The Westbridge Mission • Jjk ° Pjm •

Capítulo 22- FLASHBACKS PARTE 2

Oi meus bebês, não se esqueçam de deixar a ☆ e seguir meu perfil, vai dar uma olhadinha na minha outra história tbm e dêem amor a ela!!!

Tá meio complicado de ler, porque os capítulos são sempre pelo ponto de vista do Jimin ou do JK, mas esses capítulos estão sendo em 3° pessoa, espero não não fique tão complicado pra vocês entenderem!!!

Jimin massageava pacientemente seu pescoço em busca de algum alívio para toda a tensão que o estava dominando.

Sabia que, se continuasse assim, logo teria sua gastrite nervosa de volta, Não teve um minuto sequer de sossego desde que reviveu as malditas lembranças, Seria esse o modo que sua consciência encontrou de abrir seus olhos? Não sabia responder, mas se fosse aquele o caso, havia funcionado.

Levantou-se da cadeira do escritório decidido de que um banho e cama seriam o mais prudente de se fazer naquele momento, Seu parceiro ainda não havia retornado, de modo que ele estava sozinho em casa, Mas não por muito tempo, Jimin tinha noção que a qualquer momento Jungkook estaria de volta e seu cérebro, embora estando a mil, ainda não havia resolvido qual seria a melhor maneira de tratá-lo.

Poderia ele fingir novamente que nada havia acontecido? Que aquele não era o homem mais cruel que já tivera o desprazer de conhecer? Ele duvidava.

Antigamente, pensar em Jeon e sentir raiva era o natural para ele, Agora, a coisa mudou drasticamente, Quanto mais se lembrava dos sorrisos de escárnio do ex-chefe do contrabando e de suas atitudes sempre completamente desprovidas de preocupação com a vida dos outros, mais seu estômago revirava.

Seu organismo repudiava qualquer sentimento ruim que tivesse relação a ele, Como isso aconteceu? Onde, no meio do percurso, sua integridade se perdeu? Ó, sim, era assim que ele pensava, Não podia ser normal para alguém do bem, como ele julgava ser, não odiar Jeon Jungkook.

Tomado seu banho extremamente demorado, uma vez incitado de tantas indagações sobre o mesmo assunto, Jimin engoliu a seco um comprimido para dor de cabeça e foi se deitar, Se dali a minutos teria que lidar com Jungkook, melhor que sua cabeça não estivesse explodindo para assim pensar claramente.

Com o rosto enterrado no travesseiro cheiroso – embebedado na essência maldita de seu infeliz marido – ele começou a avaliar seus sentimentos por Jungkook, preocupado se teria perpassado o físico, Chegou a várias conclusões, algumas das quais o assustaram.

A primeira era que, fosse como fosse, eles deveriam conversar, Colocar as cartas na mesa, como ele gostava de falar, Suposições e deduções acabariam por matá-lo e ninguém melhor do que Jun pra esclarecer tudo que o afligia.

A segunda, e mais cruel e passível de se acrescentar, é que... Ele não conseguiria se manter longe, O corpo dele, o toque, os lábios... Não havia pessoa no mundo que se negaria àquilo, por mais errado que fosse, Essa barreira ele não conseguiria reconstruir nem com muito esforço, Uma vez atracados sob aqueles mesmos lençóis onde pairava, era humanamente impossível não desejar a repetição por quantas vezes fosse possível se contar.

A terceira e última era que não importava o que ele sentia: Jungkook não prestava, nunca prestaria e seu coração permaneceria intocado e trancado em seu peito como sempre esteve.

Suspirando aliviadamente após ter, enfim, chegado a algum lugar com todo aquele emaranhado de pensamentos, Jimin não tinha sentido, até então, um peso afundando a cama imediatamente ao seu lado, Mãos grossas e ásperas percorreram a linha de sua coluna, chegando aos seus ombros novamente enrijecidos e pressionando calmamente, em uma massagem que teria tudo para ser relaxante, não fosse a onisciência do garoto com relação ao nome e sobrenome do dono daquelas mãos que tanto idolatrava.