Eu costumava pensar que o tempo cura tudo, mas em alguns momentos tenho a sensação de que as nossas feridas nunca se cicatrizam, pelo menos não por completo.
Os nossos medos antigos e inseguranças do passado às vezes simplesmente batem na sua porta, e como velhos amigos, lhe fazem uma visita pela madrugada.
Quanto ao buraco que tenho no meu peito, tento preenche-lo com as ocupações do dia a dia, mas quando o tédio vem de encontro a mim, ele se torna mais profundo do que nunca e nada além do vazio consegue preenche-lo.
É como uma tempestade, a chuva cai impiedosamente sobre sua cabeça, as ondas batem com violência em seu barco e lhe atiram de um lado para o outro, mas ninguém é de ferro ou pelo menos eu não sou, e chega o momento que meu barco se parte.
Você se sente perdido, sem barco, sem rumo e sem nenhuma terra a vista. E quando tudo parece perdido, com sorte uma boia vem a ti, uma boia com o nome de esperança, quando você se agarra a ela percebe que talvez haja como sobreviver afinal.
A vida é essa tempestade, e eu sou um náufrago, sem rumo e perdido no infinito do mar
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Para todas as almas incompreendidas
PoesíaEu nunca fui bom em me definir. Não sei se sou sensível ou só idiota, se sou impulsivo ou só imaturo, o que eu sei é que sou cheio de defeitos e desde sempre aprendi a conviver com eles. Talvez eu me veja com tantos defeitos pois tenho uma imagem d...