Capítulo Dois - Welcome to New York

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Natasha Pov

Querido diário,

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Querido diário,

Hoje completa um mês e dois dias desde que meus pais se foram naquele terrível acidente de carro. Mas ainda posso sentir o meu corpo ser arremessado para fora do carro por conta do impacto como se fosse ontem.

Lembro-me de minha mãe ir o caminho inteiro reclamando para que eu colocasse o maldito do cinto de segurança. Lembro de meu pai, dizendo que iria me castigar caso eu não a obedecesse...e então como se fosse uma peça pregada pelo destino em minha vida, no mesmo instante em que eu esticava o cinto em frente de meu corpo, o carro à qual todos estavamos sofre um grande impacto inesperado sendo empurrado para a frente em uma alta velocidade.

O meu corpo voou para fora do carro pela abertura da janela, enquanto os meus pais caiam da ponte dentro do carro.

Recordo-me do barulho que o carro soou ao se encontrar com a água.

Recordo-me do desespero atingindo cada veia de meu corpo e de meu sangue parar de circular pelo mesmo no mesmo instante em que meu coração perdia algumas batidas.

Recordo-me de gritar.

Recordo-me de perder a minha consciência minutos depois por conta de uma hemorragia em minha barriga.

E o pior, recordo-me de acordar sozinha, confusa e desesperada em um quarto branco de hospital com vários fios perfurando o meu corpo.

Os médicos que cuidaram de mim dizem que eu sou um milagre de Deus! Já que se eu tivesse continuado no carro provavelmente estaria com os meus pais neste momento. Outros, curiosos que fingiam ser amigos de meus pais mas no fundo eram meros interesseiros, dizem que eu tive sorte por quase não ter tido lesões em meu corpo. Mas no fundo nem um, nem o outro conseguiam enxergar o quão quebrada eu estava por dentro.

Ninguém sabia a dor que estava instaurada em meu peito por conta de minha perda.

Ninguém sabia...

E como se não bastasse a minha grande sorte, hoje é o grande dia D. O dia em que irei recomeçar a minha vida em Nova York, um "presente" que meus pais haviam deixado em seus testamentos de acordo com Rita – a então governanta de minha antiga casa que cuidou de mim enquanto eu recebia os atendimentos necessários durante esse um mês que continuei em minha casa.

Os Rogers eram velhos amigos de meu pais e sócio de papai em seu grande empreendimento. Eles sempre foram muito gentis e atenciosos comigo, tirando o filho deles, Steve Rogers que me encarava esquisito quando passamos um verão juntos.

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⏰ Última atualização: Aug 25, 2019 ⏰

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