O Diabo Veste G̷u̷c̷c̷i̷

Aquela ajudinha

Capítulo 7:

Bela Collins:

Voltei para casa satisfeita. Tomei um banho, minha vó parecia mais tranquila, ela estava feliz por eu ter consigo um emprego. Devo muito a Hoseok. Escuto a campainha e ao abrir era o mesmo:

- não morre tão cedo

- como assim? - ele adentra seu perfume que é meu preferido passa junto.

Fecho a porta o olhando:

- estava pensando em como te devo pelo fato de ter me ajudado arrumar um emprego

- que bom que reconheceu, pois preciso de sua ajuda. - ele se vira me encarando sério.

- pela sua cara tem um abacaxi pra descascar

- minha filha, não só o abacaxi a feira inteira se possível, vem cá

Ele me puxou pro meu próprio quarto. Largando meu braço, ele suspirou sentando na cama massageando as têmporas com os dedos de forma circulares parecia pensar rápido:

- ta, deixo ver como posso te explicar..

Logo notei algo rápidamente, minha vó não liga quando eu fico sozinha com Hoseok que engraçado:

- hey Bella!

- ah, oi.. - sorri voltando a sua atenção. - conta

- preciso que finja ser minha namorada

- eu? - franzi o cenho o olhando surpresa.

- não, sua vó. - ele revira os olhos.

- ela ta no sofá. - repliquei pelo tom de deboche que usamos.

- engraçada você. - ele bufou. - preciso que me ajude por um mês, por favor, até meu pai parar de encher meu saco com papo que eu sou gay, isso não é problema, eu sou bissexual, não gay, é diferente. - ele respira fundo.

Hoseok não era tanto de ficar chateado, ele estava chateado, era nítido principalmente sobre quando ditam qual é a sua sexualidade:

- tudo bem, o que vamos fazer? - cocei a nuca, meio impaciente sobre esse assunto.

- sexo

- oi?! - dei um pulo da cadeira.

Vi ele rir alto, o mesmo ria de uma forma que ele batia as mãos contras suas coxas e tampava com uma delas seu sorriso satisfeito:

- cretino! - pego meus lápis e jogo nele.

- brincadeira. - ele suspira. - vou inventar que vou saí ao cinema com alguém... aí vou fazer umas horas e vou te buscar do trabalho, passamos em frente minha casa a gente se beija e você se manda e eu entro em casa

- que lindo eu ir embora sozinha

- sou seu amigo, não taxista. - revirei os olhos.

[...]

Pela manhã fui trabalhar, Senhor Kim, havia me dito que daqui uma semana eu ia a Paris e Londres falar com Designs sobre as roupas, precisa estudar, precisava pesquisar e ser boa de papo. Andava de um lado pro outro segurando meu café quando bateram na porta fui até ela e ao abrir era Taehyung. Ele vestia terno cinza, combinando com a calça, sapatos lindamente lustrados, combinava com a gravata preta e seus cabelos estavam alinhados. Seu cabelo era perfeito como seda:

- sim? - mantive a pose.

Ele apenas passou empurrando meu braço. Fiquei meio chocada pelo ato, fechei a porta o olhando:

- qual foi? Vai chegar assim como se fosse dono de tudo

- eu sou filho do dono de tudo, mas não vim pra discutir, me diga quanto quer? - ele apoia as mãos sobre a mesa me encarando como se eu fosse um alvo.

- quanto quer o que? - o olhei confusa.

- dinheiro, quanto quer pra se demitir e nunca pisar nessa empresa?

- ah.. - entendi e logo sorri ironicamente. - então você quer me comprar pra eu saí da empresa. - me sento na mesa. - não obrigada

- como assim? - ele voltou a postura franzido cenho brutalmente confuso.

Me levanto umidecendo os lábios e me aproximei do mesmo cruzando os braços:

- Taehyung, você pode ser um rei, me oferecer as estrelas, ou o mais precioso tesouro da terra só pra rebaixar meu valor, mas como minha vó fala não venda sua alma ao diabo, ela vale muito mais e minha independência vale mais que dinheiro

- você se acha muito durona, mal chegou quer ser dona do mundo, mas essa empresa é minha, formiga!

- opa! Sua não, se fosse sua você assumia tudo. - comecei. - segundo a formiga vale mais do que você que vive transando pelos cantos com a tal de Lilith que só ta no cargo porque ela dá pra você, agora caí fora da minha sala to ocupada pensando. - pego minha pasta e vejo ele derrubar outras pastas da minha mesa  enquanto saía pela porta.

Idiota