Cap3 Mãe misteriosa, a revelação.

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Após algumas horas, chegou o pai do Lucas, o senhor Pattinson. Não parecia estar surpreso, mas não o culpo, Lucas não era um dos melhores alunos, e já era mais do que normal a visita de seu pai a escola. Só mês passado ele foi chamado 3 vezes.

-Oi tio Som. Era assim que eu o chamava, já que vivia na casa dele desde criança.

Ele me olhou surpreso, afinal de contas não era normal a minha presença ali. Porém parecia divertido.

- até você Belinha. Ele sempre me chamava assim, tenho que admitir que eu até gosto, claro eu também o chamava de maneira especial.

- Fazer o oque né Som. Disse com um sorriso largo no rosto.

Por um minuto até esqueci a enrascada que eu estava.

-Vamos Lucas, temos que conversar, de novo, temos um longo caminho pela frente.

Com um olhar chateado, e ainda culpado, Lucas fez nosso aperto de mão secreto e nos despedidos

-Até amanhã Bela.

-Até.

Logo em seguida minha mãe entra pela porta. Ela não parecia brava, e sim pensativa.

-Tudo bem mãe?

-Sim, vamos Bela.

Entramos no nosso carro preto. Era por volta de umas 14:30, e pela primeira vez em anos estava fazendo frio, tive uma sensação ruim.
Por um longo tempo, foi um silêncio absoluto, então mesmo com o risco de levar um sermão daqueles, perguntei?

-Você esta brava comigo?

-Bela você viu alguém diferente hoje?

Fiquei surpresa com sua pergunta repentina.

- Não, espera.... teve um cara, tive a impressão que ele me chamava, mais não tenho certeza. -Porque a pergunta?

Ela ficou quieta, enquanto se concentrava na estrada.

- Mãe?

-Isabela.... eu e seu pai temos que conversar serio com você.

- Eu sei me desculpa, não vai se repetir, eu prometo ficar calada na próxima aula....

- Não é isso Isabela. - Tem algo sobre seu passado que não contamos para você.

- Como assim? - Não estou intendendo nada.

-Quando chegarmos eu te explico.

Após 1:30 na estrada, já estávamos em casa, minha mãe estacionou o carro na garagem, e entramos para sala de estar, onde meu pai deveria estar nos esperando. Tenho que admitir que estava muito curiosa, com oque eles tinham para me falar.

Tinham alguém com eles, me era familiar, se vestia muito bem, com um terno bem passado, preto. Aparentava ter uns 56 anos, mais era bem conservado até. Espera, era ele, o homem de hoje cedo!

-Era você!!!

-Boa noite senhorita Ventrue, me desculpe se te assustei hoje de manhã, nunca foi minha intenção.

Enquanto pegava a minha mão direita e beijava por cima dela, bem delicadamente dizia:

- É tão bela quando sua mãe, a rainha Isadora.

Puxei minha mão imediatamente.

-Acho que você esta me confundindo, minha mãe se chama Debora.

- Vocês não contaram a ela?

- Contaram oque? Perguntei confusa, já que não estava intendendo nada.

Minha mãe me sentou ao lado de meu pai. Os dois colocaram as mão em meus ombros.

- Querida, a muito tempo, enquanto eu e sua mãe estávamos em uma de nossas viagens a noite, vimos uma mulher desesperada. Ela entrou na frente do carro, tivemos que parar e com ela tinha.... tinha....

- Tinha oque? .Perguntei aflita e ansiosa.

Minha mãe continuou, já que percebeu que meu pai não era capaz .

- Bela, eu e seu pai, ficamos bem preocupados com ela, então paramos o carro. - Em seus braços tinha uma linda bebezinha, e..... ela era você Bela.

-Não, que história é essa? Estão malucos?

Levantei bruscamente.

Todos fizeram silêncio por alguns segundos.

- Então, estão dizendo que eu não sou filha de vocês?

-Claro que é, independente da genética, você sempre será nossa filha. Afirmou meu pai.

- Foi por isso que eu e seu pai, não mudamos seu sobrenome legítimo, "Ventrue".

-quem era minha mãe biológica ?

O homem que estava no canto da sala, se aproximou da mesinha de centro.

- Princesa, sua mãe, rainha Isadora Ventrue, e seu pai, o falecido rei Carlos Ventrue, são os lideres de uma das linhagens mais nobres e poderosas de vampiros.

- Vim aqui em nome da rainha Isadora levá-la de volta para o seu Castelo.

Oque estava acontecendo? Que história era aquela?. Vampiros, reis, rainhas, castelos?. Que confusão.

-Eu realmente não estou intendendo nada.- Vampiros?

O homem se manifestou novamente.

- Arrume suas coisas, partiremos para Romênia amanhã de manhã.

Com aquelas palavras se despediu.

- Querida é melhor arrumar suas malas, você terá uma longa viajem. Disse minha mãe com os olhos cheios de lágrimas.

- Não, eu não quero ir, aquela Isadora sei lá o que, não pode me força, essa é a minha vida, e foi ela que escolheu sair dela. - E aproposito vampiros não existem, eu não sou uma vampira, que história maluca é essa?

Disse furiosa, aos prantos enquanto subia as escadas até o meu quarto.

Tranquei a porta e liguei para Lucas, contei toda a história, e por incrível que parece ele não ficou surpreso, nem com a parte dos vampiros, parecia até animado com a situação, que ridículo.

- Sei que é difícil pra você Bela, mas se ela quer que você volte para sua casa, é porque precisam de você lá.- Porque não da uma chance, não gostaria de conhecer seus pais de verdade?

-Acho que sim, gostaria de saber um pouco mas a respeito deles, mas não quero deixar você, o tio e meus pais.

- Você nunca vai nos deixar Bela, é só lembrar do juramento, sempre que precisar vou estar aqui, e seus pais também.

Me despedi de Lucas, e pensei um pouco em tudo que estava acontecendo.

É Isabela, você é uma princesa, de um clã maluco que acha que é vampiro, e não pode fugir disso, ótimo...

Por favor se gostarem não deixem de comentar e avaliar, beijos.
VOLTEM SEMPRE❤✍🏻

O Renascimento de Isabela Ventrue Onde histórias criam vida. Descubra agora