CAPÍTULO 18

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Pov. Hariany


Quando tiro a tampa da caixa Paulinha olha o que está guardado e começa a chorar.

H: Eu guardei tudo o que nossos fãs fizeram de nós duas, aqui estão todas as fotos, aqui estão as xícaras, os copos, travesseiros e livros que eles fizeram de nós duas, eu nunca conseguir me desfazer de nada e nunca deixo ninguém tocar nessa caixa.

Pego uma foto do nosso primeiro selinho no programa e mostro pra ela.

P: Aqui eu já sabia que você é mulher da minha vida, eu só não tinha certeza.

Hari pega a foto da última festa do programa e começa a chorar.

H: Sabe aquilo que eu ia te falar depois?

Nós duas chorávamos muito, aquele dia foi muito delicado para nós duas.

P: Sim, você nunca me disse o que realmente era.

H: Eu queria te dizer que não consigo viver sem você e que eu sempre fui completamente apaixonada por você, mas depois de toda aquela confusão eu reprimi todo esse sentimento, eu me escondi da realidade todo esse tempo.

P: Nós duas fugimos amor, posso ficar com essa foto?

H: Claro que pode.

Estamos emocionadas e não solto mais aquela foto.
Escutamos um barulho vindo de fora do quarto. Quando Hari levanta para ver o que estava acontecendo um homem com capuz preto entra armado.

Meliante 1: Eu quero as duas princesinhas quietinhas e olhando pro chão AGORA.

Olho para Hari que está bastante assustada e começa a chorar.

H: MÃEEEE.

Meliante 1: GAROTA eu mandei você ficar quieta, você quer sua mãe viva então fica quieta e me entrega logo seu celular.

Hari entrega seu celular e eu jogo o meu para debaixo de sua cama.

Meliante 2: Cadê o dinheiro loirinha? Onde vocês guardam o dinheiro?

P: Eu não moro aqui.

Me aproximo de Hari e a seguro em meus braços, ela chora e está muito nervosa.
Até que um terceiro meliante entra com sua mãe.

Meliante 3: Levanta a cabeça da morena ai.

Um dos bandidos tira a Hari dos meus braços e levanta sua cabeça, consigo olhar através dos fios do meu cabelo, enquanto o terceiro bandido está apontando uma arma para tia Cris que estava bastante nervosa.

Meliante 3: Agora fala cadê o dinheiro e as jóias?

H: Solta ela por favor, eu não tenho dinheiro aqui, as jóias estão naquela mala atrás das roupas, vocês podem levar tudo, só larguem ela por favor.

O bandido larga a tia Cris e o outro o segue.
Agora só está eu, tia Cris e um deles no quarto de Hari.
Escuto o barulho do portão abrindo e o motor do carro sendo ligado, entro em desespero.

P: Pra onde levaram ela?

Meliante: Fica na tua loirinha, não é da tua conta não.

Começo a chorar e tia Cris me abraça tentando passar um conforto que nem ela mesmo tinha.
Pra onde será que levaram a minha Hari, logo agora que estávamos tão felizes, eu não sei viver sem aquela mulher, nós ainda temos muita coisa pra viver juntas, queremos ter filhos, cachorros e uma família bem grande. Eu só quero minha Hari de volta.
O celular do bandido que está conosco toca e ele se distrai lembro do celular que joguei debaixo da cama de Hari e rapidamente disco para Max que horas antes estava lá conosco. Percebo que ele atende e o bandido acaba escutando o barulho do celular.

Meliante: VOCÊ TA LOUCA GAROTA. QUER MORRER?

Ele pega meu celular e joga na parede. Ele chuta meu estômago e me ameaça.

Meliante: Na próxima gracinha você morre, ta me entendendo?

Só balanço a cabeça dizendo que sim, aquele chute doeu muito, mas nada dói mais que estar longe da Hari sabendo que ela corre perigo. Continuo chorando muito deitada no colo da tia Cris que passa a mão em minha barriga, mesmo não sabendo que o que mais me doía naquele momento era o coração.
Pego a foto que Hari me deu e agarro abraçando com toda minha força.

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