CAPÍTULO 20

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Pov. Paula


O médico sai e agora está só eu e Mônica.

M: Iai maninha? Cê quer me contar o que aconteceu?

P: E você ainda não sabe?

M: Sei só o que a tia Cris contou, quero saber de você agora, segundo o delegado que está cuidando do caso, os três bandidos não tinham passagem antes pela polícia e nenhum abriu a boca para contar como eles entraram na casa, até porque não tinha sinal de arrombamento e alguém facilitou a entrada deles lá.

P: Você tá me dizendo que eles foram mandados lá?

M: É o que suspeita o delegado.

P: Mas eles pareciam só querer dinheiro e jóias.

M: Conta para mim tudo o que você sabe, eu vou gravar e mandar como um pré depoimento para o delegado,  assim as investigações vão avançar mais rápido.

P: Tudo bem, mas precisa ser agora?

M: Se você estiver se sentindo bem é melhor que seja agora.

Conto tudo para Mônica e ela aproveita para gravar o vídeo.

Durante a noite não consigo pregar o olho, estou muito ansiosa para ver minha Hari, sei que eu vou acorda-la, afinal ela ama o jeito que eu a acordo, ela mesma sempre diz isso.
Amanhece e vejo Mônica acordar.

M: Bom dia Paulinha, cê já acordou?

P: Eu nem dormi, quero ir acordar a Hari.

M: Paulinha você não pode criar tanta expectativa, a Hari está de coma e não vivemos em contos de fadas.

P: Deixa de ser besta fii, claro que eu vou acordar a Hari.

Escutamos batidas na porta e o doutor André entra.

André: Bom dia Paulinha, dormiu bem esta noite?

P: Não conseguir dormir doutor, estou ansiosa para o senhor cumprir sua parte do nosso combinado.

O doutor olha o local da cirurgia.

André: Bom, você está de alta, vocês já podem ir se arrumando que vou pedir uma cadeira de rodas e em 30 minutos eu estou aqui pra cumprir minha parte do combinado e levar você para ver Hariany.

Não consigo conter minha felicidade ao saber que finalmente vou ver a mulher da minha vida.

Eu e Mônica nos arrumamos rapidamente e já estamos esperando o doutor.
Após alguns minutos ele chega e vou de cadeira de rodas olhar o amor da minha vida.
Chegamos na porta de um quarto de UTI e ele para a cadeira.

André: Paulinha antes de entrar eu quero que você me prometa que não vai fazer muito esforço, você está em um pós cirúrgico e tem que se cuidar.

P: Eu prometo doutor, agora posso entrar?

André: Pode sim.

Quando entro olho Hari com um monte de aparelhos em seu corpo, olho para seu rosto que está com uma máscara de oxigênio e chego mais perto dela.
Toco em seu rosto que continua lindo mesmo com alguns arranhões faço um carinho, logo em seguida começo a enche-lo de beijos e o aparelho que media os seus batimentos cardíacos dispara.
Rapidamente o doutor entra com uma equipe de enfermeiras, duas delas me seguram, pois eu já estava desesperada, chorando e balançando Hari para acorda-la.

M: O que aconteceu Paulinha?

P: A Hari não acordou e eu acho que ela ta passando mal.

M: Calma Paulinha, vamos ficar aqui
Monica senta em umas cadeiras ali perto do quarto e coloca minha cadeira ao seu lado, eu ainda estou chorando, eu pensava que ia fazer bem para ela mas eu fiz ela passar mal, eu só queria que ela acordasse estava tudo tão bem entre nós, nossa família nos aceitando, eu já estava pensando em mudar para São Paulo e de repente tudo isso acontece. Realmente temos que aproveitar os momentos com quem amamos, temos que nos permitir ao amor, da abraços e carinhos demorados, afinal não sabemos o que estar por vim com o amanhã.

Escuto alguns passos se aproximando e quando vejo era Max e tia Cris.

Cris: Paulinha como você ta? Soube hoje que você acordou.

P: Eu estou destruída, a minha vida ta desacordada naquela cama.

Logo vejo o doutor André se aproximar.

André: Que bom que vocês dois já estão aqui, tenho duas notícias para vocês.



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Último de hoje.
Bjos😘

Ligação Perfeita- Pauriany Onde histórias criam vida. Descubra agora