Capítulo 02 - WELCOME HOME

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Por Jimin

🔦


Eu não pude parar de pensar em como as coisas seriam quando chegássemos na casa.

Eu teria que fingir 24 horas que éramos mesmo apaixonados, eu teria que andar abraçado com ele, eu teria que dormir na mesma cama que ele.

E o pior era saber que pelo menos metade dos Homens e mulheres da CIA dariam tudo para estar no meu lugar.

Ok, então eu odeio o cara, Isso não me torna cego, Eu via como agentes renomadas ficavam moles como gelatina com um simples olhar do cretino.

E aparentemente saber todo o passado podre dele não os impede de ter seus hormônios se agitando perto dele, A palavra geral era que ele é, em uma palavra, gostoso.

Costas e ombros largos, barriga e peitoral definidos e pernas trabalhadas, E "aqueles sorriso atrairia qualquer Homem e Mulher, não acham?". Hm, vejamos, não.

Mas digamos que meu ódio me deixava imune de reparar nesse tipo de coisa, Eu, até então, me orgulhava de não ter olhado duas vezes para Jungkook , e preferia que continuasse assim, muito obrigado.

Infelizmente, a vida conjugada com ele tornaria isso um tanto difícil, Eu teria que me passar por louco apaixonado, eu teria que me passar por alguém que o ama e deseja.

Eu teria que ficar do lado dele, tocá-lo e olhá-lo de perto sem contorcer o rosto em desgosto, Cá entre nós, uma parte mim tinha um pouco de receio de viver essa vida e acabar reparando nele e me igualando aos meus colegas descerebrados de trabalho, que babavam tão descaradamente por ele.

A carne é fraca, dizem. Mas, ao mesmo tempo, eu tinha mais medo de ser incapaz de completar aquela missão por ter pura e simplesmente sacado uma arma e atirado na testa do meu parceiro em um surto de ódio. Ah sim, eu era dessas contradições ambulantes.

Assim que minha mente parou de vagar pelos supostos atributos físicos do ser desprezível com quem viveria - e consequentes problemas mentais da ala masculina e feminina da agência -, o carro que nos foi designado e que Jungkook conduzia desde o aeroporto até o condomínio diminuiu a velocidade.

- É, chegamos. Hora do show, Jiminie. - Jeon sorriu torto e abriu a porta do carro, dando a volta no mesmo e abrindo a minha como um perfeito cavalheiro.

Ah, a atuação. Coloquei minhas pernas para fora lentamente como se pudesse adiar o encontro inevitável com o inferno: a mão que Jungkook estendia para mim.

- Eu preciso dizer isso: eu te odeio. - Disse ainda dentro do carro para que apenas ele escutasse. - Ah, me sinto bem melhor. Agora AMOR, QUE LINDA NOSSA CASA! É PERFEITA! - Sussurrei a primeira parte o olhando com desprezo, logo em seguida aceitando sua mão e me levantando, aproveitando para levantar o tom de voz também para que as mulheres enxeridas que nos miravam na rua me ouvissem.

Abri meu melhor sorriso e fiz um carinho leve na bochecha do Jeon com a mão que ele não segurava, Tinha que conter o impulso involuntário da minha palma que queria desesperadamente aproveitar o contato com sua face para estapeá-la.

- Engraçadinho. - Ele disse com um sorriso falso e a voz baixa. - Bom, vamos cumprir a tradição não é mesmo, docinho? - Dito isso Jun passou um braço ao redor de meus joelhos e apoiou o outro no meio das minhas costas, me pegando no colo.

Coloquei meus braços ao redor de seu pescoço e brinquei um pouco com seu cabelo enquanto ele andava em direção à porta de entrada.

Entramos, e como Jun havia descrito, a sala era toda exposta para as pessoas que ainda nos observavam, Ele me colocou gentilmente no chão e me abraçou pelas costas, pousando a cabeça no meu ombro, Não, não, cotovelo bonzinho, ir de encontro ao estômago do nosso novo maridinho.

The Westbridge Mission • Jjk ° Pjm •Onde histórias criam vida. Descubra agora