Capítulo 15 - QUESTIONING AND INSANITY

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Não esqueçam de deixar a ☆ e me seguir! Anjos

Por Jimin

🔦

Eu sabia que nada que eu fizesse poderia adiar mais aquele momento, Sabia que precisava tirar aqueles pensamentos do meu sistema se quisesse manter minha tão estimada sanidade.

Eu fizera o possível para que aquilo só acontecesse em último caso, como medida final, mas o meu auto-controle tinha um limite, Mais cedo ou mais tarde eu precisaria extravasar toda aquela raiva, E todo aquele tesão.

Talvez por isso não tenha me surpreendido quando, ao sair praticamente marchando daquele banheiro até nossa casa, meu intelecto ágil bolava mil planos para acabar com a raça de Mina.

Era bem simples, na verdade, E não tinha muito a ver com a nossa missão não, O caso é que ela o tocara sem culpa durante anos, enquanto eu me punia cada vez que me flagrava o encarando.

Era como se algo gritasse na minha cabeça que aquela situação era injusta, Ela teve dias e mais dias com ele só pra ela, quando ele não tinha ainda um passado ou presente manchado pela participação no contabando, satisfazendo seus desejos, passando horas apenas nessa missão... E eu lá, praticamente me chicoteando cada vez que minha memória traidora me lembrava dos amassos que eu culposamente cedia a Jungkook, e mais ainda quando meus desejos irrefreáveis apontavam na dieção de repetí-los e, por que não, dar continuidade a eles.

Eu já nem sabia mais o que eu achava certo ou errado, Minhas convicções costumavam ser tão... convictas, mas aí essa peste entrou na minha vida e bagunçou meu mundinho maniqueísta, Quero dizer, ele era uma pessoa ruim, certo? Errado! Quando ele pagava sorvete pra uma criancinha no parque porque o dela caiu no chão, ou dava conselhos e ombro amigo aos seus colegas na CIA, ou encostava em mim, essa premissa se tornava falha.

Como, me diz como, uma pessoa pode fazer essas coisas, ser assim, e ao mesmo tempo ter participado do contrabando de armas europeu? Ter torturado, chantageado e até mesmo matado gente inocente por aí?

Eu sei, não faz o menor sentido.

Por isso mesmo que eu me encontrava em tamanho dilema sempre que queria avançar o sinal com Jungkook, E, voltando a Mina, a desgraçada nunca teve que passar por nada daquilo, exceto, talvez, quando terminaram, Mas isso não me compadece, não mesmo.

Ela ainda teve anos pra aproveitar daquele corpinho Gostoso, daquelas mãos másculas e voz pecaminosa sussurrada no pé do ouvido.

E somando isso ao fato de ela ter me subestimado... Quer dizer, se ela sabia que Jungkook era um agente da CIA, com certeza ela sabia quem eu era, E ainda me veio com um papinho todo amigável, para jogar na minha cara que ela não tinha medo de mim, Como se eu não fosse ameaça nenhuma.

Ah, me poupe.

Havia muitas coisas que eu tinha vontade de fazer naquele momento, Arrancar as tripas dela de modo bem lento e torturante encabeçava a lista, no entanto, Lógico que eu não me importaria de unir Sana neste plano, lá estava mais uma que eu adoraria ver "em paz".

Mas calma, também não sou nenhum sádico doente, não é como se eu matasse pessoas por diversão, Eu simplesmente não estava conseguindo conter tais pensamentos sombrios naquele momento, Um sentimento nunca sentido por mim antes tomava conta de todo o meu ser e eu sequer sabia nominá-lo.

Quanto a Jungkook, lógico que ficou todo putinho quando o deixei literalmente na mão naquele banheiro, Eu queria sim mais do que tudo agarrá-lo ali, eu também estava duro, mas um maldito pirralho de uns dez anos no máximo resolvera que precisava usar aquele vaso urgente, o que significa que fomos obrigados a sair dali.

Ele me seguiu de volta a nossa casa - bufando de cinco em cinco segundos, diga-se de passagem - mas pareceu dar-se conta de que seu silêncio era o mais prudente no momento.

Tanto bom senso aparentemente se extinguiu ao fecharmos a porta, O imbecil não resolvera apenas falar, ele resolvera me confrontar, O que é, em um nível astronômico, incrivelmente pior.

- Eu já disse que vou cuidar disso, será muito esforço você desfazer essa cara de maníaco? - Perguntou, Soltei uma risadinha incrédula, encarando-o com as mãos na cintura.

- Ainda não consegui decidir se você é muito corajoso ou muito estúpido, Ah, acabei de descobrir, A segunda opção. - Abri um sorriso de escárnio, minhas unhas praticamente perfurando as palmas das minhas mãos de tão forte que eu apertava os punhos.

- Esse mecanismo de defesa já está irritando, sabia? É muito previsível, qualquer coisinha que te incomode já é motivo pra me atacar. - Jeon revirou os olhos, dando a entender o quanto ele me achava patético por tratá-lo daquele jeito.

- Você sonha que é um modo de me defender, não é Jeon? Quando vai finalmente entender que eu o faço porque te odeio e gosto de te destratar? Me dá prazer te ver com essa cara de cão chutado, Mina deveria te tratar muito bem pra que você não consiga aceitar que alguém não o faça. - disse ao levantar uma sobrancelha, Eu havia me aproximado de Jungkook , de modo que as minhas palavras ardidas eram pronunciadas bem perto de seu rosto.

Eu não queria que ele tivesse como fugir das verdades que eu julgava estar dizendo, Ele havia semi-cerrado os olhos, um sinal claro de que estava ficando nervoso, como tantas vezes já havia deixado-o.

Começamos a travar uma luta silenciosa entre nossos olhares, era difícil dizer quem ali estava com a cara mais fechada, Ambos estávamos perto de atingir o limite da paciência e partir pra uma agressão mais significativa, Jungkook não demorou muito para soltar a próxima facada, algo tão absurdo que eu tive que pedir que repetisse.

- Então é isso, Jimin? Ciúmes? Achei que você se garantisse. - até a palavra era ridícula, "Ciúmes". Humpf, como se eu precisasse disso.

- O quê? Ih, acho melhor ligar pra Namjoon agora e pedir outro parceiro, você acabou de beirar a insanidade. - Jungkook aproximou-se mais, lentamente se esgueirando até uma mão agarrar meus cabelos pela raiz na nuca e o hálito quente roçar provocantemente a pele do meu rosto.

- Insanidade? Ok, vamos chamar assim, A verdade às vezes é insana mesmo.

Eu não tive tempo de retrucar, No segundo seguinte, aqueles lábios, tão pecaminosos e surpreendentemente sedentos, se apoderavam da minha boca, meu colo e principalmente da minha mente, No segundo seguinte, eu nem mais sabia o porquê de não haver provado daquilo antes naquela noite,;O porquê de ter esperado tanto para estar entre aqueles braços ridiculamente deliciosos.


(Narrativa em terceira pessoa)

Das sombras, ela o espionava, Havia encontrado um jeito de não ser vista pelas várias câmeras que a CIA instalara no perímetro, Todos aqueles anos com ele haviam lhe ensinado muitas coisas, Como, por exemplo, quando não estava sozinha.

Ela notou a presença de mais alguém por ali, Alguém alto, forte, Alguém a quem pudesse seduzir para obter explicações, Aproximou-se do homem discretamente e notou que este sussurrava no celular,;Teve vontade de ouvir e, para isso, aproximou-se ainda mais.

- Eu não confio mais nela, senhor, Parece que está mais ocupada preocupada em ser uma vadia do que em investigar os novos moradores. - Ela nada compreendeu da conversa do misterioso rapaz, mesmo assim preferiu continuar ouvindo,;Precisava de um elemento de chantagem para conseguir qualquer informação que ele pudesse ter. - Sim, se houverem equipamentos e estes não forem destruídos até o final da semana, eu mesmo o farei, Pode contar comigo, chefe, não pretendo estragar tudo novamente. - Com isso, o telefone desligara-se, Era sua hora de agir.










Olha a Autorinha mais apaixonada pelos seus leitores aquiii

Vocês estão gostando anjos?

Tenho que dizer que já passou da metade meus amores, falta pouco para The Westbridge Mission acabar T-T

Mas sosseguem, ainda tem muita coisa pra rolar!!!

ATÉ O PRÓXIMO, QUE POR ACASO VAI SER POSTADO AGORA MESMOO!

E ainda vai ter surpresa aaaaaaaaaaaaaa

Xoxo Bea! ♡

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