Cap9

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A aula já estava acabando. Posso dizer que gostei bastante de meus professores, fiquei um pouco perdida no início por causa da língua romena, mas Jessica me ajudou a todo momento. Ela foi muito gentil comigo, na verdade foi a única . As pessoas são bem hostis aqui. Em fim, gostaria de agradece-la de alguma maneira especial.

- Jessica que tal eu acompanha- lá até sua casa, no caminho podemos comer alguma coisa, eu pago, assim posso retribuir o favor.

- Não sei....é...que...., quer mesmo ser vista com uma plebeia.

Porquê disso tudo? somos todos seres humanos, as pessoas não deveriam ser separadas por suas condições financeira e sim por seu caráter.

- Não vejo problema algum, afinal de contas somos amigas né?

- Sim, claro, mas....

- Não aceito não como resposta, vamos vai ser legal, assim posso conhecer melhora cidade, só tenho que avisar Jerik.

- Tudo bem então, obrigada pelo convite.

Dei meu melhor sorriso expressando minha animação.
Peguei meu celular que estava em meu bolso e enviei uma mensagem para Jerik.
                            
                    (Bate-papo)
(-Oi Jerik, não precisa vir me buscar, voltarei para casa a pé, quero caminhar um pouco, e conhecer melhor a cidade, não se preocupe estou com Jessica.

-Como quiser, tenha cuida, e aproveite seu passei.

-obrigada ❤)

Jessica me deu um sorriso animado, agarrou minha mão, e me levou o mais rápido que pode até a saída.

-Que tal conhecermos primeiro a fonte, é uma das maiores atrações turísticas de nossa cidade.

Apenas fiz sinal de positivo com a cabeça, e dei um leve sorriso.

- você vai gostar eu garanto.
                                  
                  Fim da tarde

O dia com Jessica foi bem divertido, ela me levou em diversos lugares diferentes e muito bonitos por sinal.

Eu havia acabado de deixa-la em casa. Sua casa era de decoração simples mas muito bem elaborada e acolhedora, ela me convidou para entrar, mas já estava anoitecendo e não acho boa ideia caminhar nas estradas desertas que levavam até ao castelo no escuro.

O barulho dos animais e a brisa fresca eram relaxantes, como se fosse uma terapia natural, eu amava aquele tipo de ambiente.

- Aaaaaaaaa

Algo saltou de trás das árvores. O susto foi tão grande acabei caindo no chão.

Era um homem bonito, de pele muito branca, cabelos negros e olhos azuis. Em seu magnífico rosto tinha um sorriso zombeteiro, creio que estava se divertindo com a situação. 

Ele desceu do cavalo e me estendeu a mão.

- Qual o seu problema?-  Não presta atenção por onde anda?- imbecil.

- Sinto muito bela senhorita, não sabia que a donzela em perigo estaria aqui.

As suas brincadeira irritantes fizeram meu sangue ferver. Já estava a ponto de explodir, eu queria soca-lo o mais forte que pudesse.

- Vamos, deixe-me ajudá-la.

-Ai meu tornozelo.

Acho que com a queda eu acabei o torcendo, doía tanto que mal conseguia-me levantar.

- Espera, deixe eu ver.

Delicadamente ele retirou minha meia cumprida passando-as mãos gélidas por minha pernas. Seu toque me causava calafrios e uma sensação diferente, nunca havia sentido isso antes. Logo em seguida retirou meu sapato e movimentou meu pé.

- Ai para!!!

No mesmo momento senti uma dor aguda muito forte.

- Tudo bem, vai melhoras. – Foi só um mal jeito, desculpe por tudo isso, vou levá-la para casa.

Ele passou suas mãos por minha cintura, me colocando bem perto de si. Meu corpo ficou um pouco quente e minha respiração ofegante, parecia que meu coração ia saltar pela boca. Se controle Bela.

Aquele homem, o qual eu não sabia nem o nome, me pegou no colo e me colocou em cima de seu cavalo contra seu peito. Ele era bem forte podia até sentir seus músculos em minha costas.

- Fica calma , eu não vou toca-la, e a propósito onde mora?

Ai que vergonha será  que ele percebeu o estado em  que eu fiquei. Parecia uma garotinha de 11 anos, se derretendo por um galã. Calma Bela, ele nem é tudo isso. Me recompus e respondi com a maior seriedade possível.

- Eu estou calma, não tenho motivos para ficar nervosa. – Minha casa fica logo em frente.

- Serio? - Porque as batidas aceleradas de seu coração dizem outra coisa.

Esta batendo tão alto assim a ponto de que ele escute? que vergonha. Meu roto ficou vermelho igual a um pimentão. Nem consegui que palavras saíssem de minha boca para responde-lo. Que droga Bela, quando foi que você perdeu o controle de si?

Avistei o castelo, finalmente cheguei em casa, não aguentava mas aquela situação constrangedora.

- É ali.

- Esta falando do castelo dos Ventrue?

- Sim.

- Seus pais trabalham ali?

- Não.

- Então você é a princesa recém cheganda?

Disse dando uma grande gargalhada.

- Assim... é... sou a filha de Isadora.

- É você?

Ele parou o cavalo com uma arrancada, que pensei que fosse perder o controle das rédeas.

- Tudo bem, muito obrigada por me trazer, mas tenho que ir, já estou atrasada, Isadora deve estar me esperando.

- Sim claro.

Ele me desceu bem rápido, como se quisesse se livrar de mim. Agora sim, me atropela e depois me deixar plantada no portão, ótimo.

- Ei? Não vai me dizer o seu nome?

- Você não sabe quem eu sou?

- Eu deveria?

- Não... Não... me chamo Rafael.

- Prazer Rafael eu sou a Bela.

Dando um sorrisinho escantilhado se virou e galopou sem nem mesmo olhar para trás.
Porque será toda essa pressa?

Se gostarem não deixem de comentar e avaliar, beijos.
VOLTEM SEMPRE ❤✍🏻

O Renascimento de Isabela Ventrue Onde histórias criam vida. Descubra agora