Cena Extra - 55

1.3K 79 0
                                    


Eu congelei quando passos puderam ser ouvidos no corredor. Os músculos da minha barriga ficaram tensos. A tensão sendo intimamente infligida em Harry e na união entre nós. Eu apressadamente tirei a mão que segurava seu ombro, e a pressionei sobre a boca para abafar o gemido que lutava para escapar. Uma vez que o momento passou, Harry me deu um aceno humorado, indicando que eu já podia tirar a mão da boca.
"Haz."
Calor foi liberado da cabeça aos pés. Era um dos amigos de Harry expressando sua existência indesejada através da porta. Eu não tinha absolutamente nenhum desejo de ser vista por qualquer outra pessoa em uma posição tão vulnerável, nua da cintura para baixo, pressionada entre a parede e o corpo igualmente nu de Harry.
Seus lábios fizeram beicinho quando ele calmamente me calou, esperando que o obstáculo bêbado encontrasse uma distração mais interessante e saísse. Mas não tivemos tanta sorte.
"Cara, eu sei que você está aí. Tenho certeza de que Bo está com você também."
Era Louis. Eu orei para que meu gemido de prazer tivesse sido baixo o suficiente para não ser ouvido do outro lado da porta de madeira quando Harry me levantou um pouco. Naquele momento eu não estava preocupada com a forma que as bordas arredondadas das minhas unhas estavam machucando a pele na nuca de Harry. Tudo o que eu sentia era ele. Ele me puxou para seu corpo, criando um novo calor que era completamente estranho antes de eu o conhecer. Um calor vindo da sua respiração e da sua pele cravejada com gotas de suor.
Prazer se transformou em pânico quando a maçaneta foi girada e meu estômago deu voltas. Desejei ter a capacidade de me esconder dentro da parede, qualquer coisa para evitar o constrangimento que estava prestes a surgir. Mas Harry foi rápido para pôr fim à situação, segurando a maçaneta impedindo a companhia indesejável.
"Merda, Louis! Vamos sair em um minuto", ele declarou bruscamente.
"Um minuto?" Louis gargalhou. "Dê a ela mais do que um minuto, companheiro!"
O tom de sua voz implicava que ele estava sorrindo de forma inteligente, a circunstância sendo muito divertida e um tema provável para ser compartilhado, uma vez que ele voltasse para a festa.
Minha cabeça foi incentivada com cuidado a descansar sobre o ombro de Harry, se afastando do impacto do punho de Harry com a parede, em advertência.
"Vá se foder!" Ele gritou.
"Falo com você quando vocês dois tiverem terminado".
Ouvimos enquanto Louis se distanciava, tropeçando até a música turva. As mãos de Harry estavam novamente posicionadas nas minhas coxas, as apertando enquanto ele sorria preguiçosamente. Nossos narizes colidiram quando eu iniciei um beijo, Harry aparentemente tendo a mesma idéia. A consequência foi vê-lo sorrindo, cheio de energia e brincalhão. E erámos só nós dois.
"Seus amigos escolhem os piores momentos".
"E quanto às minhas escolhas de momento?" Harry perguntou, retirando-se antes de me presentear com um golpe conduzido.
"Louváveis", eu respondi.
Foi me dado um pequeno aviso antes dos quadris de Harry se magnetizassem aos meus mais uma vez. Apertado, forte e incrivelmente sexy. Seus movimentos eram realizados com precisão atlética. Meus dedos apreendeu o material cobrindo suas costas, puxando-o para o meu aperto desesperado, com uma necessidade urgente de me manter presa a realidade.
Parte de mim queria rasgar as roupas restantes de seu corpo, tê-lo completamente nu enquanto ele me pressionava na parede. Mas o fragmento persistente da minha compostura me manteve agarrada ao presente. Eu nunca tinha me sentido assim antes; tão completamente impaciente para ter um ao outro que a retirada da roupa fosse mantida ao essencial, apenas tirando o que era necessário.
Os lábios de Harry estavam ocupados procurando o pulso batendo no meu pescoço, a batida sendo uma concorrente digna para o baixo da música que tocava no andar de baixo. Eu estava sendo banhada com beijos, alguns envolvendo mordidas. Harry despertou meus sentidos. Ele possuía uma capacidade enorme julgar a situação, com as mãos mostrando gentileza apropriada ao remover fios de cabelo do meu rosto antes de segurar as minhas coxas para penetrar profundamente em mim.
"Eu não vou durar muito tempo", ele arquejou em meu pescoço.
Tudo estava divino e eu não queria que acabasse. Vê-lo assim foi, de longe, uma das melhores vistas que eu já presenciei. Ele era todo mordidas nos lábios, faces coradas e linguagem obscena. A floresta verde dos olhos de Harry chegaram a uma profundidade em que eu não tinha certeza que poderia resgatá-lo. Não ainda.
"Pare." Eu exigi.
Minhas mãos pressionaram seus ombros, forçando-o a cumprir. Seus quadris se acalmaram, sem fôlego.
"Eu estou com camisinha, está tudo bem", ele murmurou.
"Harry".
Nada mais precisava ser dito. Ele adotou uma expressão preocupada enquanto me ajudou a me desembaraçar dele. Permaneci no pequeno espaço entre Harry e parede fria, mesmo após meus pés tocarem o chão.
"Eu machuquei você?"
Sua voz era grossa e baixa, perturbada com a idéia de me causar dano.
"Não", eu parei . "Eu só... Eu queria ..."
Eu pensei em tornar as coisas um pouco mais atraentes, exigindo o domínio da situação, assim como Harry tinha admitido ser seu desejo. Isso ia ser mais difícil do que pensava, e, a julgar pelo olhar descontente no rosto dele, Harry não estava muito feliz por eu ter colocado um freio na nossa brincadeira. Eu aceitei o desafio.
"Toque-se."
"O quê?"
Observei como as coisas ficaram claras para ele. Uma expressão presunçosa tomando o lugar da sua confusão inicial.
"Eu quero ver você se tocar."
Minha instrução foi dada em um tom muito mais firme, confiante que Harry iria realizar as ações que eu buscava. Foi uma ousadia minha, mas o risco de ele desobedecer era quase inexistente, considerando o lampejo de emoção com que seus olhos foram baleados. Ele queria isso.
Eu sempre tive curiosidade em saber como ele se entregava a si mesmo. Eu ansiava para estudá-lo sem a distração dele me tocando, queria ver como ele se conduzia; se ele atrasava o final confuso durante o maior tempo que pudesse resistir ou se era quente e rápido. Aparentemente, eu iria descobrir.
A extensão de sua mão foi pressionada acima de mim na parede plana, seu corpo praticamente protegendo o meu. Sua mão direita desceu, mas os meus olhos pousaram nos dele, estimando o momento exato em que a carícia seria iniciada. Este momento foi revelado por um pequeno suspiro, os lábios entreabertos e os olhos fechados. Harry estava sendo inesperadamente paciente, saboreando a atenção que eu coloquei sobre ele. Ele gostava de ser vigiado.
Eu não tinha certeza se os toques ocasionais na minha barriga eram propositais enquanto ele continuava tocando seu comprimento. Mas a brincadeira se fez aparente pela torção em seus lábios provocadores. Minha mão passou a residir em seu ombro, envolvendo os meus dedos ao redor de sua nuca.
Harry ainda estava usando boné, um feito notável tendo em vista a intensidade da situação. Gotas de suor estavam fazendo caminhos pelo pescoço, uma prova de quão duro ele estava trabalhando para não gritar. As pontadas na barriga me faziam desejar que ele parasse de agradar a si mesmo e passasse a me agradar. Mas eu resisti, uma parte curiosa da minha mente desejava descobrir quanto tempo levaria até que eu estivesse implorando por ele.
"No que você está pensando?"
Seu sorriso estava nebuloso. Nossos corpos estavam mais próximos, ansiosos para sentir o calor do outro.
"Em você" Harry disse, tenso.
"Em mim?" Eu perguntei , incrédula.
Pela primeira vez, a minha visão brincou por seu corpo para assistir a sua performance. Seus dedos hábeis acariciavam sua ereção. O deslizamento fácil fez minhas bochechas corarem, plenamente consciente de quão pronto o meu corpo estava para ele antes mesmo de tirarmos nossas roupas.
"Eu penso sobre como você gosta que eu vá de vagar", admitiu.
O aperto Harry foi mantido enquanto ele bombeava mais perto da base, fechando o punho antes de libertar-se para executar o movimento de novo. Isso foi tomando toda a minha força de vontade para reduzir o desejo de atacar.
"Sobre como você é apertada," Harry engasgou. "Sobre seu corpo, seus lábios."
Ele estava contra o meu quadril, me torturando com seus gemidos. Harry não conseguia desenhar uma respiração completa, o ar foi liberado com suspiros quando ele apertou a ponta sensível.
"Seus beijos".
Eu coloquei minha mão em seu quadril, a pele era suave e quente sob minha mão. Seus lábios estavam desta mesma forma quando nós compartilhamos um beijo.
"Suas pequenas mãos", sua risada soou tensa .
Apertei minhas mãos na sua cintura, para provar a ele o quão fortes minhas "mãozinhas" poderiam ser. Eu não esperava que Harry fosse responder de uma forma tão desesperada.
"Por favor", ele implorou.
Ele abaixou a cabeça. A sua bravura de antes havia se dissipado a súplica. Eu não iria tocá-lo, não da forma que ele desejava. Ele notou como minha mão se direcionou ao seu corpo, rogando- me para tomar conta dele e para persuadi-lo a seu fim. Mas eu recusei. Ele ia fazer o que eu dissesse.
"Não, seja um bom menino".
A vibração expulsa da boca de Harry em resposta foi abafada no meu ombro, com o seu braço esquerdo ainda se esforçando para evitar que seu corpo esmagasse o meu contra a parede. Contudo, ele ainda estava parcialmente inclinado sobre mim, mas não excessivamente. Era uma necessidade sentir o outro, e eu não poderia explicar o quão quente era ter Harry completamente confortável em ser tão vulnerável. Ele confiava em mim.
"Alguma vez você já se tocou pensando em mim?" Harry perguntou corajosamente .
Seu tom de voz causou arrepios ao longo da minha pele descoberta. Estávamos bem além do que a etiqueta dizia acerca de qualquer coisa remotamente considerada impertinente. Seus olhos procuraram os meus, mas eu temia que a minha resposta pudesse colocar fim nesse momento que eu estava desfrutando imensamente. Um sorriso lânguido cruzou seu rosto satisfeito quando ele recebeu meu aceno.
"Você chegou lá?"
A velocidade da carícia desacelerou. Ele estava no limite para descobrir a resposta desta questão; para descobrir que eu gritava seu nome enquanto estava sozinha na minha cama. E eu não tinha vergonha disso.
A mão ainda segurando a parte de trás do seu pescoço chamou Harry para mim, meus lábios em seu ouvido.
"Duas vezes." Eu sussurrei.
"Merda".
Seu pulso dobrou a velocidade, pressionando sua testa na minha e soltando sons suaves. A veia grossa no seu pescoço tornou-se proeminente. Ele estava se esforçando para não gritar e alertar a todos sobre nossa situação atual. Isso era tudo o que ele precisava. Ele se desfez enquanto eu o segurava, e o dizia o quão bom ele tinha sido para mim.
Uma vez feito, Harry ficou de joelhos, erguendo minhas pernas e prendendo meus quadris para a parede. Beijos e chupões foram deixados nas minhas coxas antes de eu me sucumbir à submissão e de sua boca me levar ao clímax.

Dark (Português BR)Onde histórias criam vida. Descubra agora