejam perigosas para nós. -Demiurge diz. – Pense em como Ainz-sama ficaria por perder algum de seus servos. O quão culpado ele se sentiria por deixar que algo aconteça conosco.

A frustação tomou conta deles, mas todos entenderam o ponto em que ele estava tentando chegar.

- Isso é tudo que Ainz-sama queria nos dizer? -Albedo pergunta.

- Sim! -Demiurge responde.

Os guardiões não demonstram alívio quando Demiurge diz que aquilo era tudo, pelo contrário, a tensão no ar continua a aumentar com o silencio até que Albedo decide quebra-lo.

- Então todos nós devemos voltar para o que estávamos fazendo... -Demiurge a interrompe novamente.

- O que acabei de dizer são as palavras de Ainz-sama! -Ele afirma. – Agora, direi a vocês algo estranho que notei no mestre.

Overlord - A batalha de FourKnightsOnde histórias criam vida. Descubra agora