A aula já estava acabando. Posso dizer que gostei bastante de meus professores, fiquei um pouco perdida no início por causa da língua romena, mas Jessica me ajudou a todo momento. Ela foi muito gentil comigo, na verdade foi a única . As pessoas são bem hostis aqui. Em fim, gostaria de agradece-la de alguma maneira especial.
- Jessica que tal eu acompanha- lá até sua casa, no caminho podemos comer alguma coisa, eu pago, assim posso retribuir o favor.
- Não sei....é...que...., quer mesmo ser vista com uma plebeia.
Porquê disso tudo? somos todos seres humanos, as pessoas não deveriam ser separadas por suas condições financeira e sim por seu caráter.
- Não vejo problema algum, afinal de contas somos amigas né?
- Sim, claro, mas....
- Não aceito não como resposta, vamos vai ser legal, assim posso conhecer melhora cidade, só tenho que avisar Jerik.
- Tudo bem então, obrigada pelo convite.
Dei meu melhor sorriso expressando minha animação.
Peguei meu celular que estava em meu bolso e enviei uma mensagem para Jerik.
(Bate-papo)
(-Oi Jerik, não precisa vir me buscar, voltarei para casa a pé, quero caminhar um pouco, e conhecer melhor a cidade, não se preocupe estou com Jessica.-Como quiser, tenha cuida, e aproveite seu passei.
-obrigada ❤)
Jessica me deu um sorriso animado, agarrou minha mão, e me levou o mais rápido que pode até a saída.
-Que tal conhecermos primeiro a fonte, é uma das maiores atrações turísticas de nossa cidade.
Apenas fiz sinal de positivo com a cabeça, e dei um leve sorriso.
- você vai gostar eu garanto.
Fim da tardeO dia com Jessica foi bem divertido, ela me levou em diversos lugares diferentes e muito bonitos por sinal.
Eu havia acabado de deixa-la em casa. Sua casa era de decoração simples mas muito bem elaborada e acolhedora, ela me convidou para entrar, mas já estava anoitecendo e não acho boa ideia caminhar nas estradas desertas que levavam até ao castelo no escuro.
O barulho dos animais e a brisa fresca eram relaxantes, como se fosse uma terapia natural, eu amava aquele tipo de ambiente.
- Aaaaaaaaa
Algo saltou de trás das árvores. O susto foi tão grande acabei caindo no chão.
Era um homem bonito, de pele muito branca, cabelos negros e olhos azuis. Em seu magnífico rosto tinha um sorriso zombeteiro, creio que estava se divertindo com a situação.
Ele desceu do cavalo e me estendeu a mão.
- Qual o seu problema?- Não presta atenção por onde anda?- imbecil.
- Sinto muito bela senhorita, não sabia que a donzela em perigo estaria aqui.
As suas brincadeira irritantes fizeram meu sangue ferver. Já estava a ponto de explodir, eu queria soca-lo o mais forte que pudesse.
- Vamos, deixe-me ajudá-la.
-Ai meu tornozelo.
Acho que com a queda eu acabei o torcendo, doía tanto que mal conseguia-me levantar.
- Espera, deixe eu ver.
Delicadamente ele retirou minha meia cumprida passando-as mãos gélidas por minha pernas. Seu toque me causava calafrios e uma sensação diferente, nunca havia sentido isso antes. Logo em seguida retirou meu sapato e movimentou meu pé.
- Ai para!!!
No mesmo momento senti uma dor aguda muito forte.- Tudo bem, vai melhoras. – Foi só um mal jeito, desculpe por tudo isso, vou levá-la para casa.
Ele passou suas mãos por minha cintura, me colocando bem perto de si. Meu corpo ficou um pouco quente e minha respiração ofegante, parecia que meu coração ia saltar pela boca. Se controle Bela.
Aquele homem, o qual eu não sabia nem o nome, me pegou no colo e me colocou em cima de seu cavalo contra seu peito. Ele era bem forte podia até sentir seus músculos em minha costas.
- Fica calma , eu não vou toca-la, e a propósito onde mora?
Ai que vergonha será que ele percebeu o estado em que eu fiquei. Parecia uma garotinha de 11 anos, se derretendo por um galã. Calma Bela, ele nem é tudo isso. Me recompus e respondi com a maior seriedade possível.
- Eu estou calma, não tenho motivos para ficar nervosa. – Minha casa fica logo em frente.
- Serio? - Porque as batidas aceleradas de seu coração dizem outra coisa.Esta batendo tão alto assim a ponto de que ele escute? que vergonha. Meu roto ficou vermelho igual a um pimentão. Nem consegui que palavras saíssem de minha boca para responde-lo. Que droga Bela, quando foi que você perdeu o controle de si?
Avistei o castelo, finalmente cheguei em casa, não aguentava mas aquela situação constrangedora.
- É ali.
- Esta falando do castelo dos Ventrue?
- Sim.
- Seus pais trabalham ali?
- Não.
- Então você é a princesa recém cheganda?
Disse dando uma grande gargalhada.
- Assim... é... sou a filha de Isadora.
- É você?
Ele parou o cavalo com uma arrancada, que pensei que fosse perder o controle das rédeas.
- Tudo bem, muito obrigada por me trazer, mas tenho que ir, já estou atrasada, Isadora deve estar me esperando.
- Sim claro.
Ele me desceu bem rápido, como se quisesse se livrar de mim. Agora sim, me atropela e depois me deixar plantada no portão, ótimo.
- Ei? Não vai me dizer o seu nome?
- Você não sabe quem eu sou?
- Eu deveria?
- Não... Não... me chamo Rafael.
- Prazer Rafael eu sou a Bela.
Dando um sorrisinho escantilhado se virou e galopou sem nem mesmo olhar para trás.
Porque será toda essa pressa?Se gostarem não deixem de comentar e avaliar, beijos.
VOLTEM SEMPRE ❤✍🏻
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O Renascimento de Isabela Ventrue
Teen Fiction"Isabela" era uma garota comum até que um dia descobriu que vem de uma nobre linhagem de vampiros, os Ventrue . No início ela tem dificuldades para aceitar toda essa história, afinal de contas descobrir que você é uma vampira da noite para o dia não...