Capítulo 12 - SOLVING THE PROBLEM

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Não esqueçam de deixar a ☆ e de me seguir, xuxus!!


Por Jungkook

🕵

Gritaria, Sirenes, Choro, Dor de cabeça, Isso resume basicamente tudo o que aconteceu naquela manhã.

O dia que tinha tudo para ser bonito e ensolarado, começou se não com o pé esquerdo, com logo toda a metade errada do corpo, A minha cabeça parecia poder explodir a qualquer momento e as britadeiras que trabalhavam para consertar a parede de vidro fosco do quarto da minha nova casa não ajudavam em absolutamente nada.

As vozes alarmadas provenientes da multidão que cobria todo o quarteirão ansiosas por saber o que havia ocorrido, tampouco, Parece que alguém lá em cima estava afim mesmo de tumultuar as coisas aqui em baixo.

Qual é, meu filho, vai ver um vídeo pornô ou assistir um filme de terror se você está entediado, não precisa vir dar uma sacudida na minha vida!

Enfim, como se já não bastasse uma bala ter atravessado a parede de cabeceira do quarto e ter passado perigosamente perto da minha pessoa, ainda precisava ter todo o condomínio e quiçá da cidade focando nas duas últimas pessoas que podiam chamar qualquer atenção no mundo: Eu e Jimin .

Porque era exatamente isso que havia acontecido, Um assassinato na casa de trás da nossa, um tiro bem mirado para a direção do nosso dormitório e um monte de vidro estraçalhado em plenas 6 e meia da madrugada.

O pessoal desse condomínio não perde tempo mesmo, Nem pra esperar que eu dormisse um pouco mais e acordasse mais alerta pra não responder tanta cagada nas investigações policiais.

Jimin já havia chamado minha atenção no mínimo 3 vezes por ter falado o que não devia, E por falar em Jimin ... Soa muito virgem falar que eu estava ansioso para ver como as coisas estariam no decorrer do dia?

Fala sério, no dia anterior tivemos nosso primeiro momento não forçado e pela primeira vez não estávamos sem nos falar ou deixando claro o ódio mútuo, E algum marginalzinho resolvera acabar com qualquer expectativa ao matar a pobre senhora Shoppenhauer, Verdade seja dita, no mínimo aquela velha enxerida pegou um ladrãozinho qualquer bisbilhotando por aí e ele apenas se livrou dela.

É, eu gostaria de acreditar nisso.

Mas qual seria o sentido de ignorar o que estava óbvio? O assassino era, nada mais nada menos, que nosso tão ilustre espião, Pelo menos era o que eu suspeitava, Meu parceiro não havia se manifestado para que eu soubesse se ele concordava ou não comigo, muito sério, concentrado e profissional para tratar disso agora quando estávamos tão em evidência.

Mas era claro que a história contada para a polícia havia sido a primeira, Tudo devidamente anotado em um bloquinho intitulado "relato supositório das testemunhas", um pequeno monte de folhas onde o detetive aficionado por rosquinhas - típico de seriados americanos - anotava as suposições das pessoas ao seu redor, justificando que "às vezes, um leigo, por ter uma imaginação não regida pelos parâmetros de nós policiais, pode ter ideias que nós desconsideramos pela experiência, mas que por fim podem estar certas".

Sei, isso na minha terra se chama preguiça, Mas enfim, quanto mais tonto o oficial melhor, menos trabalho para a CIA apagar nossos rastros.

No entanto, mesmo sendo no mínimo dislexo, o policial não deixou passar algumas baboseiras que eu deixei passar durante o interrogatório, Eu estava com sono, atordoado e bastante descrente de que tudo aquilo estava mesmo acontecendo, e com isso não dei as respostas evasivas que tanto nos treinavam a dar.

The Westbridge Mission • Jjk ° Pjm •Onde histórias criam vida. Descubra agora