Capítulo 16 - Um reino nasce com o fim de uma profecia

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  O som de carne sendo dilacerada era audível por todas as partes do campo de batalha enquanto os guardiões geravam um massacre em meio as tropas de demi-humanos que investiam sobre eles.
Demiurge e Albedo focavam em um inimigo por vez afim de poupar seus poderes para possíveis grupos de inimigos mais poderosos que poderiam aparecer. Embora quisessem acabar com aquilo o mais rápido possível, eles haviam aprendido com Ainz que ser cauteloso era a melhor opção enquanto enfrentavam um inimigo no qual a força era desconhecida.
Cocytus balançava suas quatros espadas de forma coordenada em meio aos inimigos à sua frente, fazendo com que sangue e membros dançassem enquanto eram arrancados dos seres que ficavam em seu caminho.
Shalltear perfurava o peito dos inimigos com sua lança antes que pudessem se aproximar o suficiente dela para atacar, enquanto suas servas vampiras passavam como o vento por entre eles, cortando-os tão rápido quanto se moviam.
Aura e Mare lutavam como uma dupla. Enquanto Aura usava as criaturas mágicas que ela invocava para atacar os demi-humanos, Mare podia usar magias de efeito em área para elimina-los e também causar vários debuffs nos inimigos em volta, como por exemplo os debuffs de lentidão, que poderiam ser usados para retardar os inimigos para que não pudessem escapar das garras das criaturas de Aura.

Momon cortava incessantemente com sua Katana. Ele havia decidido deixar Excalibur para uma situação mais extrema, não viu o porquê usá-la se a Katana estava facilmente suprindo sua necessidade. Realmente ela era uma espada incrível, sua lâmina leve dançava no ar enquanto cortava a carne dos inimigos que ela atingia, separando seus membros com muita facilidade e fazendo com que o sangue se espalhasse aos montes pelo chão. Os inimigos eram mortos no mesmo instante em que a lâmina os atingia, e os que conseguiam sobreviver ficavam agoniando de dor enquanto rastejavam pelo chão apenas esperando que a morte viesse rápido o suficiente para livra-los de tal sofrimento.

Vários minutos se passaram desde que a batalha havia começado. O chão estava tomado pelos corpos dos demi-humanos que foram brutalmente mortos, ao mesmo tempo que o solo bebia o amontoado de sangue que havia sido espalhado pelo terreno, exalando um cheiro de morte que se misturou ao ar e foi levado até a capital real, o que fez com que muitas pessoas que não estavam acostumados ao campo de batalha tivessem seus estômagos revirados ao ponto de vomitarem devido ao forte cheiro de sangue que entrava em suas narinas.

Se há uma palavra que possa ser usada para descrever aquela situação, sem sombras de dúvidas ela seria 'massacre'.

"Isso me traz algumas lembranças..."

Algumas lembranças da batalha contra o exército do reino vieram a mente de Momon. Mas nem mesmo as recordações tiraram seu foco dos inimigos a sua frente.

Quando ele finalmente atravessou a parede de demi-humanos que os cercava, ele se virou para os guardiões.

- Cuidem desses. -Momon diz em voz alta para que todos os guardiões, enquanto apontava seu dedo para o senhor das trevas. – Eu fico com ele!

Os guardiões acenam positivamente com a cabeça na direção de Momon, mostrando que eles haviam entendido, logo, eles voltaram a se concentrar nos inúmeros adversários ao seu redor.

- Estou contando com vocês! -Ele diz enquanto se vira e corre em direção ao senhor das trevas.

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Momon não tinha certeza do poder daquela criatura, mas enquanto se aproximava, ele sentia uma estranha sensação de desconforto que ficava cada vez mais intensa, até que finalmente se tornou uma sensação de ansiedade que fez Momon ter calafrios – apesar de não saber como era possível - por debaixo da armadura.

Overlord - A batalha de FourKnightsOnde histórias criam vida. Descubra agora